Capítulo 18

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NOAH URREA

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NOAH URREA


Quando Sina bateu em minha mão, aquilo me deixou furioso. Não fiz o que realmente queria fazer com ela, provavelmente iria deixá-la traumatizada.

Não aceito que ela me rejeite, não posso aceitar, gosto de toca-lá, não aceito sua rejeição. Isso machuca mais a mim do que a ela.

Agora estou aqui sentado na minha poltrona zelando seu sono, ela está deitada de bruços.

Quando ela pegou no sono, peguei uma pomada no banheiro e passei na onde eu havia batido. Faço isso para ensina-lá, ela não pode me desafiar e achar que não vai ter consequências.

Meu monstro gritava para domá-la e tive que controlá-lo ao máximo. Meu celular toca e aparece o nome do Josh no visor.

Caminho até a porta e dou uma última olhada em Sina.

- Diga - falo ao telefone.

- Já está tudo pronto.

Quase me esqueço da mulher que fez meu anjo ficar com raiva de mim. Graças a ela tive que corrigir meu anjo. E não queria fazer isso agora.

- Estou descendo - Digo quando estou descendo as escadas.

Vou até o porão que tenho em minha casa, abro a porta vejo Josh de pé em frente à mulher, que está sentada com os braços amarrados.

- Urrea, me perdoe eu não quis fazer com que vocês brigassem. - diz ela toda trêmula, mas percebo sua falsidade.

- Poupe sua voz - falo enquanto vou até o canto da sala, onde ficam meus instrumentos de tortura.

- Eu amo você, por isso fiz aquilo, ela não merece você meu amor! - diz enquanto tenta se soltar da cadeira.

- Você não lembra da nossa noite? - diz ela.

Josh começa a rir, achando graça da situação.

- Você acha que só porque eu te comi vou ficar com você? - Falo sem me lembrar se realmente fiz tal coisa.

- Vamos fazer algo mais divertido - Digo voltando com uma faca em minhas mãos.

- Por favor meu amor, não faz isso - Diz ela com a voz melosa. - lembra que saímos antes de você se casar? - pergunta tremendo.

- Não.

- Não pode ser possível, você me deixou viva depois de matar as duas garotas que estava comigo - fala me olhando com medo.

- Deveria ter aproveitado a oportunidade - falo sorrindo.

- Eu amo você Urrea, eu sou a mulher para sua vida - fala sorrindo.

Não faço questão de lembrar dela, só quero fazer ela pagar por ter feito meu anjo ficar brava comigo.

- Meu Deus, essa mulher é louca - Diz Josh.

Puxo uma cadeira e me sento de frente com ela.

- Qual dedo? - pergunto olhando pra ela.

- O-oque? - ela gagueja.

- Você encostou seus dedos em mim, fazendo com que minha princesa achasse que tínhamos algo. Então estou te perguntando de novo, qual dedo? - Digo com a voz rouca.

- Por favor Urrea, não faz isso. Lembre-se da nossa noite juntos, aquela vadia deve ter te jogado algum feitiço - diz ela desesperada.

Quando ela chama meu anjo de vadia, aquilo me deixou muito zangado, fora de mim. A mão dela estava aberta em cima do braço da cadeira, em um instante pego a faca e corto seu dedo indicador e o do meio.

Ela começa a gritar e a se contorcer na cadeira, logo em seguida desmaia.

- Droga, achei que iria me divertir mais um pouco.

Josh solta uma risada sombria. Ele está de pé um pouco afastado de mim.

- Acorde ela - falo levantando da cadeira.

Josh vai até a alavanca que tem na parede e a puxa, fazendo com que caísse água fria do teto em cima dela.

Volto com um pote fechado. Ela vai acordando aos poucos ainda gemendo de dor.

- Vamos querida, não seja tão fraca - falo com desdém.

- Se-senhor Urrea - Gagueja ela olhando para mim pálida.

- Você ouviu Josh, agora eu sou o senhor Urrea - Falo sorrindo.

- Acho que o senhor deve deixá-la ir - Josh fala sorrindo com maldade.

Ele sabe que isso não iria acontecer, e se diverte com isso.

- I-isso, deixe-me ir - gaguejo meio tonta.

- Não, eu não quero. - falo sorrindo - Sabe o que eu tenho aqui ? - Digo mostrando o pote.

- N-não. - ela gagueja ficando apavorada, tentando se soltar da cadeira.

- Meu pai me ensinou, quando temos um corte fundo precisamos limpa-lo - Digo com a voz rouca.

Ela me olha sem entender até que sua ficha vai caindo ao poucos.

- Não, não, não por favor - ela começa a implorar.

Neste pote não tem nada menos do que ácido sulfúrico, o ácido causa danos irreversíveis na pele.

E a dor é insuportável. Lembro-me bem da dor quando meu pai me fez usar em um corte do meu corpo.

- Agora sim a diversão vai começar - Josh fala dando risada.

- Está preparada para isso, meu amor - falo sorrindo com ódio.

- P-por favor... - ela implorar.

- Fala sério - Josh bufa.

- Acha mesmo que te deixarei sair? - pergunto.

- E-eu não chegarei mais perto do senhor, e da sua esposa - ela fala esposa como se tivesse doendo sua garganta.

- Claro que vai - Josh fala com desdém.

- Não se humilhe dessa forma, deveria ficar feliz. Esse é o último rostinho bonito que você verá - falo sombrio.

Horas depois...

Levanto da cadeira e vejo o estrago que fiz com ela, teve uma morte lenta e dolorosa, e isso me deixa muito feliz. Vou até a pia lavar minhas mãos.

- Faz muito tempo que não me divirto assim - falo dando risada.

Ainda consigo ouvir seus gritos de dor.

- Apenas alguns semanas - josh fala.

- O que para mim é um recorde, já que antes de me casar meu matadouro era lotado de corpos - falo me referindo ao meu galpão.

- Agora precisa tem outras prioridades, e sua esposa precisa de você - ele fala tranquilo.

- Sim, ela precisa. Mas quero que fique de olho caso algum dos meus homens tente chegar perto dela novamente. Não quero ter que matar outro por conversar com ela - digo com raiva de lembrar.

Cheguei um dia mais cedo em casa e peguei um dos meus homens conversando cheio de sorrisos para minha esposa. Matei ele horas depois, deixei o mesmo como exemplo para os outros ficarem bem longe dela.

- Como está a fera lá em cima? - ele pergunta se referindo a Sina.

- Muito brava provavelmente. - falo respirando fundo.

Não conto o que fiz com ela, ele não precisa saber disso.

- Boa sorte meu amigo - ele bate a mão em minhas costas.

Ele não tem ideia que realmente vou precisar. Mas agora tenho que selecionar alguns homem para mandar para Alex.

Bjsss Mary

My Angel - Noart Onde histórias criam vida. Descubra agora