Era de noite, o jovem príncipe Augusto não estava em seu quarto e nem em seu palácio, sendo mais específico, e nem um lugar dentro dos muros do palácio.
O príncipe agora estava entre uns dos becos escuros e sujos da imensa cidade que rodeava os muros do castelo.
É claro, o príncipe não estava sozinho, em sua companhia, estava sua querida babá, Lady Lis.
"Que bom que o teletransporte deu certo"
Pensa o príncipe meio nervoso.
-Minha nossa, meu príncipe!? Eu sabia que você era hábil em magia, mas não sabia que era tanto!- fala Lis impressionada olhando o seu arredor.
-Eu não gosto de me gabar- diz Augusto com um expressão convencida.
Vale ressaltar que o príncipe não estava em sua aparência típica, com o auxílio da sua mágica. Ele pode mudar as cores de seus cabelos e olhos, os mudando para cabelos e olhos castanhos. Igual a sua babá.
Ademais, suas roupas se tornaram mais humildes, mas nunca tirando a nobreza. Ou seja, qualquer que olhasse para Augusto e Lis pensariam que eles são nobres comuns.
–A propósito Lis, poderia parar de me chamar de príncipe?– fala Augusto.
–Oh! É mesmo! Então... Como deveria lhe chamar?– pergunta Lis.
"Apenas Augusto também não dá, então..."
–Gustos, é um bom nome– fala o príncipe.
–Está bem, prín- Quero dizer! Gustos– fala a babá dando uma leve risada.
Sem mais delongas, Augusto e sua babá saem do beco escuro da cidade e vão andando pelas ruas. É claro, de mãos dadas, pois Lis temia o que príncipe se perde-se, já o príncipe ficava constrangido por ser tratado como uma criança
As ruas eram cheias de gente, pessoas de diferentes classes, haviam nobres andando com seu guardas e criados, haviam pessoas mais humildes com suas crianças.
Era cheio de vida e de beleza.
Porém, essa beleza logo foi cortada ao vê a quantidade de mendigos existentes no chão da cidade.
Haviam famílias usavando apenas trapos para se cobrir em meio noite fria, crianças de aspecto pálido e esquelético pedindo um pedaço de pão. Além, de haver homens bêbados desmaiados no chão.
Vendo tal situação, o príncipe e Lady Lis logo se põem tristes. Mas não querendo desanimar o príncipe, Lis logo fala.
–Olha Gustos! É o comércio! Vamos ver se tem algo de interessante por lá– fala a dama levando o príncipe para dentro do comércio.
"Essa deve ser o comércio que apareceu no manhwa"
Pensa Augusto observando as diversas barracas coloridas existentes no local. Tinha tendas de comidas salgadas e doces, tentas de tecido, colares e outras acessórios.
"Esse lugar é um beleza"
–O jovem não gostaria de um brinquedo?– fala de repente um dos comerciantes do local, chamando o príncipe.
"Eu? Um brinquedo!? Quem ele pensa que sou, uma criança!?"
Pensa o príncipe meio chateado com o senhor da barraca de brinquedos. Seus brinquedos eram feitos a mão, ou seja, eram bonecas e bonecos feitos de pano.
"Mas talvez eu deva comprar um para Anastácios e um para o Claude"
–Quanto custa os seus brinquedos?
Ao perguntar isso, sua babá logo se surpreende, pois nunca viu o príncipe se interessar em brinquedos.
–São 22 moedas de prata, todos os bonecos– fala homem com um sorriso.
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O Herdeiro de Obelia
FanfictionUm jovem se surpreendeu por ter reencarnado no mundo de Who made a princess, não só isso, mas como o príncipe herdeiro do trono de Obelia e também como irmão mais velho dos dois antagonistas da história, Anastacios e Claude.