My Angel - Noart

Capítulo 17

(Primeiro, não me xinguem nesse capítulo pelo amor de Deus. Segundo, bom capítulo e lembrem de não me xingar, tô de olho em vcs)

SINA DEINERT

Desde que me casei com Noah vem sendo um desafio, ele tem um temperamento forte. Ele manda em tudo, até com quem eu devo falar.

Ele diz que não se importa que eu converse com os funcionários mas surtou quando me viu falar com um dos seus seguranças.

Depois ele veio com a desculpa que ele não gosta quando tem algum homem perto de mim.

Tento engolir cada coisinha, mas sei que uma hora não vou aguentar. Não estava acostumada com um homem vinte quatro horas no meu encalce, e isso estava me deixando ansiosa.

Não tenho notícias da minha família, e isso não me surpreende. Chloe e mamãe devem estar com muito ódio de mim, mas tenho fé que um dia elas percebam que eu não tenho culpa de Noah querer se casar comigo.

A casa que ele escolheu para nós é magnífica, tudo de alta tecnologia. Apesar de achar lindíssima acho um exagero, parece que ele fez tudo pensado em mim.

- Olá Betina - Digo entrando na cozinha.

Betina é uma senhora de 70 anos, ela me lembra muito a dona Madalena, a dona da biblioteca que sempre frequentava.

Betina é muito simpática e me trata muito bem, não tenho o que reclamar, já que os funcionários do meu pai sempre me tratava com ignorância.

- Querida o que posso te ajudar? - Diz ela com carinho.

Olho para o lado e vejo suas duas filhas, por algum motivo que ainda não descobri elas não gostam de mim. Ficam me olhando com deboche.

As vezes pego ela secando Noah no horário do nosso almoço ou jantar. Tento não demostrar para ele, mas fico pensando se ele já teve algo com uma delas, ou as duas.

- Gostaria de saber se você precisa de ajuda aqui na cozinha. - pergunto.

- Você é realmente um anjo querida, porém no momento estou tranquila aqui. E o senhor Urrea não iria gostar de você trabalhando aqui na cozinha - fala com receio.

Betina nunca deixa eu ajudar ela, tem medo de Noah mandá-la embora por isso. Mas eu sempre dou um jeito dela aceitar que ajude.

- Bom, então irei fazer um chá e ir assistir um filme - Digo caminhando até até o fogão.

- Pode deixar que eu mesma faço e levo até você - diz ela sorridente.

- Tudo bem, mas essa é a última vez. Quero fazer minhas próprias coisas - Falo sorrindo para ela. Saio da cozinha indo até a sala de TV.

Alguns minutos depois...

Estou deitada confortável no sofá quando ouço a porta ser aberta.

- Aqui está seu chá patroa - diz uma das filhas da Betina, com ar de cinismo.

Olho para ela confusa, e resolvo perguntar.

- Qual seu problema comigo? - Digo olhando pra ela.

- Não tenho nem problema com a senhora. - Ela diz me olhando.

- Porque fala e me olha dessa forma?

Ela me olha de cima a baixo e vira as costas para sair da sala.

- Quase que me esqueço, o chefinho pediu para você ir até seu escritório - Diz ela como se tivesse intimidade.

Aquilo me deu um ódio, " Chefinho"? Urrea não daria essa liberdade para ela. mas e se eles já tiveram alguma coisa? Ele não me colocaria dentro da mesma casa que sua amante. Ou sim? Ela vira as costa e sai. Vou tirar essa história a limpo.

Desço as escadas apressada e vou até seu escrito, não faço questão de bater na porta e entro sem pensar duas vezes, tenho a visão que faz meu coração errar uma batida.

A outra filha de Betina estava com as mãos na barriga de Noah, ele não faz nada para retirá-la.

Aquilo me magoou muito, com um tempo eu comecei a gostar dele. Ele tem seu lado bom, mas agora eu estou furiosa. Eu tinha razão, eu não devia ter "aceitado" me casar com ele. Devia ter fugido. Não me entregado de corpo e alma para um homem como ele.

- Desculpe, não queria atrapalhar o momento de vocês. - Digo olhando nos olhos de Noah, Viro as costa e saio batendo a porta.

Como ele ousar fazer isso comigo, me prometeu ser fiel, mas o que esperar de alguém como ele. Vou para o quarto de hóspedes.

Ouço passos no corredor e logo em seguida a porta ser aberta, estava de pé com os braços cruzador em frente à janela.

- Anjo? - Ele diz com a voz mansa.

- Não quero conversar agora - Digo.

- Anjo, não é nada disso que está pensando - Diz ele.

- E o que estou pensando Urrea? - falo me virando para encara-lo.

- Não tenho nada com aquela garota princesa.

Ele fica em silêncio me olhando.

- Eu não acredito nisso - Digo sem acreditar.

- Princesa eu não sei, eu saia com muitas mulheres antes de te conhecer. Não posso te dar a certeza de que não fiquei com ela - Diz ele se aproximando de mim e tocando meu rosto.

Eu me esquivo do seu toque, seu olhar muda para um tom sombrio. Ele agarra meu rosto com brutalidade.

- Não se afaste do meu toque Sina - Diz ele com a voz rouca.

Totalmente por impulso e sem pensar muito e bato forte em sua mão, para retira-la do meu rosto. No momento seguinte me arrependo do meu ato.

- Você não devia ter feito isso princesa - diz ele sério.

- Noah...

Ele sai vai até a parte do closet entra nele e volta com uma cinta em suas mãos. Ele senta na beira da cama.

- Vem aqui Sina - diz ele sombrio

- Noah, eu sinto muito eu...

- VEM AQUI SINA - ele grita.

Noah nunca havia gritado comigo ou até mesmo me tratar dessa forma, e naquele momento sabia que não era mais ele. Andei até ele com cautela, estava me tremendo inteira, não sabia o que esperar de sua atitude.

- Deite aqui - ele diz batendo em suas pernas.

Eu fiz o que ele mandou.

- Noah, eu fiz por impulso. Me perdoe - Digo com voz de choro.

- Não Sina, você tem que aprender que suas ações tem consequências. Eu quero que você conte.

Foram exatamente 10 cintadas na minha região das nádegas, coxas e lombar. Estou em uma crise de choro. Debruçada em seu colo, ele solta minhas mãos e ouço o barulho de cinto ser jogado no chão.

A dor que estou sentindo é gritante, estou perdendo o sentido. Ele fala alguma coisa porém não ouço. Ele me abraça encostando-se na cabeceira da cama, passando a mão nas minhas costa como se quisesse me confortar. Eu agarro seu corpo e continuo a chorar como uma criança.

- Está tudo bem meu anjo - diz ele me nanando. - pronto, pronto não precisa mais chorar, já acabou.

Começo a pegar no sono em seus braços, meu corpo latejava em agonia.

Bjsss Mary