Prólogo

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- eu já não aguento mais!Exclamou em meio as lagrimas, levava as mãos aos fios vermelhos, já não era a primeira briga que Saory Catter tinha, a mesma já não aguenta viver sobre o mesmo teto de seu atual namorado

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- eu já não aguento mais!

Exclamou em meio as lagrimas, levava as mãos aos fios vermelhos, já não era a primeira briga que Saory Catter tinha, a mesma já não aguenta viver sobre o mesmo teto de seu atual namorado.

-Pare de gritar.

Exigiu em tom de ira.

- acha que é quem para gritar dentro dessa casa?

Sua raiva estava a explodir, nem tanto de fato a briga havia começado por um simples fato que a mesma havia cumprimentado um velho amigo. Ao qual o mesmo não havia aceitado e agora se encontravam naquela situação.

- você acha que e quem para mandar em mim! Eu sou humana, sou uma pessoa! Tenho sentimentos! Você não manda em mim! Eu já decidi que acabou tudo entre nós.

Estava a jovem ruiva a acabar com o namoro naquele exato momento. Foram três anos vivendo com o jovem, porém, o mesmo se mostrará agressivo de uns tempos para cá, onde nem a menor, sua filha de três anos e meio escapava das agressões do jovem. Nem tanto Ricardo era um homem sem muito valor a sentimentos, seu jeito era frio e egocêntrico fazendo assim, Saory ser apenas mais uma de suas pecas em seu tabuleiro.

- você é minha boneca, faço e desfaço como eu quero. Eu digo que acabou. E não acabou. Você está me entendendo.


Levou a mão aos seus fios os puxando para trás, sua força fez com que a mesma gemesse de dor.

- minha cadelinha, é isso que você é, minha cadelinha! Pouco me importo com você, ou com aquela porcaria que você chama de filha.

Ela levou a mão em seu rosto, soando um tapa estralado contra a pele do homem maior a sua frente, fazendo as mãos do mesmo soltar seus cabelos e olhar fixo, chocado, a mesma.

- nunca mais em hipótese nenhuma fale assim da minha filha! Você é um escroto sem noção! Devia ser humilhado por muitos nessa vida! Não vai ganhar nada com suas atitudes seu verme! E agora não vai ter nem eu e nem sua filha!


Seu corpo virou para sair de sua frente quando o mesmo novamente levou a mão aos fios ruivos da jovem, fazendo um grunhido escapar de seus lábios e dar um passo para trás desequilibrando-se.

- sua cadela!

Exclamou em puro ódio.

- vou acabar com a sua vida, sua vagabunda, se não tem nada. Só eu! Entenda nessa sua cabeça. Quem manda em você sou eu!

Ele arrasta o corpo da mesma que vai em direção as escadas, a vista dos olhos verdes da mesma estava uma bela garrafa de um vinho francês caro. Assim que avistou o objeto, sem perder tempo levou sua mão, e o ergueu para trás acertando em cheio a cabeça do jovem moreno atrás de si.

Com a dor da batida soltou suas mãos da mesma e levou ao ferimento, sangue pingava sobre o chão, Saory olhava para ele espantada, mas sabia que ali não poderia mais perder tempo. Subiu a passos ligeiros para o quarto de sua amada filha, entrando no ambiente procurou com os olhos espantados a pequena garotinha dos cabelos castanhos pelo ambiente. Vendo o pequeno ser debaixo de sua pequena cama soltou um suspiro de alívio. Correu até aquele pequeno ser se abaixando sobre o chão.

- vem meu amor!

Estendeu a mão e ajudou aquele pequeno ser com olhinhos verdes inchados a sair de baixo do móvel.

- vamos embora desse lugar! Vamos viver a nossa vida livre desse homem mal.

A bebê acenou com a cabeça concordando, Saory não podia mais perder tempo, era aquela a brecha perfeita de uma nova vida, de uma nova escolha. Sem levar nada, deixando tudo para trás, em suas mãos apenas os documentos que andavam na bolsinha do bebê. Seguiu as pressas para sair daquela casa, desceu as escadas vendo ele atirado no chão completamente sujo do sangue que escorria por a garrafa ter quebrado em sua cabeça. Saory não olhou para si, nem se quer teve pena do mesmo, apenas seguiu seu caminho. Porém, ele segurou seus calcanhares impedindo de ela seguir.

- se você sair saiba que eu irei fazer a sua vida um inferno! Eu vou atrás de você! Eu vou achar você! E acabar com a sua vida! Vocês pertencem a mim!

Pronunciava as palavras com ódio, Saory se soltou de si e olhando em seus olhos.

- pode tentar o que for! A mim e a minha filha nunca mais você terá!

Com a menina nos braços se soltou de suas mãos e saiu pela porta descendo pelo elevador do prédio em que moravam. Suspirou de tudo aquilo. Dentro daquela caixa de metal se permitiu chorar. Ela não queria isso, porém já não queria mais ser um fantoche nas mãos de Ricardo. Então estava determinada a seguir o caminho de sua vida com sua filha, ela lutaria por ambas. Seguiu ao taxi que havia parado em frente ao prédio e embarcando no veículo o direcionou para a casa de uma amiga para passar aquela noite e no dia seguinte falaria com seus pais e se mudaria de cidade o quanto antes.

Mas, claro que a vida não estava sendo bela para nenhum de ambos, naquela mesma noite na cidade mais populosa do país, se encontrava no chão da sala de estar, com uma garrafa de whisky já pela metade, com um semblante destruído, os olhos castanhos completamente banhados em lágrimas, de um sofrimento ao qual não imaginaria passar. Kallebe estava tão determinado aquela noite de chegar em sua residência com todos os preparativos românticos para pedir sua namorada em casamento.

Quando a fatalidade aconteceu, entrando no recinto, vendo roupas atiradas pelo caminho do apartamento, aquele dia havia decidido soltar mais cedo e deixar tudo pronto para o pedido. Colocou em sua cabeça que havia sido a sua pior escolha. Entrando em seu quarto, vendo em sua cama, sua namorada completamente entregue a outro homem, esse ao qual tinha como um dos seus melhores amigos. O sangue ferveu, as lágrimas e o ódio vieram como bomba, quebrou o homem no soco o pondo para fora nu de seu apartamento. Ela ele olhou com tanto ódio, com nojo da mesma que dizia suas variáveis desculpas ao qual para si não acreditava nenhum pouco.

- eu confiei em você. Eu jurei meu amor a você, e recebi isso. Em minha cama! Em minha casa! Eu nunca mais quero te ver em minha frente! Eu tenho nojo de você!

Proferiu com desdém, estava farto das mentiras que aquela boca ao qual havia beijado outro homem e feito coisas absurdas que sua mente manipulava.

- sai da minha casa agora! SAI!


Gritou e a mesma saiu recolhendo as roupas, agora estava ele jogado ali, apenas sofrendo por ter confiado em alguém, ter dedicado sua vida por alguém que simplesmente o fez de trouxa.

- esse é o preço da traição.

Murmurou olhando para a garrafa nas mãos.

- eu não vou amar mais ninguém ,vou mudar tudo isso, vou ser frio, sem sentimento, nunca mais ninguém vai me ferir pelos sentimentos, nunca mais amarei alguém novamente. Essa é uma promessa que faço a mim mesmo.

Determinou em suas palavras, porém, todos nós sabemos que quando o pequeno fio vermelho que une as almas está ligada a pessoa ao qual a gente nem imagina ser. Nossas promessas somem, nossos sentimentos renascem. Porque todo o coração ferido sempre encontra sua cura, e quem sabe o destino ache a cura dessas duas almas caridade no decorrer dessa longa caminhada.


𝐅𝐢𝐨 𝐕𝐞𝐫𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora