Capítulo oito - Sonho de liberdade.

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Zendaya estava perplexa. Na noite passada havia quase beijado seu melhor amigo. Ela deu um selinho nele, mas havia sido tão rápido que não conseguiu contar aquilo como um beijo.
O desejo estava correndo por suas veias, aquele homem, que ainda fazia questão de esperá-la dormir em sua companhia, estava a deixando maluca. Ela adormeceu rápido pelo cansaço, porém a mente estava a milhão.
Teve o total de três sonhos esquisitos com o rapaz, o primeiro, eles cavalgavam ao pôr do sol, descendo de seus cavalos quando o céu se tornou completamente rosado e então os lábios se encontraram em um beijo romântico, cheio de amor e cumplicidade. Digno de qualquer filme adolescente. O segundo foi uma versão alternativa do quase beijo da noite passada, caso Paddy não tivesse os interrompido e o terceiro, bem, era uma versão alternativa da versão alternativa, desta vez, digamos que beijar não foi a única coisa que eles fizeram. E foi esse sonho que a despertou em chamas.

Masturbação nunca havia sido um problema para ela, não até ela se fantasiar com o seu melhor amigo. A regra era clara, não tinha problema se ela não fizesse aquilo pensando em alguém, sem desejo carnal, quando era ela e seus pensamentos sobre si mesma. Tudo bem, soava estranho sentir-se excitada com si mesma, mas ainda sim era mais aceitável do que se sentir dessa maneira pelo príncipe da Inglaterra.

Ela se levantou da cama, indo até o chuveiro tomar uma ducha fria, a fim de se livrar todos aqueles pensamentos impuros sobre seu melhor amigo, teria que manter distância caso quisesse continuar sendo sua amiga.
Porém, ao sair do banheiro já vestida, por pura sorte, encontrou o dito cujo em sua cama, sentado olhando para ela com os olhos mais brilhantes que ela já havia visto. Parecia que ele havia se esquecido completamente da noite passada, onde por muito pouco não havia sido engolido por ela.

- Bom dia, meu bem. - Ótimo, tudo que precisava era desse rostinho gentil e amoroso pela manhã. Ainda mais depois de um sonho molhado. Malditos hormônios do período fértil.

- Bom dia, Tom. - Talvez o mal humor estivesse tão forte que sua voz não saiu na mesma tonalidade meiga de sempre, saiu mais como um coice.

- Você está brava? Eu fiz alguma coisa? - Você não, mas seu irmão sim.

- Não e não. - Ela respondeu tentando parecer mais calma.

- Bem, se é assim. Bom dia, meu bem. - Ele se levantou e caminhou até ela, dando um beijo sutil em seu rosto, fazendo suas pernas fraquejarem. - Você está tão cheirosinha. - Como se já não bastasse a sua presença e o toque quente de seus lábios em seu rosto, Thomas foi ousado o suficiente para fundar em seu pescoço e depositar dois beijos molhados na pele sensível e arrepiada. Zendaya revirou os olhos com aquilo, querendo mais do que nunca jogá-lo pela janela. Thomas se afastou e a olhou nos olhos. - Dormiu bem?

- Não muito. - Estava muito ocupada pensando no nosso beijo que não rolou. - E você?

- Eu também não. Bem, não consegui parar de pensar em você. Então assim que acordei fui até o jardim e fiz isso para você. - O rapaz se afastou levando seu calor embora, deu passos até o aparador pegando um arranjo de flores. - Bom, aqui tem algumas margaridas e algumas gerberas. Não sou tão bom em fazer arranjos, mas espero que goste. - O buquê estava lindo, e só pela delicadeza dele mesmo ir ao jardim colher flores já era de grande significância. Ela quis chorar.

- Tom, por que você tem que ser sempre perfeito? - Ela perguntou em um miado de voz, completamente apaixonada pelo ato do rapaz. Ela o abraçou com força, enterrando o rosto na curva de seu pescoço.

- Eu não sou perfeito. Dou apenas um homem mimando uma mulher bonita. - Novamente os lábios tocam a pele sensível de seu pescoço, Zendaya riu baixinho, desejando mais uma vez beijá-lo. - Você disse que não dormiu muito bem, o que aconteceu?

Like in a Fairy Tale • TomdayaOnde histórias criam vida. Descubra agora