20:30 | 2005 | Leipzig Alemanha.
❝ Havia sirenes na batida do seu coração, deveria saber que eu seria a primeira a sair. "
Os ultimos mêses tem se passado rápido, eu pisquei e boom, já estamos em dezembro. Eu e Tom passamos esses últimos mêses se evitando, quer dizer, eu passei os últimos mêses o evitando, ele estava namorando, não quero atrapalhar o namoro deles, era um namoro falso? Era, mas mesmo assim era um namoro, não que eu me importe, não me importo, eles parecem felizes "juntos". O Kaulitz mais velho tentou conversar comigo nos dias seguintes mas eu o ignorei e disse para ele me esquecer, e esquecer oque aconteceu, aliás, eu não era nada para ele, ele também não era nada para mim, nós nunca dariamos certo. Eu o odiava, isso era óbvio, só havíamos dado uma trégua por causa da aposta, para a nossa convivência se tornar melhor, já que iríamos passar um bom tempo juntos, agora vejo que aquilo foi um erro.
Parece que voltamos para a estaca zero, voltamos a sentir ódio um pelo outro, na real o ódio nunca passou, só diminiu, e eu nem sei oque sentir em relação a isso.
-- Terra chamando Arianna.-- Bill estrala os dedos me tirando do meu transe. Eu, Bill e Kyle estávamos fazendo compras para natal, eu certamente vim apenas por consideração, sei o quanto os meninos adoravam o natal, e também sei o quanto eu detestava aquela data.
Meus pais sempre faziam questão de tirar uma foto em "família" para emoldurar e espalhar pela casa, mas depois que a foto era tirada tudo voltava a ser como era antes, cada um em seu canto para não se irrritarem um com o outro, eu e Antony fazíamos o mesmo, aprendemos a ser sozinhos mesmo juntos, não sei se isso é bom ou ruim. A única memória que tenho do meu último natal com minha família é meu pai jogando um vaso na cabeça da minha mãe por descordar dele, meu irmão que havia acabado de sair da reabilitação se enfiando no meio, e uma Arianna inútil e que não conseguia parar de chorar de baixo da mesa.
-- Desculpe não estava prestando atenção, Oque disse? -- Pergunto.
-- Gostou dessa? -- Bill me mostra uma calça horrorosa.
-- Não, que horror. -- Falo com uma careta. -- Kyle, gostou disso? -- Pergunto ao loiro.
-- Se eu falar que sim nós vamos embora logo? -- Ele diz irônico recebendo um olhar irritado de Bill.
-- Diga que sim logo. -- Sussurro entre dentes para Kyle que me olhava segurando o riso.
-- Ela é bonita. -- Kyle diz num sorriso amarelo.
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𝗕𝗼𝗿𝗻 𝗧𝗼 𝗗𝗶𝗲 | Tom Kaulitz
أدب الهواة𝘽𝙊𝙍𝙉 𝙏𝙊 𝘿𝙄𝙀 | Depois da morte de sua família, uma garota se vê completamente sozinha e sem chão, só não imaginava que os garotos da banda que criará na infância, a levariam pro auge da fama onde todos faziam de tudo para estar nos holofotes...