Capítulo XXII

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Diana Prince |Point of view

Conversei bastante com a Lena e expliquei cada por menor dela se envolver com a Kara, a deixei ciente de tudo, principalmente do sucessor ou sucessora. 

Mesmo assim ela quis seguir em frente com o pedido de casamento, conversei com a minha mãe e ela deu autorização, ela leu o dossiê da Lena e disse que estava aprovada.

- Diana? – eu levantei o olhar e era minha tia.

- Sua mãe está lhe esperando na sala dela. – tia Antíope me falou meio apreensiva.

- Estou a caminho. – falei séria.

- Vá desarmada. – ela disse séria.

Quando minha mãe pede para eu ir desarmada significa que eu não vou receber boas noticias.

Deixei minha arma na mesa e saí depois da minha tia me revistar, fomos juntas até a sala da minha mãe e ela fechou a porta.

- Não vai sair titia? – perguntei com ironia.

- Não, preciso garantir que não vai enlouquecer. – minha tia disse com um sorriso.

- Não deu muito certo da ultima vez. – eu disse firme. – Como está o ombro?

Ela fechou a cara e eu ri, da ultima vez eu quebrei o ombro dela e o braço da minha mãe, foi quando meu anjo foi presa.

- Vamos direto ao assunto. – falei olhando séria pra minha mãe. – O que está com medo de me dizer?

- Carlo Zor-El fez um pedido para entrar em guerra e a Cosa Nostra aceitou. – minha mãe falou firme.

- Já sei, ele quer atacar a Kara. – disse calma e elas estranharam.

- Como sabe? – minha tia questionou.

- O chefe da Cosa Nostra não pode matar a Kara pela humilhação na iniciação dela. – respondi. – E Carlo Zor-El quer se vingar de mim e não pode, então vai atrás da Kara.

- E você está bem com isso? – minha mãe perguntou preocupada.

- Não, eu não estou nada bem com isso. – respondi firme. – Mas vocês não estão vendo como isso é prejudicial a nossa supremacia.

- O que quer dizer Diana? -  minha mãe perguntou séria.

- Quem aceitou Carlo Zor-El de volta, depois de eu tê-lo banido? – perguntei com calma.

- Recebi um conselho... – minha mãe falou e eu olhei pra minha tia.

- Quer tanto o trono que colocou a família em xeque. – eu disse com raiva.

- Não sei do que você está falando. – minha tia disse e recuou.

Minha mãe que entendeu o que eu falei atingiu minha tia no ombro com uma faca o que fez ela cair no chão com dor.

- VOCÊ ESTÁ CONSPIRANDO COM A COSA NOSTRA! – Minha mãe gritou e eu sorri vendo a dor da minha tia.

- S-Sua filha está te m-manipulando. – ela disse com dor. – Q-Quer nos colocar uma contra o-outra.

- Tia. – eu falei com calma. – Devia saber que eu tenho um juramento de lealdade com a minha mãe e ela sabe o quanto eu sou leal.

- Eu devia ter te matado quando tive chance. – minha tia esbravejou.

- Sua única chance foi quando eu era um bebê. – respondi com deboche e sentei na mesa da minha mãe sorrindo.

Mamãe me olhou séria e eu deixei ela entender os atentados que sofri e num deles a Kara me salvou, eu iria morrer aquele dia, mas a loira atrapalhou os planos.

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