𝐁𝐑𝐀𝐒𝐈𝐋 - 𝘱𝘦𝘲𝘶𝘦𝘯𝘢𝘴 𝘤𝘢𝘳𝘵𝘢𝘴

𝗋𝗂𝖼𝗁𝖺𝗋𝗅𝗂𝗌𝗈𝗇

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🇧🇷

[𝑵𝒐 𝒎𝒖𝒔𝒊𝒄]

𝐀 𝐋𝐎𝐔𝐂𝐔𝐑𝐀 que é ter que rever seu ex depois de quatro longos anos fora, não está escrita. Principalmente quando se tem uma filha de um jogador que está no seu auge pela seleção brasileira. Richarlison sabe e não sabe sobre a existência de Fernanda. A alguns anos atrás tivemos uma briga e não tive a oportunidade de concretizar as suspeitas dele de que eu estava grávida. Então não tenho certeza de que ele sabe.

Fui convidada pela Fifa para assistir pessoalmente o primeiro jogo do Brasil na Copa do mundo. A realidade é de que eu estava bem nervosa, pois Richarlison iria jogar como titular, seria a primeira vez que Fernanda veria o pai jogar.

O jogo se inicia e Fernanda não parava quieta perguntado quem era cada jogador. Em um certo momento ela aponta para Richarlison, e eu não sabia o que responder. "É seu pai", " Ah minha filha, é o Richarlison". Realmente não sabia, então respondi que não o conhecia.

No segundo tempo, Richarlison marca um gol, obviamente comemorei, e aparecemos no telão do jogo. O jogador viu e ficou sem reação, parecia que tinha visto o fantasma. No caso o fantasma era eu.

O jogo continua, mas com aquela sensação de que algo aconteceria. A única coisa que aconteceu foi outro gol do Richarlison, dessa vez ele comemora vindo para a torcida. Logo do meu lado. Nos olhamos, mas eu desviei totalmente e olhei para minha filha que parecia feliz pelo rumo do jogo.

Por fim a partida acabou e Fernanda estava com fome, então a levei para comer na lanchonete do estádio.

Com pouco tempo que estávamos ali, um cara se aproxima falando que alguém precisava conversar comigo, e eu sabia exatamente quem era. Mas eu não podia deixar Nanda sozinha, então pedi para uma amiga ficar com ela por alguns estantes.

Fui levada para o vestiário do Brasil, e lá estava ele. Sem camisa, e com uma bermuda da seleção.

- 𝗢 𝗾𝘂𝗲 𝘃𝗼𝗰𝗲̂ 𝗾𝘂𝗲𝗿? - Pergunto quando entro na sala.

- 𝗖𝗮𝗹𝗺𝗮, 𝗾𝘂𝗲𝗿𝗼 𝗰𝗼𝗻𝘃𝗲𝗿𝘀𝗮𝗿.

- 𝗘𝘂 𝘁𝗼̂ 𝗰𝗮𝗹𝗺𝗮, 𝗲 𝗻𝗮̃𝗼 𝘁𝗲𝗺𝗼𝘀 𝗻𝗮𝗱𝗮 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗰𝗼𝗻𝘃𝗲𝗿𝘀𝗮𝗿.

- 𝗢́𝗯𝘃𝗶𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝘁𝗲𝗺𝗼𝘀. 𝗩𝗼𝗰𝗲̂ 𝘀𝗼𝗺𝗲 𝗲 𝗱𝗲𝗽𝗼𝗶𝘀 𝗮𝗽𝗮𝗿𝗲𝗰𝗲 𝗰𝗼𝗺 𝘂𝗺𝗮 𝗺𝗲𝗻𝗶𝗻𝗮 𝗱𝗲 𝗾𝘂𝗮𝘁𝗿𝗼 𝗮𝗻𝗼𝘀.