CatarinaNo instante em que as portas do elevador foram abertas, ao invés de seguirmos caminho para o apartamento dele, o jogador totalmente impaciente preferiu continuar conduzido beijo na parede do corredor escuro.
Sinto suas mãos grandes alisando todo meu corpo, enquanto sua língua devorar cada pedaço da minha boca, não existia mais nenhuma briga entre espaço, era como o meu corpo e alma tivesse aceitado que naquele instante eles pertenciam apenas a ele.
— Joaco. — gemo, entre seus lábios.
Jogador me pressiona com seu corpo na parede, ao mesmo tempo que seus lábios desciam para o meu pescoço começando chupar região sensível.
— Porra, não sabe quantas vezes eu imaginei você assim para mim. — ele sussurrou, mordendo minha orelha.
Ele afastou seus lábios, me olhando seriamente por cima do queixo ainda mantendo suas mãos em meu pescoço dando breves apertos.
— O que? — pergunto, enquanto ele me olhava fixamente.
— É a mulher mais bela desse mundo. — ele sussurrou, mordendo seus lábios. — E com essa carinha de tesão...
— Muita tesão, Joaco. — murmuro, ele riu.
— Acho melhor entrarmos, antes que eu faça você ser minha aqui mesmo. — ele disse, reviro meus olhos.
Ele colocou sua digital na porta liberando o acesso, como um cavalheiro me deu passagem para entrar primeiro. Depois ele entrou ligado às luzes da sala e também dos outros ambientes, enquanto observava o seu lar, fico surpresa pela decoração básica e tons neutros.
— Está arrumado. — digo, pensativa.
— Dona Márcia é razão de estar assim. — ele disse, dando os ombros. — Você quer beber alguma coisa, cariño? — ele perguntou, me olhando atentamente, apenas acenou com a cabeça negando.
— Você decorou sozinho? — pergunto.
— Sim, algumas coisas já estavam aqui quando eu aluguei, então resolvi deixar. — ele disse, me puxando para sentar no sofá grande. — Como é o seu?
— Ele é um pouco maior, a ex-namorada do meu melhor amigo me ajudou a decorar ele. — digo, dando os ombros.
— Fica em Portugal? — ele perguntou, colocando sua mão por cima da minha coxa.
— Não, em Monaco. — digo, ele franze a testa. — Eu gosto de viver numa sociedade pequena.
— Coloca pequena nisso, Kika. — ele brincou, sua mão subia conforme conversamos. — Posso te chamar assim ou foi algo no calor do momento?
— Ainda gosto de como o meu nome fica sexy com seu sotaque. — digo, ele fez uma careta. — Mas posso conviver com isso.
Ele riu me encarando com aquele seu olhar que me fazia ter diversos pensamentos proibidos. Como não era bobo, ele aproveitou da situação que estou confortável e sem nenhuma barreira entre nós, para inclinar seu rosto para roubar outro beijo dos meus lábios.
Uruguaio só com uma mão puxa o meu corpo para seu colo, atraindo um gritinho assustado dos meus lábios que faz ele rir ainda com seus lábios colados nos meus.
Me esfrego em sua perna tentando aliviar todo desejo que estou sentindo, minha calcinha estava ficando cada vez mais molhada apenas com seus lábios explorando o meu pescoço.
— Porra, cariño. — ele grunhir, quando percebe que estou literalmente me esfregando freneticamente em suas pernas.
— Eu quero você, por favor. — gemo, fazendo movimentos de zig zag.
Ele se afastou do meu pescoço, colocando sua mão na minha cintura parando meus movimentos, encaro ele confusa com sua altitude.
— Você não vai gozar na minha perna, Catarina. — ele disse, em seu tom de voz firme.
— Não? — pergunto, em tom de voz fingindo inocência.
Ele riu sacana, descendo sua mão pelo meu corpo até chegar na barra do meu vestido, impaciente o jogador puxa ele rapidamente para cima me deixando apenas com um conjunto de lingerie de renda preto.
— Você é muito gostosa. — ele disse, me observando como se eu fosse um pedaço de carne que estava prestes a comer, depois de anos sem uma boa refeição.
— Só pra você, Jo. — gemo, rebolando devagarinho em seu colo.
Sinto seus dedos pressionar ainda por cima da renda, não consigo controlar os gemidos baixos.
— Quero ouvir você, Catarina. — ele disse, em tom de voz mais autoritário. — Não precisa se controlar aqui, eu pagaria multa mais cara desse mundo apenas para ouvir você gemendo meu nome. — ele disse, afastando minha calcinha para o lado e logo em seguida começando com seus movimentos de vai e vem.
— Piquerez, por favor. — gemo alto, quando ele começou a intensificar seus movimentos.
Como um pedido, o jogador me penetrou com seus dois dedos dentro de mim.
— Assim, cariño? — ele perguntou, afundando seus dedos dentro de mim.
— Mais rápido, Jo. — murmuro, rebolado em seus dedos.
Enfiou minha cabeça em seu pescoço, enquanto ele me penetrava sem parar, começou sentir uma tremedeira em minhas pernas sentindo o meu orgasmo chegando.
— Você vai gozar, né? — ele perguntou, aumentando a velocidade dos seus dedos e pressionando meu clítoris.
— Piquerez, Piquerez. — gemo, quando uma onda de orgasmo me atingiu.
Deito minha cabeça em seu ombro cansada, sinto o jogador duro igual uma pedra nas minhas pernas.
— Quer continuar no meu quarto? — ele perguntou, roubado um selinho dos meus lábios.
Assenti, olhando para ele que tinha um semblante sereno igual um anjo, nem parecia que tinha me feito gozar apenas com seus dedos.
{...}
Sinto formigamento vindo do meu ventre indicado o meu terceiro orgasmo naquela noite, o jogador segura o meu quadril com força enquanto estocava sem parar, entrando e saindo brutalmente.
— Por favor, Joaco. — grunhir, agarrando suas costas com minhas unhas deixando alguns arranhões e marcas que ficaram aparentes amanhã.
Abro os meus olhos encarando o semblante do moreno que tinha um sorriso travesso em seu rosto, o jogador se aproximou juntando nossos lábios em um beijo desengonçado.
— Goza para mim, Kika. — ele disse, entre seus lábios. — Eu quero sentir você.
Ele continuou estocando com mais rapidez, sinto um tremor nas minhas pernas junto com uma sensação enorme de prazer, estava completamente rendida nele. Não demorou muito para ele chegar em seu segundo orgasmo grunhido de forma descontrolada.
O jogador saiu de dentro de mim, sinto um vazio estranho. Ele caminhou saindo do seu quarto, voltando ainda pelado com uma toalha e uma garrafa de água em suas mãos, me entregou a garrafa e em seguida me limpou.
Uma ação boba que fez meu coração bater mais rápido.
— Está tudo bem? — ele perguntou, sentando ao meu lado.
— Está. — digo, dando os ombros.
— Posso fazer uma pergunta? — ele perguntou, assenti. — Está arrependida?
— Claro que não. — digo, ele soltou um suspirou aliviado.
— E a sua regra?
— Estou de férias, então ela também está. — digo, ele riu.
— Aqui dentro não somos atletas. — ele disse, retirando os fios rebeldes do meu rosto. — Somos apenas eu e você desfrutando dos nossos desejos.
— Gosto assim. — digo, recebendo outro beijo do jogador.
Não demorou muito para continuarmos, mas agora dentro do seu banheiro.

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THE ARCHER - JOACO PIQUEREZ
RomanceCatarina Gomes Ferreira, promissora jogadora de tênis, é conhecida tanto pelo talento nas quadras quanto por ser filha da socialite mais adorada de Portugal - e do treinador de um renomado time brasileiro. Após uma lesão que a afastou das competiçõe...