Cinco

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— Você não parece bem — Bonnie se senta ao lado de Drick.

— Acordei me sentindo horrível, parece que estou doente.

— Não acha melhor ir ao médico? — ela o analisa preocupada.

— Tem tantas coisas acontecendo, e eu estou simplesmente de fora, não que eu quisesse me meter nisso.

— Se você está falando sobre a Elena, ela vai ficar bem.

— Nem você acredita nisso, mas eu falei outra vez com a Katherine.

— Você não deveria falar com a versão má da Elena.

— E quem julgou que ela é má? Acho que fugiu demais, e quando se luta tanto pela vida, você tende a entrar em desespero.

— Eu não acredito que você está defendendo ela.

— Você me julgaria uma boa pessoa, se soubesse que para sobreviver eu matei alguém?

— Depende, se quem você matou for um vampiro.

— A realidade é que eu não a julgo, se ela não fosse uma duplicata, teria vivido uma outra vida.

— Então você quer dizer, que ela tem justificativa, para usar e manipular as pessoas?

— Eu só te digo que as pessoas também te usam, e que você não nota que muitas vezes se sacrifica demais, e essa falta de instinto de sobrevivência ainda vai te mudar.

— Quando você mudou tanto, Drick?

— No dia que sonhei que fui atacado por lobos, e acordei com a sensação de que ninguém me salvou — ele seca uma gota de sangue que escorre de seu nariz.

— Você está sangrando — ela tenta se aproximar, mas ele segura sua mão e deposita um leve beijo, antes de se afastar.

...

— Você não deveria está aqui — ele começa a lavar o rosto.

— No começo eu achei, que você só era mais um dos amigos chatos da Eleninha.

— Ainda não sei o que te fez mudar de ideia — ele seca o rosto com uma toalha.

— Acho que esse seu jeito, as vezes você parece tão frio.

— Acho que você tem um gosto estranho, Katherine — ele pega um frasco de aspirina.

— O que está acontecendo com você?

— Dores de cabeça, sangramento nasal e sonhos estranhos e realistas.

— Talvez seja algum tipo de magia? — ela estava deitada na cama de Drick.

— Se for a bruxa é bem peculiar, as vezes parece que estou tendo as lembranças de outra pessoa.

— Seja o que for eu não posso te ajudar agora, o Klaus já sabe que eu estou na cidade.

— Ele não vai conseguir entrar aqui — o moreno empurra a duplicata para o lado e se deita.

— Mas pode muito bem da um jeito de me fazer sair, e eu não quero ser pega depois de fugir tanto.

— Quem te olha assim tão má, não imagina que você é só uma garota assustada.

— Queria ver se fosse você sendo uma duplicata.

— Eu já achei desagradável o suficiente ser confundido com outra pessoa.

— Você ser parecido com esse tal Henrik...ele parece ser importante para os Mikaelson.

— Nem me venha com os seus planos, eu sou o único que não quer te jogar nas mãos do Klaus.

— Relaxa, eu não vou te trair assim.

— Eu não confio tanto assim em você, mas vou fingir que acredito.

A duplicata Mikaelson (Primeira temporada) Onde histórias criam vida. Descubra agora