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Sooyoung estacionou na minha vaga e soltou o cinto de segurança. Eu porém, ainda permanecia ali sentada, pensando em nada mais que a difícil tarefa de tirar fotos de Kim Seola.

Ela então soltou meu sinto me tirando de meu transe, ela segurou meu rosto e delicadamente deixou um selar sobre meus lábios. Ela não precisava dizer com palavras que queria que tudo desse certo.

A puxei delicadamente pelo pescoço aprofundando o beijo, sentindo sua calmaria. Sua mão estrategicamente em minha cintura, a outra sobre minha bochecha. Assim que o beijo terminou sua testa se juntou a minha.

- Vai dar tudo certo.

- Sim, eu sei que vai...

- Mas algo está te preocupando.

- O pós me preocupa, se ela descobrir que eu e você nos beijamos, o que sentimos.

- Ela não vai saber.

- Mas eu vou, e depois que a sessão acabar ela vai ir atrás de você, e eu pedi pra você aceitá-la.

- Jiwoo, se tudo der certo, não precisarei mais fingir sentir algo, que sei que não sinto.

- Você sentia.

- Eu achei que sentia, eu não sabia o que sentia de verdade. Ela sabia fazer eu me sentir uma coitada, sabia brincar com meus sentimentos pra me tornar dependente dela. Mas eu não sou mais.

Ficamos nos olhando por um tempo até um novo beijo ser iniciado, dessa vez ela foi mais ousada apertando minha cintura. Mostrando que sim, ela estava ali, e que aquilo era real. Nos separamos e sorri finalmente abrindo a porta, ao sair abri a porta de trás pra pregar minha mochila e ao me virar ela estava ao meu lado.

- Boa sorte nesse dia hiper tenso.

- Tudo culpa sua.

- Mesmo que não fosse minha ex atual que estivesse tirando essa fotos, ainda seria um porre... ela é um porre.

- Mas você gostava de estar com ela.

- E agora gosto de estar com você.

- Por quanto tempo?

- Por quanto tempo você quiser.

- Sooyoung...

- É verdade Jiwoo... você sabe que é!

- Eu... eu acho que devo subir.

- Posso te abraçar? - a olhei por um tempo até assentir e logo seu corpo estava junto ao meu.

Era uma loucura tudo aquilo, o calor que seu corpo emanava me consumia e sim, provava que ela estaria ali por quanto tempo eu quisesse. E talvez esse fosse o problema. Eu com meu medo de perdê-la não era racional nessa situação.

Senti suas mãos levantarem meu rosto e ela tinha um sorriso lindo para mim, era impossível não imitá-la e sorrir também, seus lábios se juntaram aos meus em um beijo calmo e logo foi terminado por ela mesma com um selar demorado.

- Tenha um bom dia, meu amor - eu sabia que não precisava responder aquilo, então apenas a abracei e sussurrei um "obrigada". Peguei minha bolsa e fui para o elevador do estacionamento.

Nesse momento me lembrei de que não havia contado a ela sobre eu tirar as fotos de Seola, peguei o celular para fazê-lo quando a porta abriu no andar do térreo onde ficava a recepção da Vogue.

O jovem CEO da filial coreana, Oh Sehun sorria ao conversar com sua convidada do mês, havia descoberto que ele sempre fazia isso. Buscava pessoalmente na recepção todas as modelos que seriam capa de revista do mês.

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