poze 1/2

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-maju pov-
🇧🇷

hoje era o tão sonhado dia para muitas mulheres, o dia do meu casamento. eu deveria,  estar feliz, mas algo me puxava para fora de todo aquela comemoração enfeitada com laços e tecidos bracos.

não me leve a mal, eu amo meu noivo, o paulo, mas de um tempo para cá venho me perdendo no olhar de outro rapaz.

eu conheci paulo no meu trabalho, eu era dançarina de uma banda no nordeste, e paulo acompanhava seu pai que era produtor de música. no início, o nosso namoro era leve e adorável, mas com o passar do tempo paulo se tornou cada vez mais repugnante.

nos mudamos para o rio na esperança de sair da rotina e reacender o nosso namoro, pois, agora estávamos noivos. no início até que deu certo, nos tornamos mais companheiros, porém, paulo demonstravam atitudes controversas, e as vezes agia como se estivesse aprontando algo.

em uma dessas situações, estávamos no parque de diversões com minha amiga, alguém ligou para ele e ele saiu todo desconfiado, segundo ele, um amigo havia chegado do exterior e precisava de uma carona.

"amor, não precisa ir comigo, ele provavelmente está cheio de bagagem, e deve está com alguém também. fique com sua amiga."

ele faltou antes de sair do local.

nesse tempo que ficamos distantes, comecei a frequentar uma casa que tinha como objetivo ajudar crianças carentes, e lá conheci o marlon.

ele era um dos principais contribuidores para a ação beneficente, e nos damos bem logo de primeira. marlon sabia bem que eu era comprometida, mas não perdia tempo em me paquerar.

aconteceu que nós nos beijamos em uma situação, o que abalou nossa amizade, então decidi focar apenas no meu casamento e me afastei por completo do cantor.

agora, eu estou aqui, no camarim fazendo os últimos retoques para poder entrar na igreja e subir no altar para finalmente me casar com paulo.

porém, algo inesperado aconteceu.

meu salto descolou se por completo, minha cachorrinha não parava de morder meu vestido, e ainda por cima meu pai estava atrasado.

- amiga, isso é um sinal para eu não me casar, eu tenho certeza! - falei para Helena que me ajudava.

- para de besteira, maria! você vai se casar com o homem dos sonhos, o que pode dar errado?

- talvez maria julia estar apaixonada por aquele cantorzinho favelado. - minha mãe disse, ela sabia perfeitamente da minha situação com o poze.

- mãe, pode parar? chega, eu não aguento mais essa história. gente, e agora? esse salto quebrado.

- amiga, faz assim, vai com o meu e eu uso aquela minha bota. - helena falou.

- é o jeito né. - alguém começou a buzinar descontroladamente, era meu pai. bêbado.

- pai? você está bêbado? meu deus!

- entra, filha, que eu vou te levar ao altar. - já estava tudo dando errado, não tinha como piorar.

ao entrar na igreja, meu pai mal me conduziu ao altar, pois não conseguia nem se manter em pé direito.

- finalmente essa garota chegou! - minha sogra falou, parecia impaciente, era nítido que ela não gostava de mim.

-

desculpa pelo atraso, padre.

- eu já ia cancelar a celebração, mas vamos lá. em nome do pai, filho e do espírito santo... - e a cerimônia iniciou-se.

- bom, e para finalizar, se existe alguém contra essa união, fale agora ou cale-se para sempre!

- paulo, você não pode fazer isso comigo! - uma moça toda descabelada e com as vestes rasgadas entra na igreja deixando todos os convidados sem reação.

- quem é ela? - eu pergunto para meu noivo.

- é uma doida, saia daqui, bruna!

- não! não saio! meu deus, paulo. você me prometeu que iríamos nos casar, que iríamos sermos felizes, principalmente depois desse filho. - a moça fala e todos soltam um "oh" surpresos.

- você está louca, louca! eu mal te conheço, como você pode está grávida de mim?

- mal me conhece? maria, na noite em que vocês chegaram aqui no rio, naquele dia do parque de diversões, ele não estava com nenhum amigo. - paulo tenha impedir que a moça continue falando - me solta! ele estava comigo, comigo!!

- eu não acredito nisso, paulo. eu dediquei minha vida a você, me propus a subir nesse altar, colocar esse vestido para você me fazer de idiota, paulo! eu não acredito. - saio correndo da igreja, era muita humilhação para uma pessoa só.

-

oioi, gatinhas e gatões! quanto tempo haha
tô voltando, querem partes dois? e quem aí notou a referência?

𝐁𝐑𝐀𝐒𝐈𝐋 - 𝘱𝘦𝘲𝘶𝘦𝘯𝘢𝘴 𝘤𝘢𝘳𝘵𝘢𝘴Onde histórias criam vida. Descubra agora