SETTE

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CHARLES LECLERC

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CHARLES LECLERC

— Eu não peguei seu chinelo, Nora. – Pietro grita com a irmã.

— Você pegou sim! – Louise acorda com os gritos da tia. — Ele estava aqui e agora sumiu.

Voltamos para Mônaco ainda no domingo. Hoje é aniversário da nossa amiga, Aimee, então iremos celebrar na casa de Giulia e Theo. 

— Oi, lindinha do titio. – Pego ela da sua cadeira de descanso de bebê.

Seus pais aproveitaram que a filha tinha dormido para irem ao mercado, mas não contavam com Nora e Pietro brigando por um chinelo.

— O titio e a titia feios acordaram você do seu soninho da beleza, é? – Tento acalmar a bebê. 

— Viu? Seus gritos de bruxa acordaram a criança.

— Quando você tiver dormindo eu vou jogar água quente no seu ouvido.

— Pelo amor de deus, só parem vocês dois. – Digo, já irritado com a briguinha infantil dos dois.

Tento fazer Louise dormir novamente, porém, não tenho sucesso. A vantagem é que ela, pelo menos, parou de chorar. Ando de um lado para o outro, com a garotinha em meu colo, pela linda sacada do apartamento. Não tenho a menor ideia se eu estou segurando ela do jeito correto. Ela é tão delicada, parece que vai quebrar a qualquer momento, porém eu não podia deixar a bebê chorando na cadeirinha. 

— Você devia arrumar uma namorada pra te dar um filho. – Ouço a voz de Theo e me viro para ele.

— Ah, vocês chegaram, ótimo! – Entrego Louise para a mãe, que rir de mim.

— Charles, ela não morde, relaxa.

— Não morde ainda. – Joris diz, do sofá.

— Eu tenho medo de deixar ela cair. Ela é muito pequena e frágil.

— Ela não é de vidro, meu anjo. – Giulia dá um beijo na minha bochecha e me entrega a bebê novamente. — Você tava segurando ela do jeitinho certo.

Não era a primeira vez que eu carregava um bebê, óbvio. E eu já tinha segurado Louise antes, mas apenas uma vez. Não tenho costume de carregar crianças tão novas. Na minha família, a maioria das crianças já sabem andar e falar, apesar de algumas ainda fazerem birra.

Me sento no sofá da varanda ao lado de Joris e, de repente, a criança volta a chorar novamente.

— Ela não gosta quando sentam.

— No sofá? – Joris, Nora, Pietro e eu perguntamos todos juntos. O casal rir junto.

— Ela não gosta quando sentam em qualquer lugar.

Olhamos para o casal sem entender ao certo porque a filha deles é tão exigente com tão pouca idade. Theo pega a menina e começa a ninar ela e em poucos segundos, ela já está dormindo de novo. Resmungo chateado que ela não dormiu quando eu tentei ninar ela.

ACCIDENTAL CHEMISTRY | CHARLES LECLERCOnde histórias criam vida. Descubra agora