Capítulo 9

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 Finalmente a Stage

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Finalmente a Stage.33 tinha conseguido um empresário profissional para ajudar a banda decolar como sonhavam. Estavam empolgados com João Paulo, o JP, e com as referências que receberam. Depois de uma semana conversando e analisando, assinaram o contrato. Comemoravam em um bar perto da Praça da Espanha com amigos, quando um velho conhecido, que tinha largado a música para focar na faculdade, se juntou a eles.

— E aí? Quanto tempo, galera — disse Alan, cumprimentando todo mundo da mesa e puxando uma cadeira.

— Tempo mesmo, você sumiu — sorriu Nico, apresentando Ari e Leti antes de continuar. — Como tá a faculdade?

— Quase no fim, mais dois meses e já era. Qual a novidade? Vocês só vem aqui quado é pra comemorar algo.

— Arrumamos um empresário — disse Lorena, erguendo o copo de cerveja.

— Po, maravilha, guria! — disse Alan. — Quem é? Talvez eu conheça nos velhos tempos.

— JP Martins.

Alan tentou sorrir, mas eles notaram algo estranho. Então, levantou a mão para pedir uma cerveja.

— Não gostei desse silêncio — disse Ricardo.

— Ah, não, piá. Desculpe, só fiquei surpreso de ouvir o nome do JP.

— Você o conhece? — perguntou Luís, passando a travessa de batatinha para Ari e Lorena.

— Sim, quando ainda tocava há uns dois anos.

— E o que acha dele? Nos passaram boas referências.

— Ah, passaram é? Quem? O Barta?

— Ué, sim — Lorena pegou uma batatinha. — Virou vidente?

— Aposto que o Barta ganha comissão por indicá-lo para as bandas. Minha experiência não foi tão boa, mas o cara pode ter mudado, né?

— Abre o bico, Alan — disse Nico, interessado em ouvir.

— Ah, não é nada de mais não, piá. A gente só não se deu bem mesmo, ele era bem exigente. Mas, olha, a banda que eu estava continuou com ele e gravou um álbum depois que saí. O problema era eu, não conseguia me dedicar completamente, por isso resolvi sair e focar na faculdade mesmo.

— Por que não se deram bem? — Luís estava curioso.

— Por causa da exigência, ele pegou pesado comigo. Mas foi o melhor mesmo. Acho que vocês vão se sair bem, é o trabalho do cara, né.

Alan desconversou puxando outro assunto e a banda ficou intrigada. Porém, não demorou para que conseguissem mais shows fora de Curitiba, JP mostrava que acreditava neles e as dúvidas sumiram com o tempo. Realmente, era exigente, mas estavam conseguindo dar conta do recado. Em troca, JP conseguia entrevistas importantes, principalmente para uma banda ainda desconhecida. Tinha uma rede de contato por todo o estado e queria mais.

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