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Havia se passado três dias desde o capítulo anterior, o princípio Augusto como sempre estava dentro dos muros do palácio, e estava sentado aconchegado na cadeira, apenas bebendo chá.

"Falta açúcar nesse chá"

Pensa o príncipe tentando segurar a careta diante da anfitriã do palácio.

-N-Não é de seu agrado príncipe?- fala com nervosismo a pobre mulher, a qual estava esperando mais um filho do imperador.

-Não, está bom, apenas falta açúcar- responde o príncipe com frieza olhando pro chá

-Oh! Eu trarei imediatamente açúcar, apenas espere um pouco e...-diz a mulher grávida se levantando imediatamente.

-Não precisa fazer isso, minha passagem aqui irá se rápida- diz o príncipe, fazendo um mulher sentar novamente no sofá.

"Além disso, ela poderia pedir para as empregadas trazerem, provavelmente ela não pensou nisso por sua origem humilde"

-Vendo a sua atual situação, vim lhe dizer que irei proteger você e a criança que está crescendo em seu útero- diz o princípio sem muita delongas, mas estranhamente ficando vermelho.

"Não sei porque, mas dizer isso me deixa um pouco constrangido"

Pensa o príncipe apenas esperando a reação da jovem mulher de apareça frágil.

A moça continua em silêncio, mas possuía um expressão de encanto e emoção. Sem ao menos perceber, a jovem mulher derrama lágrimas sobre sua face.

O princípio fica perplexo com a reação da mulher, afinal não é todo dia que se vê um adulto chorava em sua frente.

"O que!? O que eu faço!? Não pensei que ela choraria por causa disso!"

De repente, a jovem moça rapidamente sai de seu acento e vai em direção do pequeno príncipe Augusto, e então, ainda emocionada, se ajoelha.

-Obrigada príncipe... Muito obrigada...– fala ela ainda com lágrimas no rosto.

-Q-Que!? Não precisa fazer isso! Se levante!- fala o princípio desesperado com essa situação repentina.

"Ela é maluca!? Ela ainda está grávida!"

*****
Agora o príncipe estava no palácio de seu irmão mais novo, Anastácios, mas do lado de fora.

O garoto estava exausto com situação anterior, pois além de não saber o que fazer, tinha que fazer um jeito para mulher sair do chão frio do palácio.

Ambas as crianças estavam passeando pelos jardins da residência do Anastácios, apenas observando as flores e sentindo a brisa fresca da tarde.

"Depois de ter enviado alguns jardineiros para o palácio abandonado, gerou alguns murmúrios dentro do palácio. Mas acho que não foi uma fofoca interessante, pois não durou muito tempo"

Pensa o príncipe vendo seu irmão mais novo correndo para um lado e pro outro em meio ao jardim.

Porém de repente, Anastácios para de correr e olha para o chão. Augusto estranha um pouco, mas logo seu irmão fala...

-Irmão Augus! Olha! Eu sou um grande mago- diz Anastácios pegando do chão um graveto e fazendo um pose, a qual ele achava legal.

"Olhar ele assim me dá pena, ele dentre todos da família real, ele é o mais fraco em mana"

-Que bom, Anastácios- fala o princípio sem muita emoção.

Venda a reação de seu irmão, Anastácios fica para baixo com a falta de emoção. Fazendo o assim, Augusto se sentir culpada.

"Que droga, acho que estou virando um idiota"

-A MINHA NOSSA! É o grande e temível mago Anastácios! Mas não tão grande quanto eu! Eu lhe desafio mago Anastácios para uma... -pensa o príncipe a procura de um graveto pelo chão e ao finalmente achar, continua a atuação -Uma disputa mágica!

O princípio cora pela forçada atuação.

Anastácios fica surpreso com a atitude de seu irmão, porém logo sorrir encantadoramente.

-Com todo plazer aceitalei seu desafio!- diz ele apontando o graveto para o princípe.

Então os príncipes passaram o dia brincando de fingir em lançar golpes mágicos com varinhas de condão.

Príncipe Augusto não admite, mas ele havia gostado em voltar a ser criança, pelo menos um momento.

******
Finalmente, chegou a noite, o príncipe estava ansioso, indo para lá e pra cá, apenas esperando a sua babá, Lady Lis, chegar em seu quarto.

"Se tudo der certo, hoje é o dia que irei visitar o povo... Será que Lis conseguiu vender as jóias?"

Pensa ansiosamente garoto, observando a neblina da noite pela janela de seu quarto.

Tok Tok!

Alguém bateu na porta de seu quarto.

–Pode entrar!– ordena o príncipe.

Como foi mandado, a pessoa que bateu na porta entrou, e como esperado era Lady Lis que chegou.

–Boa noite príncipe!– diz sorrindo a jovem babá.

–Desde quando você bate na porta?– fala o príncipe estranhando a atitude de sua babá.

–Desde que eu percebi que meu bebê está virando um hominho– diz Lis com pequenas gotas de emoção nos olhos.

–Que seja, conseguiu vender?– pergunta o príncipe.

–Mas é claro!– diz a moça de cabelos castanhos tirando de seus bolsos sacos cheios de moedas de ouro.

–Lis você é excelente!

–Não pra tanto– fala meio corada a babá

–Hoje sem dúvidas iremos visitar os pebleos!– diz o príncipe contente enquanto pega os sacos de moedas.

E assim será, o príncipe está noite verá o povo.

O Herdeiro de Obelia Onde histórias criam vida. Descubra agora