Capítulo XVIII

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Kara Zor-El |Point of view

Acordei com a porta da Lena quase sendo derrubada, procurei pelas minhas armas e a morena me acalmou.

- É a Sam. – ela disse séria.

A morena desceu as escadas correndo e eu fiquei deitada, mas dava pra ouvir a louca gritando.

Fui até o banheiro e escovei os dentes, desci as escadas e a doida parou de gritar quando me viu.

- Posso fazer o café enquanto você conversa ou posso ir buscar nosso café na lanchonete. – eu falei com calma.

- O que essa assassina está fazendo aqui? – Sam perguntou raivosa.

- Assassina? – perguntei com um sorriso e me apoiei na bancada da cozinha.

- Samantha, você está passando do limite. – Lena falou séria.

- Você não pode defender ela, não depois do que ela fez hoje. – a mulher falou exasperada.

- Eu não me importo, Sam! – a morena falou pra minha surpresa.

- E o que você acha que eu fiz? – questionei sorrindo.

- Você amarrou os membros da gangue que estávamos investigando em estacas. – ela falou séria e jogou algumas fotos para Lena. – Os abutres fizeram um banquete nos corpos.

Eu vi as fotos e o Bruce tem um lado tenebroso, eu sorri e ela veio feito louca pra cima de mim, mas a Lena a impediu.

- Morreu algum inocente, Samantha? – Lena perguntou séria.

- Você só pode está brincando, Lena! – ela falou descontrolada.

- Eu passei a noite aqui. – falei com ela. – E você pode me acusar se quiser, pois não vai dar em nada.

- A Lei está acima de todos. – ela retrucou e eu arregacei as mangas do meu pijama.

- Não disso. – falei sorrindo e ela arregalou os olhos. – Não vá por esse caminho Samantha Arias, minha patrona não é tão paciente quanto eu sou.

Ela recuou e eu fiquei séria.

- Você sabe o que isso significa Lena. – ela falou com a amiga.

- Sei e não me importo. – Lena falou séria. – Você não pode ver o quanto estou feliz? O quanto estou leve?

A morena ficou inquieta e eu esperei pra ver o que ela ia fazer.

- Esqueça que eu existo Lena Luthor. – Samantha disse com raiva. – E você, fique longe da minha noiva.

Assenti e ela saiu do mesmo jeito que entrou, transtornada.

- Sinto muito por isso. – Lena me disse séria.

- A culpa foi minha. – respondi séria e ela me olhou. – Eles são do Cartel da fronteira.

- Então foi uma obra sua? – ela perguntou séria.

- Sim e não. – falei séria. – A ordem foi minha.

- Morreu algum inocente? – ela questionou.

- Não, só membros desgarrados do Cartel. – respondi sincera. – Eles não tem ordens para está aqui e membros de Carteis são como pragas, entram numa cidade e a destroem.

Ela assentiu e eu esperei ela me mandar embora.

- Vamos tomar café, preciso de um forte pra esquecer o que vi. – ela falou abalada.

- Me perdoe por isso. – falei séria.

- Acredito que seria necessário. – ela disse com calma.

- Sim, precisava mandar a mensagem certa. – eu falei séria.

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