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Agora fodeu

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Agora fodeu.

Não consegui reagir. Apenas me virei e fiquei imóvel mais uma vez olhando nos olhos de Tom, sem saber o que dizer. O garoto percebeu isso, e sorriu de canto levemente.

— Stella... — se aproximou de mim, e eu não consegui pensar em nada. Nem alguma desculpa pra dar, como eu iria responder ao que ele falasse ao seguir, nada. Mas que droga de efeito que esse garoto tem sobre mim?

— Oi? — falei como se não tivesse nada a esconder, e não parece ter dado muito certo.

Tom riu nasalado, chegando ainda mais próximo de mim. Senti a respiração do garoto bater forte em meu rosto, enquanto olhava para cima encontrando o olhar do mais alto. Ele parou de se aproximar quando nós estávamos com os corpos praticamente colados um ao outro, e eu abaixei a cabeça pelo contato visual forte demais.

— Você acha mesmo que eu não me lembro? — Tom me fez olhar pra ele novamente, levantando meu queixo gentilmente.

— N-não sei do que você tá falando, Tom — finalmente consegui pensar, e foi xingando eu mesma por ter gaguejado igual uma idiota.

Porra, não dava pra eu ter fingido melhor?

— Ah, sabe. Sabe muito bem do que estou falando, Stella — acariciou meu queixo.

— Tom, eu realmente não sei... — tirei a mão do garoto do meu queixo por impulso.

— Se não sabe, porque já está assim? — o garoto se referiu ao meu estado paralisada e sem reação.

Fiquei em silêncio, não sabendo o que responder DE NOVO. Tom me encarou por um tempo, me analisando por inteira.

— Tá legal — Tom deu passos para trás, levantando as duas mãos em sinal de rendimento. — Se você não lembra mesmo... — se virou para destrancar a porta e abri-la, gesticulando para que eu fosse antes do mesmo. — Damas primeiro.

O olhei por alguns segundos e logo saí do quarto, com ele vindo junto e fechando a porta depois. Andei por pouco tempo e percebi que o garoto nem tentava me passar, então comecei a andar lento pra ver se era de propósito; ele continuou atrás de mim.

— Você não tá olhando pra minha bunda, está, Kaulitz? — falei ainda andando na frente dele.

— Eu? Jamais, não sou assim.

Me virei e o garoto estava com a cabeça abaixada, olhando pra onde?

— Ah não? — coloquei as mãos na cintura.

— Só olhei porque você falou. Sou muito influenciável, sabe?

— Vai na frente, pelo amor!

— Tá bom, esquentadinha — passou de mim e correu não muito rápido para a cozinha.

Cheguei na cozinha da casa pouco tempo depois de Tom, e Gustav me avistou imediatamente fazendo sinal para que eu andasse mais rápido.

— Anda, Stella! A gente vai na sorveteria aqui perto — Gustav falou animado.

Eu estava com uma puta saudade de tomar sorvete ou chupar picolé, já faz anos desde a última vez que fui para uma sorveteria. Por quê? Não sou permitida a ter uma alimentação "ruim" desde que fiquei famosa como cantora, e isso sempre me incomodou. Não tenho muito o que fazer, minha equipe está sempre de olho em mim, menos nos finais de semana.

— Sorveteria? — perguntei com hesitação no meu tom.

— É. Não gosta? — Georg perguntou encostado na porta enquanto eu me aproximava.

— Gosto — fingi animação, não querendo chatear Gustav ou Georg, que eram os únicos a escutar a conversa. — Vamos, então.

Passei pela porta e os dois garotos também, entrando no carro dos Kaulitz.

— É uma R8? Caralho, parabéns — me ajeitei no banco do meio do carro, ao lado de Matteo.

— Curte carros, Ste? — Bill se inclinou no banco para me perguntar.

— Não muito, mas sei que amo esse aqui — falei rindo.

— Acredite, nós também.

O caminho foi curto, e escutamos umas duas músicas da banda deles no volume máximo durante; "Reden" e "Übers Ende der Welt", que gostei muito. Eu estava realmente começando a gostar da banda, todas as músicas que escutei eram ótimas.

— Até parece que você não sabe cantar, Matteo! Você tá fingindo! — Tom falou alto enquanto o resto da banda cantava.

— Seu cu! Não sei mesmo, cara!

— Ah, para. Você é o nosso maior fã — Matteo se inclinou no próprio banco ameaçando bater em Tom, enquanto o garoto de tranças ria freneticamente e eu ria junto vendo a cena.

— Chegamos, saiam logo do carro antes que vocês acabem um com o outro — Bill disse enquanto desligava o carro e saía.

— Tá bom, mãe — Matteo ao meu lado disse abrindo a porta do carro, e Georg e Gustav saíram pelo outro lado. Matteo fechou a porta na minha cara de propósito e eu só o olhei com reprovação pelo vidro, enquanto o garoto ria na minha frente apontando pra mim.

Tom ainda estava dentro do carro cantarolando alguma coisa, e trancou o carro um segundo antes de eu tentar abrir.

Esse Tom gosta de trancar uma porta, não gosta? Mas que inferno!

— O que você quer dessa vez, garoto?

TRUTH OR DARE, tom kaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora