Sensações

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Mais um capítulo desses dois para vocês.

Espero que gostem. Boa leitura!

Com a cabeça repousa sobre o travesseiro macio, Sayuuri abriu os olhos ainda sonolenta, meio desnorteada pelo sono e febre buscava se localizar em seu próprio quarto. O braço estava jogado sobre algo ao seu lado, e precisou piscar forte para ter certeza do que via era real. Kuroo estava ali, dormindo serenamente , naquele estado nem parecia o mesmo cara energético capitão do time de vôlei.

A feição do rapaz emanava calma, demonstrava estar imerso em um mundo de paz do qual ela não queria tirá-lo, na verdade, queria poder admirá-lo para sempre. Os lábios finos e macios de Tetsurou atraiam seu olhar como um imã, convidando-a tocá-los novamente, entretanto não queria despertá-lo. Os olhos fechados escondiam a intensa do amarelo de seus orbes, mas mesmo assim ainda tinham certo chame, os cílios longos e pretos constratavam com a pele branca dando certa sutileza ao rosto longo e fino do rapaz. Sayu não consegui conter o impulso de se aproximar, os dedos deslizaram de forma automática na pele macia das bochechas dele, fazendo-a perder a noção do tempo naquela carícia.

A aquela altura do campeonato a garota nem tentava mais esconder ou negar para a si mesma, estava completamente apaixonada pelo capitão do time vôlei da Nekoma. Se odiava por ter o que considerava "dedo pobre" para relacionamentos, todavia uma chama de esperança em seu interior, acreditava que Kuroo era diferente. é, ela sabia que ele era. Permaneceu admirando a beleza do rapaz por mais alguns minutos, sem pressa ou qualquer preocupação. O alarme do celular a recordou do horário do remédio, não poderia deixar de tomá-lo ou a febre voltaria, se mexeu na cama ficando de costas para Tetsuro, e ao olhar para o móvel notou que precisaria buscar água na cozinha. Bastou ameaçar sair daquela posição para que os braços firmes de Kuroo a envolveu-se de forma possesiva, puxando-a de volta para ele.

— Só mais 5 minutinhos – pediu com a voz sonolenta.

— Tudo bem – Não faria mão esperar mais um pouquinha. Sayuu o abraçou de volta afundando mais o rosto no peito masculino. A sensação de estar ali era reconfortante, sentia como se nenhum mal no mundo pudesse alcançá-la.

— Acho que dormimos e perdemos o final do filme – Kuroo declarou um pouco mais desperto.

— Eu já vi ele algumas vezes. – O sorriso estava presente nos lábios do rapaz.

— Como você está? A febre passou? – Ele levou a mão até a testa dela para se certificar, e ao que parecia a temperatura corporal da garota estava normal.

— Acho que sim. Preciso de um banho, eu suei demais por causa desse remédio.

A porquinha vai tomar banho... posso te ajudar com isso – ofereceu de maneira provocante.

— Não seja um tarado que tenta tirar vantagem de uma dama indefesa, Tetsurou. — Empurrou o ombro dele se afastando minimamente.

— Não vejo nenhuma dama indefesa aqui. — Kuroo levou o rosto até o pescoço dela, deslizando a ponta do nariz por toda a extensão do pescoço feminino, inebriando-se com o cheiro natural dela, deixando um beijo delicado próximo ao ouvido. Sayuu não parecia estar mais com febre. — Agora que está melhor, posso ir pra casa.

Ela quis segurá-lo pelo braço e pedir que ficasse ali por toda a noite, mas sabia que isso seria impossível. Sua mãe logo estaria de volta e Kuroo certamente tinha suas obrigações em casa com a própria família. Entretanto isto não impedia de sentir seu coração se apertar e se entristecer ao vê-lo sair da cama e se preparar para ir embora.

Tudo que eu odeio em você - Kuroo Tetsurou x OC!Onde histórias criam vida. Descubra agora