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18:30 | 2005 | Leipzig Alemanha.

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Eu e Tom caminhávamos pela floresta fazia uns 15 minutos e meu pé já doia, agora andava pelas folhas secas somente de meia, a gente passou numa loja de conveniência para comprarmos algumas coisas, seguimos na estrada por meia hora até chegarmos nesse bosque, Tom disse que devemos atravessar esse bosque para então chegar para o lugar misterioso, achei que iríamos ao shopping ou ao cinema, mas vindo de Tom já devia ter imaginado que era um lugar um tanto quanto inusitado.

-- Ainda estou levando em consideração a parte que você disse que iria me sequestrar, está parecendo um filme de terror. -- Continuo andando olhando ao meu redor.

Solto un grito estridente ao sentir algo subindo em minhas pernas, quando olho para trás vejo o Kaulitz mais velho rindo com uma folha na mão.

-- Você se assusta muito fácil. -- Ele fala dando uma risada nasalada.

-- Me assustei com essa sua cara feia, isso sim. -- Falo dando de ombros para o mesmo.

-- Obrigada, eu também te acho bonitinha. -- Ele fala sarcástico.

-- Estamos chegando! Não vai olhar, vai ser uma surpresa. -- Ele fala colocando suas mãos em meus olhos. Tento espiar pela brechinha de seus dedos falhando miseravelmente.

-- Não seja incherida! Vai estragar o clima. -- Tom me repreende me fazendo revirar os olhos em resposta.

Tom me guiava, me dizendo por onde andar, ficamos nessa por uns 4 minutos até que paramos.

-- Está preparada? -- Tom pergunta baixinho em meu ouvido me fazendo incosequentemente arrepiar, concordo com a cabeça torcendo para que ele não tenha notado.

Então sinto a luz invadir meus olhos, pisco algumas vezes para me acostumar com a claridade.

O lugar era majestoso, estávamos em um precipício de pedras, dando visão para o mar em baixo de nós, o tempo estava nublado e frio, mas não deixava de ser espetacular. Havia um farol ao longe, as colinas verde musgo se juntavam, a brisa molhada tocava meu rosto como um beijo, eu suspiro sentindo o cheiro de sal e grama molhada.

Tom pirragueia atrás de mim me fazendo o encarar, ele aperta os lábios me encarando com um olhar de dúvida.

-- Porra, sem dúvida isso é antológico. -- Falo ainda o encarando, vejo um sorriso crescer em seu rosto enquanto ele balança a cabeça.

-- Falando assim, me da vontade de aprender palavras difíceis. -- Ele fala se sentando na beira do penhasco.

Me sento ao seu lado balançando meus pés.

𝗕𝗼𝗿𝗻 𝗧𝗼 𝗗𝗶𝗲 | Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora