Han Jisung, você sabia o quê resultaria se continuasse com ele?

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A água gelada em contato com sua pele o fez sentir de imediato, mas o quê sentiu depois foi uma dor imensa na barriga, pelo jeito que caiu e do impacto sentiu uma dor absurda, Minho não o deixava nem correr para não ter o risco de cair e regulava a temperatura do seu banho, quem diria a queda que levou quando sua barriga se chocou com a água gelada.

Voltou a superfície rapidamente e saiu da água, a maioria das pessoas estavam vindo ao redor e Lee estava quase que correndo, a expressão preocupada e o semblante confuso.

- Jisung, o quê aconteceu? - Han apenas colocou a mão na barriga e se apoiou em Lee. O alfa foi rápido em tirar seu terno para o envolver.

- Está doendo. - Começou a tremer e a bater os dentes, o alfa preocupado ao extremo o levou para dentro da mansão, no quarto que pertencia a si, o enrolou com uma toalha grossa.

- Onde dói? - Pergunta.

- Minha barriga, dentro... - Não sabia o quê dizer, mas Minho entendeu.

- Sua pele está muito fria, eu pedi para regular a temperatura do chuveiro, então tome um banho e se enxugue inteiro, você quer ajuda no banho? - Han negou e se levantou, a mão ainda na barriga crescidinha. Minho o viu entrar na banheiro e alertou para que trouxessem roupas quentes e confortáveis.

Com isso, antes de pegar os remédios, foi até o computador que ficava no escritório do seu pai e observou exatamente o que aconteceu, por meio das câmeras. Seu sangue borbulhou em raiva quando viu Seungho fazendo tal atrocidade, queria mata-lo.

Respirou fundo e voltou até a festa para avisar que precisaria adiar o anúncio, já que a pessoa principal não estava se sentindo bem, todo mundo já supôs o que seria e entendeu a situação. Seu pai preparou remédios e um chá quente para o ômega que havia caído na piscina e aos poucos, todos partiram.

- Ele está grávido, não está? - Minho estava do lado da sua mãe quando seu pai colocava um pouco de mel no chá.

- Quatro meses. - O mais velho sorriu. - Eu ia anunciar, mas Seungho estragou a surpresa.

- Finalmente um neto, quando vai ser o casamento? - Sua mãe pergunta, ambos ficaram felizes com a notícia.

- Em breve, já estamos noivos. - Seu pai sorriu e colocou tudo em uma bandeja.

- A dor provavelmente foi pelo impacto e pelo choque da temperatura, esses remédios vão o ajudar, eu vou me resolver com Seungho e sua família. - Seu pai diz para que não se preocupasse, Minho era filha único e com isso sempre fora muito mimado, os herdeiros do império Lee dependia somente dele, então todo cuidado com o ômega seria sempre redobrado.

- Amor. - Han estava sentando na cama encarando o chão.

- Minho... o que seus pais vão pensar de mim? E todas aquelas pessoas? Me perdoe por te estragado a festa. - Começou a chorar alto, Lee sabia da pureza do coração do ômega na qual se apaixonou, mas que era tamanha foi de um extremo choque. Suspirou.

- Amor, eu vi que foi Seungho que te empurrou, ninguém teve nenhuma má impressão de você, não foi culpa sua. - O ômega limpou as lágrimas e assentiu. - Tome esses remédios junto com o chá, vai minimizar a dor. - Jisung fez o que lhe fora pedido e pediu para que Lee se deitasse consigo na cama.

- Eu tive medo de perder o bebê. - Sussurou Han, como se fosse um segredo.

- Isso não vai acontecer, eu deveria ter prestado mais atenção em você. - Afagou seus fios.

- Não sou uma criança. - Diz. - Posso proteger eu e meu filho, mas eu não sabia que precisaria fazer isso hoje.

- Eu sei que pode. - Sorriu. - Mas é meu dever como pai e futuro marido. - Han não conseguiu controlar a vermelhidão das bochechas e escondeu o rosto no pescoço de Minho.

Higly manipulated •minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora