Capítulo XI

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Lena Luthor |Point of view

Depois que fiquei melhor e volte ao trabalho fui demitida, eu vendi minha casa e fui embora pra minha cidade natal, Metrópolis.

Sam disse que eu não precisava, mas não conseguiria pensar direito no mesmo lugar que a Kara, por falar nela, nem uma noticia.

Mas isso é culpa minha, eu sumi.

Eu sinto falta dela como do ar pra respirar e ainda tenho medo da vida que ela leva, eu vi as fotos e ela estava sozinha e sem recursos.

Recebi um bom dinheiro da ATL e tinha até uma herança do Lex, o que me surpreendeu, era um bom dinheiro e agora eu poderia ter o meu rancho.

- Deus o que eu faço? – perguntei em voz alta para o universo.

Resolvi dar uma volta e passei por uma livraria e entrei, faz anos que não leio e sinto falta, reparei que sinto muita falta das coisas que abandonei por causa do meu trabalho.

Comecei a ver os livros e parei num em especial, capa de couro e com letras douradas, A Arte da Guerra de Nicolau Maquiavel, eu solucei na hora, meu corpo se encheu de saudade e eu não aguentei mais.

- A senhorita está bem? – uma vendedora perguntou preocupada.

- A mulher que eu amo, me falou desse livro uma vez. – eu respondi sem nem pensar no que falei.

- Ela tem um bom gosto. – a mulher falou com calma. – Sua esposa faleceu?

- Não, eu a abandonei por conta do trabalho dela. – eu disse secando o rosto.

- Deve ser um trabalho difícil. – ela falou compreensiva. – Mas tem que ponderar se realmente quer isso, claramente está sofrendo.

Assenti e a segui até o caixa, comprei o livro e fui para o hotel.

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Diana Prince |Point of view

Desde que chegamos na Grécia, eu não tive contato com a Kara, ela estava isolada num canto da propriedade.

- Filha, venha comigo. – minha mãe falou séria e eu a segui até o seu escritório.

Entrei e minha tia estava lá, o assunto seria sério.

- Terminamos de avaliar os negócios da Kara. – minha tia disse séria. – Ela tem um grande talento, mas aquela cidade...

- Olha o quanto ela conseguiu no pior lugar para se trabalhar. – eu argumentei e minha tia sorriu. – Eu quero ser a patrona dela.

- Tem certeza? – minha mãe perguntou firme.

- Tenho sim. – respondi sem hesitar.

- Ela está meditando. – minha mãe falou séria e me mostrou a filmagem. – Ela aprendeu isso na cadeia e é louvável, acha que ela da conta?

- Sim. – eu falei séria. – E quando assumir toda a operação dos três continentes em dois anos, ela vai nos da muito lucro.

- Espero que esteja certa. – minha mãe falou séria.

- Agora vamos a outro assunto. – minha tia disse firme. – Como é que Carlo Zor-El está vivo depois de apontar uma arma pra você.

- Eu matei o filho dele. – eu falei desconfortável.

- Sua misericórdia pode ser vista como fraqueza. – minha tia disse séria.

- Não foi misericórdia. – eu falei rindo.

- Antíope nos deixe a sós. – minha mãe falou e minha tia se foi.

Eu levantei e me servi com uma taça de vinho.

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