- Você disse que demoraria pelo menos um mês. - Disse, os olhos denunciavam que não estava feliz com a idéia. - Você mentiu?
- Não, não! - Tentou se aproximar. - Eu apenas não sabia que você seria uma exceção, Han, desculpa. - Queria tanto sorrir. Céus, que divertido.
- Mesmo assim... - Não queria culpa-lo, também tinha uma parcela de culpa. - Estou com medo.
- Não precisa, temos tempo para tudo. - Diz e logo o beijou. Han retribuiu, um pouco desconfortável no início, mas quando Minho o agarrou pela cintura e levantou seu corpo, para que se sentasse na mesa de madeira, se sentiu quente e sedento por mais.
Sempre que transavam, a mente de Han se encontrava nublada, não conseguia pensar em mais nada além do prazer, e queria isso mais que tudo. Queria esquecer o resultado positivo nos papéis e se entregar para Lee. Minho o levantou e o deixou de costas.
- Essas roupas são muito provocantes, você sabia? - Abaixou a calça de Han, e acariciou sua bunda, metendo seu pau coberto no meio, colando os corpos. - Saiba escolher melhor, Hannie, não quero ninguém olhando para o meu ômega.
Desabotoou a calça e meteu de uma vez, Han gemeu alto, apesar do lubrificante natural, sempre doía no começo, mas as estocadas violentas depois sempre tiravam seu fôlego, e começava a sentir uma onda inebriante de prazer. Abaixou o tronco no mesa, enquanto segurava as bordas e a sentia balançar.
- M-minho... - Gemia seu nome sem sossego, não tardou em gozar, Minho tirou antes para que não escorresse e sujasse as roupas do ômega. Gozou na bunda farta. Pegou uma blusa sua que deixava guardada em um dos armários para casos de urgência e o limpou, logo o ajudando a se vestir.
- Eu te amo. - Beijou seus lábios, Han sorriu.
- Eu também te amo. - Disse. - Vamos para casa. - Minho concordou e juntos entrelaçaram as mãos, Han pegou o papel esquecido e o guardou na sua bolsa. Minho estava se sentindo feliz, conseguia sentir que Han estava aceitando sua situação.
Claro que teria que aceitar, que opção tinha? Minho o forçaria a isso, de uma forma ou de outra. No caminho, Han olhava as pessoas o observarem, viam o filho do dono com um ômega marcado, claro que deduziriam seu relacionamento, mas Lee não estava nem um pouco preocupado.
Seria questão de tempo para que apresentasse Han para sua família como futuro noivo. Sorriu com a idéia. Ah, sim, calaria a boca dos filhos da puta que o enchem o saco a anos com história de filhos e o empurram para casamentos arranjados. Mas desde que colocou os olhos em Jisung, não se interessou por mais ninguém. E esperou muito tempo para concretizar seu relacionamento com o ômega.
Chegaram à mansão, mas assim que Han colocou os pés para fora do carro, ouviu uma gritaria vindo de dentro da casa e olhou assustado para Lee, que devolveu o olhar confuso. O alfa tomou a frente e Han o seguia um pouco atrás. Ao andentrarem a residência viram SeungHo gritando com as ajudantes de limpeza.
- S-senhor! - Uma delas exclamou surpresa.
- Que gritaria é essa? - Park Seungho se levantou do sofá e logo foi de encontro à Lee.
- T-tentamos dizer para que esperasse o senhor em outro lugar, mas insistiu em entrar na residência. - Lee fez sinal para que as mulheres se retirassem. Han foi até a mais velha que estava com o rosto vermelho.
- Ele bateu em você? - Olhou para a mulher na faixa dos seus quarenta e sete, um olhar de ternura.
- Sim, mas está tudo bem. - Sorriu fechado.
- Desculpe por isso, coloque um gelo e dispense suas atividades de hoje. - O olhar da mulher iluminou e ela agradeceu, logo saindo rápido.
Assim que Han virou e encarou a cena desrespeitosa que era aquela ômega, absurdamente lindo, agarrando o braço de Lee, se sentiu enciumado. Mas era apenas um primo distante, certo...?
- Seungho, solte-me. - Falou enraivecido e logo o empurrou, achava asqueroso qualquer um que lhe tocava e não fosse seu amado. - O quê você quer aqui?
- Como assim? Você não foi avisado? Temos um encontro hoje. - Sorriu.
- E-encontro? - Minho olhou para a voz baixa atrás de si, e entrelaçou os dedos com o do ômega.
- Amor, é um mal entendido. - Sorriu para Han, que retribuiu. - Seungho, vá para casa e aguarde as notícias que estou em um relacionamento, irei anunciar para a família em breve. - Han tremeu com a idéia, enfrentar a poderosa família Lee lhe dava calafrios.
- Com esse ômega aí? Você não é Han Jisung? O pobre sustentado pela família do Minho? - O ômega se aproximou. - Você está marcado? - Praticamente voou em Han e começou a afastar sua blusa para ver dentro, até que foi impedido por Minho que o agarrou pelo braço e o arrastou até a porta principal.
- Some daqui.
- O quê te levou a marcar um ômega desses Minho? Eu sou muito melhor que ele, e você sabe disso. - Lee não esperou mais nenhuma palavra, apenas fechou a porta. Han saiu do aperto das mãos e limpou algumas lágrimas.
- Han, não, o quê você entendeu, meu amor? - As mãos grandes seguraram as bochechas fartas e molhadas.
- Sai, Minho, não me toca. - Saiu do aperto e começou a andar emburrado até as escadas.
- Mas Jisung! - O seguiu. - Você não pode simplesmente se fechar assim, fale comigo, você ficou chateado?
- Você mentiu! - Parou em frente à porta do quarto. - Disse que era só um primo distante, mas tá na cara que é mais que isso. - Fechou a porta na cara do alfa. Ficou batendo suavemente e chamando Han por pelo menos cinco minutos, mas não tinha respostas. Suspirou e se afastou.
Han sempre fora muito sensível com brigas, por isso nunca o chateava, e ainda mais agora que seus sentimentos vão ficar ainda mais ampliados. Se serviu com um copo de alguma bebida alcoólica e fumou um cigarro. Ficou extremamente irritado com a visita indesejada.
Admitiria que seungho tentou algo desde sempre, e disse que era primos para não ter que falar sobre o casamento que estava proposto para quatro anos atrás, arranjado e sem nenhum sentimento. Mas negou tudo, seu avô até hoje espera por netos, mas sabe que, ele não iria propor esse casamento novamente. Seungho veio com outras intenções.
Suspirou. Estava no seu escritório, a janela aberta deixava a fumaça sair. Depois de pelo menos duas horas, duas batidas suaves foram escutadas. Já tinha parado com os cigarros e a bebida a algum tempo e focou em alguns trabalhos.
- Entra. - Disse, sem parar de olhar para o monitor. Logo uma pessoa acanhada entra.
- Minho... - Lee se assusta com a voz de Han e se levanta em disparada, o abraçando.
- Você não pode fazer isso comigo. - Disse. - Você tem que me ouvir também, Hannie.
- Por que você insiste em ficar mentindo pra mim? - Pergunta, os corpos estavam colados, Minho apertava a cintura de Han contra seu corpo, e com certeza, não conseguiria se soltar, nem se quissese.
- Eu realmente o considero um primo distante, crescemos juntos, mas depois meu avô quis um casamento, já que na verdade, não temos laços sanguíneos, mas eu o considerava muito da família para isso. - Se explica. - Ele parece apenas não pensar dessa forma, me perdoe se sua visita não o agradou.
- Eu não gostei da forma como ele te tocou... - Admitiu, as bochechas ganhavam um tom rosado a cada palavra e o olhar foi desviado.
- Está com ciúmes? - Minho sorriu, achou fofo até demais.
- Não... - Respondeu e logo o abraçou, o rosto escondido e provavelmente quente.
- Eu sou apenas seu. - Sussurou baixo perto do ouvido do ômega. - E você é meu, não é? - O olhou. Han concordou suavemente.
- Estou com fome. - Minho afrouxa o aperto e acaricia as bochechas de Han.
- O quê voc-
Um estrondo alto foi escutado. Era a porta da frente sendo aberta.
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Higly manipulated •minsung
Hayran KurguForam três anos de uma paixão que apenas se intesificava a cada dia, Lee Minho, um grande cirurgião mantinha um amor obsessivo por um jovem universitário, e com isso, começou a moldar a vida do ômega, para que se encaixasse na sua. ××××××××××××××××...