Amanda MeirellesEu fechei os olhos sentindo os lábios afoitos de Antonio deslizar por meu pescoço, para depois sentir seu dente cravar devagarzinho na minha pele. Soltei uma forte lufada de ar, apertando minhas pernas para não piorar nossa situação. Mas ele estava a mil, Antonio estava agora sobre mim, beijando minha boca como se o mundo fosse acabar, sua mão direita se encontrava sobre minha coxa, flexionando a mesma para o homem se encaixar entre minhas pernas. Era cedo demais, umas 6:33 para ser mais exata. Havíamos acabado de acordar, e resolvemos nos despedir para ir trabalhar.
Na noite de ontem, depois do piquenique Antonio resolveu nos levar ao boliche. Ele estava destinado há fazer o dia com Luana ser maravilhoso. E realmente foi, nos divertimos muito enquanto jogávamos boliche no qual eu nitidamente fui a campeã entre todos. Luana ficou um tanto brava, e Antonio apenas deu a ideia que fossemos comer um bom sanduíche no lugar, a menina rapidamente se animou novamente. Conversamos e brincamos por mais algumas horas até que voltamos para meu apartamento. Com jeitinho consegui fazer Antonio ficar e dormir comigo, Luana estava no quarto de Larissa, de acordo com ela a cama de molas era mais divertida. Antonio obviamente dormiu comigo, e se comportou bem depois de levar três foras. A greve de sexo estava deixando meu namorado completamente maluco, e eu também.
- Antonio...
O mesmo nem sequer me deu ouvidos, chupou o lóbulo de minha orelha que me fez arfar. Maldito. Suas mãos subiam e desciam rápidas, arranhando de leve, causando um tesão gostoso por mais. Levei a mão até seus cabelos, puxando seu rosto em direção ao meu. Antonio capturou meus lábios em poucos segundos, e os chupou com força. Estávamos nos agarrando loucamente no sofá de meu apartamento. Aquele não foi o plano inicial, o homem disse que queria apenas uns carinhos e olha só.
- Alguém pode nos ver, Lu está dormindo... - Sussurrei quando ele desceu com os beijos para o meu colo.
- É só você não fazer barulho, amor. - Antonio sussurrou deslizando a língua por minha pele.
Droga, ele estava me enlouquecendo. Sua respiração pesada, e quente contra minha pele me fazia querer desistir da maldita greve que impus.
- A g-greve!
- Deixe essa greve pra lá, ok?
Antonio se sentou no sofá, puxando meu corpo com certa força para junto do seu. Obrigando-me a sentar sobre seu colo. Suas mãos pousaram sobre minhas coxas no qual apertou com força. Eu suspirei e levei as duas mãos para sua nuca, entrelaçando os dedos em meio aos fios de seu cabelo. Ele me fitou, e sorriu de canto. Eu neguei com a cabeça e o beijei.
No início, o beijo foi apenas um contato dos lábios, Antonio deslizou a ponta da língua sobre meu lábio inferior bem devagar, indicando o que queria e eu apenas aceitei. Sentindo sua língua serpentear sobre a minha com malícia. Eu suspirei com contato, e chupei com vontade. Senti suas mãos habilidosas se esgueirarem por dentro de minha blusa, deslizando os dedos pela linha da minha coluna. Fechei os olhos quando o mesmo deixou minha boca, e desceu com a trilha de beijos por meu pescoço parando sobre meu ponto de pulso no qual chupou, porra. Aquilo ficaria marcado. Cravei as unhas em seu ombro, e aquilo apenas deu um gás para ele continuar.
Com rapidez, Antonio levou as mãos para o botão do short que eu usava, desabotoando tão rápido que nem notei até ele começar a puxa-lo para baixo. Nossas respirações estavam pesadas e falhas, eu me inclinei para cima, recebendo beijos desesperados sobre meus seios, mesmo por cima da fina blusa aquilo estava me excitando. Antonio deslizava a língua bem em cima de meu mamilo, enquanto suas mãos esfregavam forte meu sexo por cima do grosso jeans.
"Deus, eu preciso de mais!" - Exclamei em pensamentos.
Apertei os dedos em seus cabelos, e aquilo nitidamente mostrava a ele que eu estava me rendendo, pois o maldito soltou uma risada cínica acompanhada de um olhar malicioso.
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The Night Dancer - Docshoe
RomanceAdaptação da história "The Stripper" da autora @SheWantsCamila Você já imaginou ter duas vidas? Ser duas pessoas ao mesmo tempo? Aposto que sim. Mas entre pensar e viver havia uma distância muito grande, acredite nisso. Imagine... Amanda, mulher doc...