Han Jisung, você realmente sabia da sua situação?

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Han Jisung entrou no sexto mês. Estava ajeitando algumas roupinhas de bebê, as dobrava e colocava os sapatinhos nos dedos. Seu filhote vai nascer em três meses, precisa de tudo perfeito. Sorriu, pegou seu celular e ligou para Minho.

Chamou, chamou e chamou e não foi atendido. Estranhou, sempre era atendido de primeira. Ligou novamente, não foi atendido. Ligou três vezes e não foi atendido, desistiu. Mandou uma mensagem perguntando se aconteceu alguma coisa e guardou as roupas.

Suspirou impaciente por não ter sido retornado e acariciou a barriga, não queria se estressar, mas começou a ficar preocupado. Desceu as escadas com calma e olhou através da janela de vidro, não viu ninguém, nenhum sinal do alfa.

Até que o toque da campainha o assustou. Foi até o interfone e olhou pelo vídeo. Seungho? Se sentiu assustado, deu um passo para trás e relutou em o atender, por que receberia a pessoa que lhe empurrou da piscina? O ex do seu alfa?

Viu Seungho erguer a cabeça e sorrir. Logo acenou, mas... onde estava sua mão?

Achou a cena aterrorizante, o ômega que achava lindo, estava destruído, o sorriso que continha todos de seus dentes, enfeitando sua boca o transformava em um assassino. Jisung, alcançou seu celular e ligou para Minho novamente, não foi atendido. Ligou para o segurança.

- Sr.Han, em que posso ajudar? - Han encarou a imagem do ômega sair da tela.

- Chame mais quatro ou cinco seguranças e rondem a casa durante a noite toda. - Disse.

- Tem alguém em especifico o incomodando? - Perguntou.

- Não. Apenas faça isso, estou pedindo. - O segurança concordou e disse que chegaria em menos de dez minutos. Han esperava na sala, totalmente amendrontado. Mexia nervoso nas pernas e quando ouviu o portão ser aberta correu até a porta principal, a abrindo. Havia cinco seguranças, não, eram quatro, então aquele era...

Seungho?

- Senhor Han, esse é o primo de Minho, ele pediu qu-

- O-o coloquem para fora, agora! - Já era tarde demais, Seungho já havia sacado um arma e atirado no ômega.

Enquanto isso, Lee Minho se via saindo de uma cirurgia demorada e bastante delicada, falou com os pais do paciente, dizendo que foi um sucesso e foi agraciada com bênçãos. Depois de tudo e se arrumar para ir embora, viu as chamadas perdidas de Han e quando ia retornar para o seu amado, quando já estava atravessando o salão do hospital, viu alguém saindo da ambulância.

A cor do cabelo, as bochechas, a barriga crescida e as roupas que o viu vestindo essa manhã.

- S-senhor! - Era um dos seguranças, Lee analisava o corpo desacordado e um suor frio começou a descer pela sua testa. Não escutava nada, apenas acompanhava a maca enquanto sentia uma súbita vontade de chorar. Foi levado até uma sala e Minho viu o sangue no seu braço.

- Ferimento, algo raspou sua pele. - Se sentiu aliviado ao ver que não era fundo, começou a limpar o ferimento e o ouviu resmungar, fez um curativo e um check-up no corpo. Estava tudo bem, o deixou tomando soro, enquanto acalmava o coração. O desespero foi real, mas conseguiu tomar a calma. - Quem? - Perguntou ao segurança que trouxe seu ômega.

- Foi Park SeungHo senhor, disse que foi aturorizado pelo senhor para que entrasse, sacou uma arma e atirou contra o Sr.Han, mas conseguimos o deter e a bala raspou seu braço, mas ele desmaiou mesmo assim. - Lee não estava com raiva dos seguranças, se não fosse por eles, seu amado estaria morto, apenas balançou a cabeça e voltou para o quarto que Han foi colocado. Desmaiou pelo choque, sempre fora muito sensível a situações extremas.

Higly manipulated •minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora