MORNING BY HIS SIDE

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Catarina

Sinto respiração pesada por cima do meu ombro, as mãos fortes do jogador abraçavam minha cintura colando nossos corpos como ímãs.

Após uma virada épica do time alviverde em jogo da Libertadores com gol do uruguaio, como uma mulher de palavra cumprir com o meu combinado, deixando o jogador me usar em sua cama durante a noite inteira.

Por conta do cansaço causado pelo lateral esquerdo, prefiro passar outra noite no apartamento do moreno enrolando em seus lençóis.

Provavelmente terei que achar uma mentira melhor para contar ao meu pai, já que passar a noite na casa da Clarisse será um pouco estranho.

Viro meu corpo com certa dificuldade por causa do tamanho do jogador, ficando de cara com ele, observo os meros detalhes do seu belo rosto ainda em seu sono profundo.

Não sei por quantos minutos fico encarado seu semblante angelical, mas me assusto ao ouvir seu sotaque forte.

— Sou gostoso, né? — ele perguntou, em tom de voz mais rouco, abrindo seus olhos com dificuldade por conta da luz que vinha da janela.

— Já vi melhores, Jo. — brinco, ele riu fraco.

— Diz a mulher que estava me observando dormindo. — ele rebateu, alisando minhas coxas descobertas.

— Tudo bem, vou deixá-lo vencer essa. — digo, derrotada.

Ele deu os ombros, em um piscar de olhos ele deitou meu corpo em seu colchão novamente, o jogador colocou seus joelhos apoiados na cama ficando por cima de mim, rapidamente sinto seu membro duro entre minhas pernas.

— Bom dia, corazón. — ele sussurrou, aproximando seu rosto diminuindo a pequena distância entre nós dois.

— Bom dia, Joaco. — digo, hipnotizada olhando em seus olhos.

Seus lábios molhados descem pelo meu corpo, explorando cada centímetro tão conhecido neste dois últimos meses pelo jogador.

— Estou com fome, Jo. — murmuro, sabendo que se continuarmos dessa maneira eu iria comer só no final da noite.

Ele riu abafado com sua boca no topo do meu ventre, uruguaio continua exatamente onde está apenas me dando um olhar curioso por cima do queixo.

— Eu também, cariño. — ele disse, apontando com a cabeça para minha região

— Piquerez, estou falando sério. — digo, em tom de voz mais firme.

— Tudo bien, Kika. — ele disse, deixando um beijo por cima da minha calcinha logo em seguida se arrumando na cama. — Vou fazer melhor café da manhã para depois termos mais quatro horas de sexo, o que acha?

— Perfeito. — digo, sorrindo involuntariamente.

O jogador se levantou da cama ficando na minha frente apenas de cueca preta, fito seu corpo definido sentindo minha calcinha ficando molhada novamente, agradeço aos deuses mentalmente por ter uma visão exclusiva do céu.

— O que você quer de café? — ele perguntou, me olhando com aqueles olhinhos fofos.

— Mude de ideia, quero você. — digo, desesperada.

— Agora eu quero tomar cafezinho, corazón. — ele disse, com um sorriso travesso.

Antes que pudesse respondê-lo com um comentário safado, a porta do quarto é aberta por uma senhora que tinha aparência notável, seu sorriso acolhedor estampado em seu rosto e os cabelos loiros curtos.

— Mamãe? — Piquerez perguntou, extremamente confuso.

A minha primeira ação é cobrir meu corpo com lençol, sinto minhas bochechas ficarem coradas, senhora me deu olhar surpreso desviado sua atenção para filho.

— Oh queridos, desculpem. — ela disse, dando um sorriso culpado em nossa direção e logo sumido de vista.

— Kika, eu sinto muito por isso. — ele disse, fechando seus olhos envergonhados.

— Está tudo bem, Joaco. — digo, forçando um sorriso.

Ele começou a procurar o seu short pelo chão do seu quarto, não demorou para achar e vestir. Enquanto continuava paralisada sem saber o que fazer.

— Só um minuto, já volto. — ele disse, assenti.

Não deu tempo de responder, só escuto a porta sendo batida com força.

Então sem muitas alternativas, me levanto procurando minhas roupas para sair o mais rápido possível dessa situação estranha.

Alguns segundos, eu estava organizado a bagunça que tínhamos feito para conter meu nervosismo já que o lateral esquerdo ainda estava provavelmente explicando para sua mãe quem eu era.

— O que está fazendo? — uruguaio perguntou, entrando no quarto.

— Limpando. — digo, ele franze a testa. — Eu limpo quando ficou nervosa.

— Você é engraçada, Kika. — ele disse, aproximando do meu corpo puxando delicadamente minhas mãos tendo toda minha atenção para ele. — Ainda quer tomar aquele café?

— E sua mãe? — pergunto, franzindo minha testa.

— Ela disse que já tomou café, corazón. — ele disse, passando suas mãos em meu rosto tentando me tranquilizar. — Ela já voltou para casa que alugou, calma.

— Piquerez, o que você falou para ela? — pergunto, engolido em seco.

— A verdade, cariño. — ele disse, em seu tom de voz sereno.

— Ela sabe quem eu sou? — pergunto, em tom de voz baixo.

— Porra, esqueci totalmente de conta que você ganhou três grand slam ano passado. —- ele disse, rindo da sua própria piada. — Ela te reconheceu do jogo, provavelmente deve saber que é filha do meu técnico.

— Porra, não pode estar acontecendo. — digo, deitando minha cabeça em seu peito.

— Ela não vai ligar para contar ao seu pai, relaxa corazón. — ele disse, abraçando meu corpo.

— Não tenho medo dele, Piquerez. — digo, agarrando seu corpo.

— De quem, então?

Respiro fundo, penso em ser honesta mas ainda estava cedo para contá-lo toda verdade.

— A mídia, Jo. — minto, mordendo meus lábios.

Ele assentiu, me segurando fortemente em seus braços.

Mais uma vez, eu sabia que minha mãe iria estragar de alguma forma isto.








NOTAS:

Por favor comentem nos capítulos, estou pensando em começar a fazer metas de comentários pois muito triste esperar feedbacks de vocês e não recebe nada.

THE ARCHER - JOACO PIQUEREZOnde histórias criam vida. Descubra agora