6° Capítulo - Dernière Danse

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Oh meu doce sofrimento
Por que você insiste? Você começa de novo
Eu sou apenas um ser sem importância
Sem ele, estou um pouco perdida
Estou vagando sozinha no metrô
Uma última dança
Para esquecer minha imensa dor
Eu quero fugir, deixar tudo começar de novo
Oh meu doce sofrimento

Eu movo o céu, o dia, a noite
Eu danço com o vento, com a chuva
Um pouco de amor, um fio de mel
E eu danço, danço, danço, danço, danço, danço, danço
E no barulho eu corro e tenho medo
É a minha vez?
Vem a dor
Em toda Paris, eu me abandono
E eu voo, voo, voo, voo, voo, voo, voo, voo

Que esperança
Neste caminho, na sua ausência, eu posso me esforçar
Sem você, minha vida é apenas uma decoração que brilha, sem sentido

Dernière Danse - Indila

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Halya se despediu do pai naquela noite e foi para cama se aconchegando no lençol macio.

—O quê você quer? - disse ao ouvir as batidas na porta, sabendo que era Eros.

— Posso entrar?

— Não. - voltou a fechar os olhos e negou em indignação quando ouviu a porta se abrir.

— Desculpa. - pediu novamente.

— Eros! - se sentou na cama.

— Desculpa. - a olhou.

— Ok, Eros, está desculpado. - diz após um suspiro. — Posso dormir agora?

— Feliz lua! - gritou e se jogou em cima da garota.

— Eros! - gritou o tentando tirar de cima de si.

— Feliz lua, amor meu. - disse após aproximar bem seu rosto ao dela, tocando seus narizes e sorriu, aquilo fez a garota lhe lançar um pequeno sorriso também.

— Obrigada...

— Quero que durma na nossa cama está noite. - pediu.

— Não.

— Halya! - ele se levantou da cama.

— O quê?!

— Para de me tratar tão mal! - reclamou. — Tudo que eu fiz foi te trazer pra cá e você fica limitando meu amor e meus carinhos, e me fica maltratando! - e garota sentiu o cheiro do álcool vindo de Eros e se levantou, indo até ele.

— Você bebeu?

— Bebi mesmo! - gritou e Halya fechou a porta. — Você é uma ingrata! Eu te fiz gozar no céu! - a garota arregalou os olhos e rapidamente tapou a boca de Eros com a mão.

— Você prometeu que não ia falar sobre isso pra ninguém! - sussurrou.

— Eu prometi isso sóbrio! Eu bêbado sou outro! E eu vou contar. - lhe deu língua e foi até a porta, mas ela o puxou.

— Eu vou dormir na sua cama! - ele ficou quieto. — Se não contar. - ele concordou completamente alegre e Halya segurou sua mão saindo do quarto. — Onde é seu quarto?

— Nosso quarto, nossa cama. - a corrigiu, piscando algumas vezes.

— Ok, onde é?

— Quero um beijo. - comunicou.

— Não. - o ignorou. — Onde é o quarto?

— Pessoal! - gritou. — Vocês não sabem oque aconteceu lá no céu... - Halya rapidamente pegou os lábios do híbrido com os dedos, o calando.

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