Cuidado! Essa fanfic poderá conter diversos tipos de gatilhos, para de ler se sentir desconfortável, ou, se você for sensível a esses temas, simplesmente não leia.
A bebida descia na sua versão mais amarga, o líquido transparente já fazia seu trabalho com fervor ao desfocar a visão de Jisung e deixar seu corpo mole, vulnerável, encostando assim sua cabeça que adquiriu mais cinquenta kilos em dois minutos, no peitoral musculoso de seu melhor amigo, Lee Minho.
Lee Minho era de longe um verdadeiro alfa, embora dúvidas surgissem em razão do que aparentava ser Han, sempre dizia com o peito estofado e o olhar superior que era um alfa, porém recessivo. Sendo que, seu corpo frágil, sua estatura, seu rosto, sua falta de músculos e de pelos, além do seu cheiro forte e doce, totalmente inebriante, indicassem ser um ômega, nunca acreditou.
- Minho... - O cheiro de Lee estava ficando forte, só acontecia em momentos que o alfa ficava excitado na presença de um ômega, mas Han nunca iria desconfiar de nada, não quando também se dizia ser um alfa também.
- Han, você está bêbado? - A pergunta poderia ser maliciosa, o timbre da voz denunciava os pensamentos inoportunos que circundavam a mente impura de Lee. O corpo frágil e inseguro de Han estava depositado sobre o seu, o peso leve fazendo pressão em seu peitoral, Lee circundou os braços fortes ao redor do corpo que murmurava palavras desconexas. - Céus, você é tão frágil. - A mão subia e descia na cintura fina. - Seu corpo é tão perfeito, você é tão lindo. - Deixou um beijo singelo na bochecha gordinha e sentiu o pau endurecer ao encarar aquelas bochechas rubras pelo álcool.
Minho se absteve de mais contato e carregou Han até seu quarto, o colocou deitado sobre aqueles lençóis bagunçados e o observou, por rápidos trinta minutos. Sim, na sua cabeça, trinta minutos observando Jisung seriam como se fosse apenas meros segundos. Nunca se cansaria, nenhuma vez nesses dois anos que estão morando juntos se cansou de olha-lo.
Quem diria que seu amor a primeira vista, estaria morando em seu apartamento? Apesar de Han pagar o aluguel todo mês, Minho não se importa contato que esteja ao seu lado. Contanto que seus olhos o vissem. Contanto que soubesse de tudo que faz. Contanto que tivesse controle total da sua vida.
Suspirou pesado, suas mãos mais uma vez teriam que aliviar seus pensamentos impuros invés da boca que deve ser macia de Han. Saiu e fechou a porta, eram as quatro da manhã, realmente passaram muito tempo bebendo.
- Durma bem, Hannie, meu amor.
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Han acordou com o cheiro costumeiro de algo no fogo e água e um comprimido ao seu lado. O alfa é uma pessoa atenciosa consigo, seu coração palpitava as vezes, mas sempre afastava sentimentos estranhos. Como poderia? Dois alfas? Impossível.Arrumou sua roupa amarrotada e saiu do quarto, Minho mexia em panelas no fogão. Se sentia um pouco tonto, entretanto, se sentou na mesa.
- Seus remédios. - Deu dois comprimidos e um copo de água. Os remédios que Minho dava para Han eram para uma doença gastrointestinal, Lee era médico e ele mesmo deu o diagnóstico e o tratava, nem precisava se consultar ou esperar em filas para ser atendido, tinha um bom médico formado bem do seu lado.
A sopa foi servida bem quente, com pães. Era uma sopa para ressaca.
- Eu passei dos limites, não foi? - Lee sorriu.
- Ah, sim, você bebeu demais, mas não me disse o motivo, quando eu cheguei você já estava alterado. - Comentou.
- Verdade, quase esqueci, eu consegui um trabalho de meio período. - Sorriu aberto. Minho fechou a cara, não sabia que tinha achado um, sempre subornava as pessoas para que não o aceitassem para o trabalho.
Não gostava de ver Han trabalhando, para falar a verdade, não gostava de ver Han interagindo com outras pessoas.
- Sério? Que legal, mas, Han...
- Antes que você diga algo, não é justo eu viver aqui de graça, você paga meu tratamento e o apartamento é seu, fora a comida que você compra e prepara, eu devo pelo menos pagar o aluguel para você nos dias certos. - Começou a comer. - Obrigado pela comida.
- Tudo bem, Hannie. - Suspirou audível, estava com raiva, a pessoa que contratou para segui-lo não fez o trabalho certeiro e com certeza iria pagar por isso.
Han estranhou quando Lee saiu em disparada, não estava com pressa antes e não recebeu nenhuma ligação ou mensagem nesse meio tempo, disse que precisava acertar as contas com alguém e saiu porta afora.
Seu trabalho começa às três da tarde e vai até as dez da noite, por um salário remunerado e sem muitas opções até que era de bom tamanho. Ainda era de manhã, resolveu lavar a louça e preparar seu próprio almoço. Se perguntava quem era a pessoa que fez Lee sair com tanta pressa...
Será quem algum paciente? Minho é cirurgião do maior hospital coreano, seu pai é o dono e seu avô foi o fundador. Ele literalmente vai na hora que quer, apesar de ser um bom profissional, não se importava muito com horários, ia quando queria, na hora que queria. Já teve vezes que faltou o dia de trabalho apenas para passar o dia com Han.
Depois de uma manhã nervoso com o primeiro dia de trabalho, resolveu se arrumar devidamente e pegar o ônibus até o local, não era tão longe, em vinte minutos chegaria na parada próxima do seu emprego. Era uma cafeteria não tão conhecida e até mesmo um pouco escondida, com uma localidade não muito favorável, mas com um ambiente agradável e limpo.
Quando chegou a dona o explicou o que deveria fazer e o recomencou a decorar certos, o quais nao conhecia de diversos cafés e doces, e logo após saiu, não era muito movimentado, realmente. E além de si, apenas outros dois jovens também trabalhando ali.
- Olá, o quê gostaria de pedir? - Sorriu, mesmo que suas bochechas já estivessem doendo de tanto sorrir para os clientes, já tinha se passado muita horas, a quais não teve a oportunidade nem de se sentar devidamente.
- Han Jisung? - A moça o encarou com surpresa. - É você?
- Yerim? - Também perguntou, como não a reconheceu antes?
- Sim, sou eu, meu Deus Jisung, realmente é você. - Se levantou e o abraçou. - Eu finalmente te encontrei.
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Higly manipulated •minsung
Fiksi PenggemarForam três anos de uma paixão que apenas se intesificava a cada dia, Lee Minho, um grande cirurgião mantinha um amor obsessivo por um jovem universitário, e com isso, começou a moldar a vida do ômega, para que se encaixasse na sua. ××××××××××××××××...