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— Eu posso convencer a nossa produtora a arranjar um projeto com você, mas com uma condição

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— Eu posso convencer a nossa produtora a arranjar um projeto com você, mas com uma condição.

— Qualquer coisa! — exclamei.

— É bem divertido... — se ajustou no sofá e aproximou-se um pouco de mim — Você vai ter que ceder... a toda brincadeirinha que eu fizer com você, a qualquer lugar ou hora — a malícia na fala de Tom foi reconhecida por mim imediatamente.

Enquanto Tom falava, se aproximava exageradamente de meu rosto, ficando apenas alguns centímetros para nossos narizes se encontrarem e nossos lábios colarem. O mais alto estava me testando, e eu percebi rapidamente. Mesmo eu tendo notado, não consegui resistir. Ele intercalava o olhar entre meus olhos e minha boca, e eu só observava seu olhar indo e voltando.

— Tá — praticamente sussurrei balançando a cabeça e olhando para a boca de Tom, percebendo um sorriso surgir no canto da boca do mesmo.

De repente, o garoto se afastou de mim e levantou-se  do sofá, me deixando confusa.

— Então ótimo. Vou falar com o pessoal da equipe — suas mãos adentraram os próprios bolsos.

— Mas... a gente não...

— O quê? — perguntou seguido de uma pausa. Ah, agora eu entendi. Tom estava só me provocando, e eu caí igual trouxa — Que foi, Stella? O gato comeu sua língua? — se abaixou para ficar em minha altura por eu permanecer sentada.

— Imbecil — pressionei minha mão contra sua testa, o empurrando fortemente para trás.

— Ai! Caralho, isso doeu! — resmungou Tom, com a mão na própria testa, apertando os olhos.

— Não tô nem aí — falei simples me levantando do sofá, ajustando minha bolsa em meu ombro — Até mais.

Segui em direção à porta e ao abri-la, Tom puxou meu braço — Espera, fica — deu uma pausa e coçou a cabeça — Os meninos estão lá no quarto, não quer dizer "oi"?

Não respondi, apenas fechei a porta e fui em direção a um dos quartos da casa. Pude ouvir os passos de Tom atrás de mim, mas os ignorei. Se ele vai ficar me provocando, não vou fazer diferente.

Bati na porta e ouvi alguém respondendo, me mandando entrar — Quem são vocês e o que estão fazendo na minha casa? — brinquei fazendo-os rir entrando no quarto, e Tom veio logo em seguida.

— Stella! — Bill, que estava apoiado em uma parede veio me abraçar.

— Perdoe-nos madame, acredito que entramos na casa errada — Georg brincou de volta vindo também me abraçar, e Bill se afastou para dar espaço.

— Achei que demorariam. Será que nosso chefe deixa a gente sair do quarto agora? — perguntou Gustav olhando para Tom, após me dar um abraço e se soltar.

Franzi o cenho, sem entender.

— Como assim?

— Tom viu que era você pela campainha e mandou a gente ir correndo pro quarto — Gustav respondeu.

— Cala a boca, Gustav — Tom o repreende com o olhar.

A cena me fez gargalhar — Enfim, já tô de saída.

— Mas já? — Georg se sentou na cama novamente.

— É, vim só dar um oi. Vejo vocês, meninos — me despedi me virando.

Mas, Tom impedia que eu saísse com seu corpo encostado no meio da passagem com os braços cruzados, me encarando fortemente. Seus lábios formavam um leve sorriso, e logo começou a falar.

— Saíram fotos minhas com a Stella no carro, e a gente vai ter que fazer alguma música pra encobrir isso, como se fosse o motivo da gente estar saindo juntos — falou Tom, desviando seu olhar de mim, agora olhando atrás de mim.

Me virei e os meninos pareceram raciocinar um pouco, e me surpreendeu o fato de que nenhum deles viu isso como um problema — Perfeito, a voz da Stella é linda. Acho que vai combinar com a minha — Bill sorriu em minha direção e senti meu coração apertar com o elogio, sorrindo de volta.

— Também acho — concordou Georg — Espera... essa quarta-feira o pessoal da equipe vai vir jantar com a gente aqui na casa de vocês pra discutir sobre a próxima turnê, não é?

— Sim — respondeu Tom, simples. Já o "Sim" de seu irmão foi totalmente o oposto.

— Ótimo, então a Stella poderia vir junto pra discutir isso.

— Eu? Não, não posso atrapalhar o jantar de vocês — neguei gesticulando com as mãos.

— Ah, Stella, por favor! Vai ser legal — disse Gustav, e Bill e Georg concordaram com a cabeça.

Enquanto entrava em meus pensamentos para analisar a ideia mais a fundo, senti as mãos de Tom em meus ombros acariciarem o local — Não seja egoísta, "Stellinha". O assunto vai ser você também, você precisa estar lá — falou bem no meu ouvido me arrepiando por inteira, sua respiração quente batendo contra minha pele. Tentei fingir naturalidade por estar na frente dos garotos.

— A-ah... pode ser, então. Vou ver na minha agenda e se eu puder ir, mando mensagem pra algum de vocês.

Meu nervosismo estava a mil, eu mal raciocinava direito. Só queria sair dali o mais rápido possível para me acalmar. Droga, que tipo de efeito é esse que Tom tem sobre mim?

— Até! — passei pela porta cuja passagem agora era possível, já que Tom havia andado mais para frente.

— Stella, espera! Você não tem nosso número! — Bill gritou se inclinando na porta, enquanto eu já estava chegando perto da porta da casa.

— Eu pego com o Matteo! — gritei de volta, saindo logo da casa tentando regular minha respiração.

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🗒️; notas.
próximo capítulo vai ser bem inesperado queridas, beijo beijo

TRUTH OR DARE, tom kaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora