Han Jisung, agora você sabe com quem está lidando?

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Remédios para enjoos geralmente dão bastante sono, então Han dormiu rapidamente abraçado a Minho, a mente do ômega não processou direito como o alfa matou aquela pessoa com tanta facilidade, então, quis esquecer.

Minho conseguia sentir os hormônios mudando, não se conteve em acariciar sua barriga por debaixo da blusa e beijar seu rosto adormecido. Não sabia que poderia se apaixonar ainda mais, a desculpa que demorava tempos para o corpo voltar ao "normal" era apenas para que pudesse gozar dentro, repetidas vezes. O próximo passo era marca-lo, seria perfeito. Sorriu.

- Eu te amo tanto, você simplesmente não pode me deixar, nunca.

- Minho... - O chamou depois de pelo menos quarenta minutos com o alfa acariciando sua barriga. - Estou com frio.

- Você quer uma roupa mais quente?

- Me abraça. - Minho o envolveu em seus braços e se sentiu tão incrivelmente feliz e bem que o pico da sua seronotina subiu absurdamente.

- Hannie. - O chamou, ouviu um resmungo. - Você me ama?

- Amo. - Respondeu, o coração trabalhando mais rápido que a mente.

- Desde quando? - Curioso.

- Um ano, talvez. - Diz. - Uma vez você levou um ômega muito bonito no apartamento, eu fiquei tão triste que passei a noite na casa da Chan Hyung. - Minho fez um semblante confuso, parou as carícias e o olhou.

- Um ômega? Está falando do SeungHo?

- Não sei o nome dele. - Suspirou.

- Você passou a noite na casa de um alfa por causa de um primo distante? - Minho o encarava implacavelmente.

- Eu não sabia. - Arregalou os olhinhos e se aninhou mais perto do alfa.

- Han, eu te amo desde que te vi pela primeira vez. - Han fez as contas e realmente se faz um tempinho, três anos, talvez.

- Você me esperou todo esse tempo? - Han se afastou para olha-lo.

- Sim, agora que eu te tenho, não posso te deixar ir, você entende, não é? - Han concordou positivamente. Minho o beijou apaixonadamente. - Hoje eu vou te tornar meu. - Diz.

- Não é muito cedo? - Perguntou assustado, para não dizer incerto.

- Claro que não, na verdade, eu devia ter feito isso antes. - Começou a deixar beijos por todo seu pescoço enquanto uma das mãos subia e descia nas coxas desnudas. Por último apertou, e as abriu, se mantendo no meio. - Eu estou com tanta raiva. - Admitiu.

- P-porque? - Por algum motivo, se sentiu intimidado.

- Em saber que você dormiu na casa de outro alfa por causa de um mal-entendido. - Minho retirou o cobertor e deu um tapa na coxa de Han que gemeu assustado. - E que você iria embora na minha frente com aquele policial. - Lee mordeu seu ombro, deixando marcas.

- E-eu achei que-

- Você não tem que achar nada, você é o único na minha vida. - Diz, começou a tirar o short fino e curto de Han, e a levantar sua blusa para beijar seu abdômen liso, seu coração logo encheu de animação em pensar naquela barriga grande, com um filho deles.

Beijou toda a extensão e deixou lambidas, logo baixou mais, mordendo as coxas e deixando chupões.

- Aah, M-minho... - Gemia e arfava com os toques quentes.

- Não quero você perto de nenhum outro alfa. - Falou tirando suas vestes e uma blusa de Han. O alfa mirou o corpo do ômega enquanto a mão subia e descia no pau inchado, de tão duro. Jisung com aquela cara nem tão inocente, os olhos brilhantes e aquele corpo perfeito. Suspirou, baixou o corpo e encaixou o pau na entrada. Han sabia o quê estava por vir, logo mais os dentes afiados de Lee cravariam em seu pescoço e não sabia se estava muito contente com a ideia.

Mas como iria negar? Apenas tornaria isso mais difícil. Se negasse, ele iria aceitar? Se fugisse, para onde iria? Para a casa de seus pais que idolatram Lee Minho? Que vivem as custas da família do médico? Acreditariam em si?

Existe apenas Lee Minho em sua vida. Mais ninguém. Se entregou totalmente mais uma vez, o corpo descia e subia, as mãos ardilosas do alfa alisando seu corpo, escorrendo dentre sua silhueta esbelta, os gemidos que soltava altos e o suor pregando seu cabelo na testa.

Quando Lee Minho aumentou a velocidade, e começou a lamber seu pescoço, não demorou trinta segundos para sentir o dentes na sua pele e o orgasmos mais perfeito da sua vida vir com força. Lee Minho gozou todo dentro, conseguia sentir sua porra inundar seu ser. E quando retirado o pau, sentiu escorrer. Estava feliz, muito feliz.

Tinha um alfa que o ama mais que tudo, que cuida de si e o protege. Tinha tudo, então, para quê mais? O alfa ao ver o estado de Han, sonolento e extasiado, o puxou.

O peito quase explodindo de amor, estavam marcados, com certeza esperando um filho, iria firmar sua vida com Jisung.

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Han assistia alguma novela na televisão, enquanto Minho o abraçava por trás. Tomava um chá para o ajudar com enjoos, já que havia acordado de madrugada para vomitar. Lee acariciava sua barriga.

- Você está melhor? - Beijou seu pescoço.

- Minho... - Colocou a xícara na mesa de centro e o olhou. - Tem alguma chance de eu estar grávido? - Lee fez a cara mais inocente que poderia.

- Há raras exceções. - Diz. - Podemos fazer o teste, se quiser. - Sentiu o pequeno corpo tremer com a ideia de realmente estar esperando um filho.

- E-eu não quero ter filhos agora. - Se exaltou. - Eu sou muito novo e isso é muito repentino.

- Mas somos marcados, não iria demorar muito para termos filhos. - Diz.

- N-não! - Se levanta. - Eu não quero, não agora.

- Tudo bem, vamos fazer o teste antes de tirar conclusões. - Disse, mas seu semblante denunciava certa decepção com a reação negativa de Jisung. Ele ainda pensa em fugir?, indaga mentalmente.

No dia seguinte Han caminhava ao lado de Minho ao longo das paredes brancas do hospital. Iria fazer um teste de sangue, para mostrar o resultado de uma possível gravidez. Seu coração batia rápido e se sentia aflito.

Minho conseguia sentir a angústia tomar o peito de Han. Ele mesmo que retirou seu sangue e enviou para o laboratório. Agora, ambos estavam no grande escritório de Minho, que dava para ter uma vista panorâmica da cidade.

- Han, se der positivo, vamos criar essa criança com muito amor, você não vai passar por essa sozinho. - Han se sentia mais aliviado, mas não queria ter que passar por essa gravidez indesejada. Minho se sentou no sofá e trouxe Han para seu colo, o enchia de carícias e de amor. Os olhos astutos começaram a olhar para o corpo do ômega.

Quase o fez trocar de roupa, mas não queria brigar com ele antes da grande notícia. Surtaria se fosse em outras épocas. A blusa de botões cobria seu tronco, mas era solta, sendo assim, se levantasse as mãos na altura da boca, dava para ver sua barriga lisa, e a calça coloda fazia um trabalho servil em marcar sua bunda e coxa. O rosto já perfeito, continha apenas um batom clarinho.

Suspirou audível, com mais alguns minutos imaginando diversos cenário, incluindo em o foder na mesa do seu escritório, ouviram batidas na porta. Minho o deixou sentado no sofá e foi até a porta.

Eram os resultados, respeitou que Han deveria ser o primeiro a saber e o entregou. As mãos trêmulas pegaram os papéis, os olhos curiosos se arregalaram e lágrimas começaram a jorrar.

Deu positivo.

Higly manipulated •minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora