pós a separação dos pais, Sayuri Murakami se muda para Tóquio, no seu último ano do Ensino Médio passa a frequentar o Colégio Metropolitano Nekoma, se vendo obrigada a conviver com Tetsurou Kuroo, um rapaz quer é a personificação do que ela mais ode...
Vim com um dos caps mais engraçados dessa fic, meu xodózinho. Espero que curtam!
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POV's Sayuri
O sinal avisando o fim da aula havia tocado, já era sexta-feira, ou seja, a limpeza da sala ficava sobre a responsabilidade dos representantes. Olhei para Kuroo que guardava o material em sua mochila, quando notou ser observado, me encarou de volta sorrindo.
— Pode ir na frente, deixa que eu arrumo as coisas aqui, não quero que se atrase para o treino — disse, mas não obtive resposta.
Voltei a atenção para o quadro ao apagar o texto deixado pelo professor, era melhor que ele não se atrasasse para o treino, os jogos oficiais estavam se aproximando e cada minuto em quadro era importante.
— Senti falta do seu beijo ontem. — A voz dele saiu como um sussurro próximo a minha nuca.
Todos os pelos do meu corpo se arrepiaram e tive de respirar fundo para manter a mente funcionando, Kuroo conseguia tirar toda minha capacidade de raciocinar.
— Me encontre hoje, depois do treino no depósito. — Deixou um beijo quente no meu pescoço, antes de se afastar.
Eu havia escolhido aquele dia para fazer um coque, e pelo visto minha mudança de penteado não passou despercebido pelo capitão. Precisei de alguns segundos para retomar minha respiração, e quando o fiz, notei que por sorte, a sala já estava vazia. Eu não tinha forças para lidar com Kuroo e suas impulsividades.
Nós dois estávamos em um tipo bizarro de relacionamento, éramos amigos e colegas de clube, porém nos beijávamos sempre que tínhamos uma oportunidade. Eu não queria dar um nome ou rotular, porém a cada dia que passava, ficava mais difícil controlar meus sentimentos.
Quando enfim cheguei à quadra, notei que começariam o treino com malhação, então, segui para cumprir minhas tarefas de gerente: preparar as garrafinhas dos jogadores e pegar as toalhas.
Kenma não estava com sua melhor cara, dava para ver ele detestava os treinos de aptidão física, era o mais desanimado. Me aproximei sorrindo ao lhe entregar uma garrafinha de água.
— Pense pelo lado positivo — sussurrei em seu ouvido. — Pelo menos não está fazendo levantamentos para Lev.
Meu amigo fez uma careta encarando o meio russo que não notava o olhar assassino do companheiro de time. Não consegui evitar de sorrir. Deixei Kenma ao me aproximar de Kuroo e Yaku que pareciam disputar algum tipo de levantamento de pesos, o que era ridículo e desnecessário. O líbero terminou sua série e se sentou no banco de couro, e ao fazê-lo, notei um vinco se formar em sua testa ao passo que segurou o pulso direito com a mão livre.
— O que houve Yaku-kun? — perguntei ao notar seu desconforto.
— Meu pulso, estou sentindo um desconforto, uma pressão em um ponto específico — explicou.
