Capítulo V

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Kara Zor-El |Point of view

Se passou duas semanas desde que Lena foi na minha suíte e não tive mais noticias dela, acho que era melhor assim.

Fui para a loja receber a minha parte da semana e o Brainy estava nos fundos e o estacionamento de trailer estava lotado.

- Espero que essa erva tenha sido vendida. – eu falei séria.

- Com toda certeza e nosso carregamento vai ser a cada quinze dias em dias normais. – ele disse animado. – Já pedi um dobrado para cobri a demanda do festival.

- Festival? – perguntei sem entender.

- Musica alternativa. – ele disse animado.

- Ótimo. – eu falei e me sentei ao seu lado.

Olhei em volta e vi o funcionário do Dox com um cilindro de gás, ele enchi bexigas e trocava por alguns dólares.

- O que ele está fazendo? – perguntei séria.

- Ele está vendendo gás do riso é um barato de festa. – Brainy disse sorrindo.

- Quantas bexigas um cilindro daquele enche? – questionei interessada.

- Quinhentas bexigas. – o Dox disse calmo. – E é vendida a cinco ou dez dólares cada.

- Quantos dias de festival? – perguntei séria.

- Duas semanas, a partir da semana que vem. – ele disse sério. – Por que?

- Porque eu adoro números. – eu falei sorrindo. – E ainda não é ilegal.

- Não, não é. – ele falou animado. 

Peguei meu dinheiro e pedi para o James me levar ao bar da Alex, tive uma idéia.

Cheguei e sinalizei pra Alex sentar comigo numa mesa afastada.

- Você está em condicional. – eu falei séria e ela riu.

- E você é uma mafiosa mundialmente conhecida. – Alex disse sorrindo.

- Eu tenho um negocio que não é ilegal. – eu disse firme. – Mas vou precisar da sua ajuda.

- Tô dentro. – ela disse firme.

- Você vende comida aqui e pode ser considerada dona de um restaurante. – eu falei e ela assentiu. – O que acha de compra gás do riso para fins de fazer chantili.

- De quantos cilindros? – ela perguntou.

- Tipo uns cem do meu tamanho só pra começar. – eu falei séria. 

- Qual a minha porcentagem nisso? – Alex perguntou sorridente.

- Trinta por cento. – eu falei firme. – E eu pago os funcionários.

- O tanques médios enchem quantas bexigas? – ela perguntou pensando.

- Quinhentas. – respondi séria. – E venderemos a dez dólares cada bexiga.

- O cilindro do seu tamanho enche mil. – ela disse séria. – São dez mil por cilindro, num festival com mais de cem mil pessoas.

- Viu o negócio. – eu falei séria.

- To dentro. – ela disse animada.

- Ótimo. – eu falei firme e dei vinte mil pra ela. – Compre o máximo de cilindros que conseguir.

- Vou fazer isso agora. – ela disse animada. – Você compra as bexigas?

- Que cor? – questionei séria.

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