𝘽𝙊𝙍𝙉 𝙏𝙊 𝘿𝙄𝙀 | Depois da morte de sua família, uma garota se vê completamente sozinha e sem chão, só não imaginava que os garotos da banda que criará na infância, a levariam pro auge da fama onde todos faziam de tudo para estar nos holofotes...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Havíamos finalmente chegado em Leipzig depois de longas horas de viagem do México até a Alemanha. Depois de quase 2 meses fora por conta da turnê, eu estava finalmente em casa. Eu estava com saudades do meu quarto, dos meus padrinhos, do nosso motorista, da minha boate favorita, de tudo.
Sento em minha cama e olho para a janela. Gustav estava numa exposição de arte junto a Zoa, e Georg estava com a peguete dele, e logo Bill iria sair com Kyle, eu e Kaulitz mais novo estávamos fazendo de tudo para manter isso em segredo, sempre que Bill iria sair com Kyle ou ele falava que iria fazer a unha, ou o cabelo, ou escolher roupa, ou quando umas dessas desculpas não colavam eu tinha que ir junto, eles eram muito fofos junto, e Bill realmente parecia alegre e confortável com Kyle, eu estava tão feliz por Bill.
-- Ari! Preciso que distraía Tom por algumas horinhas. -- Falando no diabo, aí está ele. Billy fala agachando em minha frente com olhos pidoes.
Eu aceitaria de primeira a oferta de Bill. Tom e eu éramos tão parecidos mas tão diferentes, que me fazia apreciar a companhia do garoto, ele é como a desgraça de um vício. Eu odeio tanto não conseguir odiar isso, por isso estou tentando me manter afastada, não podia alimentar mais meu vício. Eu precisava fazer isso parar a qualquer custo.
-- Não, denovo não, acabamos de voltar de uma turnê, preciso de férias de vocês, no plural. -- Falo indo ao meu closet, Bill me persegue feito uma criancinha.
-- Por favor!! Eu faço o que quiser, vou te recompensar, prometo. -- Ele implorava de joelhos no chão com as mãos juntas como se fosse "rezar".
-- Tá legal, agora vá antes que eu mude de ideia. -- Falo finalmente cedendo.
-- VOCÊ É A MELHOR, ARIANNA! -- Bill grita me dando um beijo na bochecha.
-- Pode apostar que sou. -- Falo deixando escapar um sorrisinho. O garoto sai de meu quarto.
Vou em direção ao quarto de Tom que aparentemente não estava trancada, hesito em bater assim que penso que ele pode estar nu, ou pior, com uma garota. Assim que viro de costas desistindo, ouço o barulho da porta se abrindo.
-- Parece que pensamos na mesma coisa, Anna. -- Tom diz com um sorriso ladino, ele estava somente de bermuda e sem camisa, ele estava bonito e atraente? Ele sempre foi assim mas com aqueles olhos me encarando eu me sentia quente e nervosa.
-- Uma foto dura mais sabia? -- Tom fala segurando o riso.
-- E sabe quanto tempo dura a dor de um soco nas bolas, Kaulitz? Pare de ser exibido. -- Respondo irônica, eu espero não estar transmitindo a vergonha que sinto, queria cavar um buraco e ir parar na China.
