A duplicata Mikaelson (Primeira temporada)

Dez

— Você sabe o quanto me preocupei com você, Henrik?

— Eu já morri uma vez, acho que não seria uma sensação nova, se tivesse acontecido outra vez.

— Pare de se comportar como um garoto mimado.

— Quando a nossa família mudou, Klaus? Todos parecem ter medo da família Mikaelson, eu só ouvi falar de forma negativa sobre você.

— Muitas coisas aconteceram depois da sua morte.

— Você já conseguiu o que queria, então não vejo motivos para continuar.

— Ainda não terminei, mas o mais importante agora, é que você esteja em segurança.

— Você quer manter o seu irmão mais novo seguro, enquanto sai por aí matando pessoas?

— Você agora é um vampiro, em algum momento vai acabar matando alguém.

— Eu posso lidar com o novo Klaus, mas será que a nossa família vai durar muito, depois que você passar por cima de todos para conseguir o que quer?

— Nesse momento eu só quero te levar para casa — ele o abraça.

— O seu abraço me faz lembrar do antigo Nik — ele sorri.

— Eu sempre serei ele para você, mas não espere que eu seja o mesmo fraco que o Mikael agredia.

— Sinto muito se a vida foi dolorosa para você.

— Tudo se tornou ainda mais difícil quando você morreu, eu me senti tão fraco por não ter te protegido.

— Aquilo foi uma fatalidade, e naquela época não era muito difícil morrer, não é?

— Eu prometo que agora eu não posso mais morrer.

— Então é uma promessa, não vamos deixar o outro sozinho.

— É uma promessa entre irmãos, eu nunca vou te deixar.

— E eu não vou te deixar outra vez, eu prometo.

...

— Henrik — Rebekah o abraça com força.

— Você vai acabar quebrando os meus ossos — ele sorri.

— Eu nunca imaginei que conseguiria te abraçar outra vez.

— Agora nenhum de nós vai tirar o olho de você, então se mantenha bem longe só perigo — brinca Kol.

— Só não virem irmãos paranoicos, eu também preciso de liberdade.

— Diga isso para o Klaus ele é o pior nesse quesito — debocha Kol.

— E aonde está o Elijah? — indaga Henrik.

— Saiu e não falou nada — responde Rebekah.

— Eu quero chamar uma amiga para jantar conosco.

— Com o tanto que não seja a Elena — Kol da um olhar provocativo.

— Já estamos sabendo de tudo — a loira parecia ter lido a mente de Henrik.

— Você pode trazer quem você quiser, desde que essa pessoa não tente nos matar.

— Nik, aí fica difícil, metade da cidade te odeia — diz Henrik que leva um olhar mortal como resposta.

— Que família tão amorosa e equilibrada — comenta Kol com um falso suspiro de emoção.

— Essa sua amiga é só amiga mesmo? -— pergunta Rebekah.

— Somos apenas bons amigos, mas nos últimos dias não falei com ela.

— Então acho que realmente é necessário um jantar, eu vou organizar tudo.

— Você é a melhor irmã, Rebekah. Espero que ela aceite o convite.

— Não se esqueçam que não vamos ficar aqui definitivamente, precisamos ir para New Orleans.

— Eu sei que você só está aqui até terminar seus planos, Nik. Só que um jantar não dura anos, não precisa se preocupar com o tempo — diz Henrik de forma calma, ele sabia que a ideia do jantar não agradava Klaus.