Treze (Baile Part.1)

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— Vamos ter um baile — Rebekah entra no quarto animada.

— Nossa que incrível, eu estou tão feliz em participar desse evento — ele diz com ironia.

— Vai ser a oportunidade de te apresentar como membro da família.

— Eu posso chamar umas pessoas então?

— Acho que o Nik não vai se importar, ele quer que todos estejam presentes.

— Prefiro nem saber o real motivo desse baile.

— Não seja tão ranzinza — ela o abraça de lado.

— Eu te amo, Bekah — ele deita a cabeça no ombro dela.

— Se eu pudesse te levaria para longe, e viveríamos uma vida normal, sem sermos vampiros.

— Você gostaria de ser humana outra vez?

— E ter filhos, o que é impossível sendo vampira.

— Eu queria muito ser capaz de te fazer um feitiço de fertilidade.

— Acho que seria impossível da certo, e você também não é um bruxo.

— Acho que a nossa família está fadada a nunca ter paz.

— Talvez um dia ainda surja uma esperança.

— Por enquanto eu vou te fazer feliz, tentando me animar com o baile tango quanto você.

— Então você vem comigo me ajudar a escolher o vestido.

— Você não tem uma melhor amiga para isso?

— Os irmãos mais novos sempre nos servem de companhia.

— Vocês ainda vão me enlouquecer me tratando como criança.

— Na realidade você viveu menos que nós.

— Na realidade é só uma desculpa, e vocês são super protetores.

— Você vai permanecer longe do perigo se depender de mim, mas agora nós vamos pensar em vestidos.

— Então vamos mudar de assunto, quando eu toco em um que vocês sempre fogem?! Tudo bem, mas eu vou escolher o nosso próximo programa de irmãos — ele chuta o grimorio para baixo da cama antes de seguir a irmã.

...

— Me sinto estranho com essa roupa — Rebekah ajeita a gravata de Henrik.

— Você é um Mikaelson logo se acostuma — Klaus da uma leve batida no ombro dele.

— Estou curioso para saber quem o nosso irmãozinho convidou — alfineta Kol.

— Uma delas é a Caroline, tenho certeza que o Nik vai amar.

— E tem mais alguém que deveríamos saber? — indaga Elijah.

— O meu par para o baile, mas é uma pequena surpresa.

— Espero que não seja um plano seu para se livrar dos seus irmãos super protetores — brinca a loira.

— No máximo eu teria um plano para sumir por duas semanas, aonde eu iria fazer as coisas mais perigosas, e depois voltar como se nada tivesse acontecido.

— Aonde você arrumou esse sarcasmo, Henrik? — indaga Klaus.

— Vai ver eu herdei do meu pai, o pai do Kendrick no caso.

— Acho melhor nos preocuparmos com o baile, dentro de uma hora os convidados vão chegar — Klaus os deixa.

— Acho incrível a capacidade de vocês de mudar de assunto — ele caminha até o quarto, mas Kol o segue.

— Você quer mesmo saber quem é seu pai nessa vida?

— Talvez ele seja uma pessoa melhor que Mikael, eu prefiro manter essa esperança.

— E se for uma pessoa da qual você não gostaria de conviver?

— Existe a possibilidade de eu odiar descobrir, mas de qualquer forma é bastante difícil, a minha mãe morreu levando essa informação. Esse corpo é a cópia perfeita do meu antigo, então não sei se um feitiço de sangue funcionaria.

A duplicata Mikaelson (Primeira temporada) Onde histórias criam vida. Descubra agora