Refúgio

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Tay voltaria à sua rotina e Macau decidiu aproveitar um pouco mais o tempo com seu namorado.
-Sim, um chalé na praia. Não é a ostentação a qual você está acostumado, mas é encantador.
- Será perfeito.

Chegando à praia, perceberam o quão bela era. Um pouco deserta, mas linda.
Nadaram, descansaram e agora estavam na varanda, de frente para a praia, sob a luz do céu.

-Como você descobriu esse lugar? Já esteve aqui antes? - Tay perguntou.
-Ciúmes? Não, na verdade foi meu irmão Vegas que mencionou.
- Pensei que ele me detestasse.
-Ele é um pouco complicado, mas se ele te detestasse, você saberia.
-Hum, entendi. Ele e Pete são como o dia e a noite.

Macau olhou para Tay, surpreso com a descrição precisa do irmão e do cunhado.

- Eles são. E o Venice é o nosso arco-íris que surgiu após uma longa tempestade.

Disse isso e terminou beijando o amado, um beijo cheio de segundas intenções.

Ele gostava disso. E muito. Os dois estavam apenas de sunga e rapidamente se despiram completamente.
Macau desceu sua boca pelas costas de Tay, deixando um rastro de beijos quentes que faziam Tay estremecer de prazer. A posição era perfeita. Um pouco complicada, já que Tay era mais alto que Macau, mas era prazerosa. As mãos de Macau deslizavam pelas costas de Tay, cada toque enviando ondas de prazer por todo o seu corpo. O beijo era quente, apaixonado, cada movimento dos lábios de Macau fazendo Tay ansiar por mais. O toque na entrada de Tay era suave e estimulante, um dedo deslizando para dentro e para fora, preparando-o para o que estava por vir.

Os dois ficaram ali, relaxados. O local era reservado, então eles não precisavam se preocupar.

No banho, para remover a areia, o clima ainda era sensual.
Tay beijou o namorado com paixão.
Enquanto segurava os dois membros na mão, quase sem conseguir, e enquanto beijava o namorado, os dois eram estimulados pelo atrito da masturbação. Demorou um pouco, mas os dois chegaram ao clímax novamente.
Já vestidos, os dois comeram e ficaram sentados na varanda.

Ele não se cansava de olhar para o namorado sem maquiagem. Ele era lindo ao natural. Cabelo bagunçado. Rosto de satisfação.
-Quando voltarmos, não esqueça que é só com você que me sinto tão realizado depois de gozar. Não é só uma questão de sexo. É você, entende?

Tay sentiu vontade de chorar. Ele entendia porque ele se sentia da mesma maneira.

-E eu por ser você. Só você, depois de você os outros seriam apenas os outros.
-Vou garantir que não haja outros, certo?
Assim, adormeceram, imaginando que estariam protegidos do mundo lá fora.

*

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