𝐃𝐞𝐳

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Ele não está vendo, está? Os nossos olhares se encontravam vez ou outra, eu me perdia nos olhos verdes dele e só voltava a real quando o olhar era respondido pelo o olhar profundo de sapnap, ele ainda fazia o favor de sorrir quando me olha

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Ele não está vendo, está? Os nossos olhares se encontravam vez ou outra, eu me perdia nos olhos verdes dele e só voltava a real quando o olhar era respondido pelo o olhar profundo de sapnap, ele ainda fazia o favor de sorrir quando me olha. Volto meu olhar para losa e logo em seguida para meu caderno, merda! Acabei ficando tempo de mais encarando ele e só escrevi uma palavra do texto, bufo e começo a prestar mais atenção na aula, mesmo ainda me sentindo observado.

Saio da sala com meu caderno em mãos e vou procurar meus amigos com o olhar, com essa distração acabo esbarrando em alguém e derrubando meu caderno.

- Tá cego gar.. - Paro de falar assim que vejo com quem esbarrei, sapnap.

- Ia falar o que loirinho? - Falou ele se aproximando de mim, cada passo pra frente dele era um passo pra trás meu.

Se não fosse esse ser humano específico ali, eu com certeza já teria batido ou xingado.

- Eu... - Não sei o que deu em mim, mas paralisei no mesmo instante que ele chegou perto demais de mim, mesmo nós ainda tendo uma certa distância, era ele ali na minha frente, então um pequeno - enorme - desespero passava pelo meu corpo.

- Eu? Paralisou loiro? - Disse se abaixando para ficar na minha altura.

A única coisa que consegui fazer foi o empurrar e sair correndo atrás dos meus amigos.

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Ao voltar pra sala, não conseguia olhar para ele nem um segundo sem ficar corado, ele parecia gostar do meu constrangimento e ria da minha cara vermelha. Esse garoto ainda vai me fazer surtar.

Percebo um olhar sobre mim e tento ao máximo deixar de lado e continuar conversando com meus amigos, mas era impossível, eu sentia que aquele olhar me chamava de algum jeito. Olhei pra trás e quem estava me olhando era quem eu menos queria manter contato no momento, e pior, ele me chamava com a mão, suspirei fundo e fui até ele.

- Oi loirinho! -

- Qual foi a do apelido - Disse com a minha sobrancelha arqueada, mas sem conseguir conter o sorriso.

- Combina com você - Revelou dando um sorriso de canto, E QUE SORRISO!

Dei uma risada genuína ao escutar isso e corei um pouco.

- Por que me chamou aqui? - Perguntei após ter me recuperado do surto interno.

- Topa sair depois da escola? - Eu paralisei.

- Hum.. Claro - Eu com toda certeza estava vermelho que nem um tomate.

- Te espero na saída - Acenei com a cabeça e voltei ao meu lugar.

- O que você estava conversando com o sapnap? - Perguntou um dos meus amigos, respirei fundo.

- Nada demais, apenas vamos sair depois da aula - Falei como se fosse nada, mas só eu sei o tão ansioso e desesperado estou por dentro.

- NADA DEMAIS?! - Meus amigos falaram (gritaram) em uníssono.

- Falem baixo desgraça - Exclamei com os olhos arregalados, olhei em volta para ver se alguém tinha escutado, mas graças a Deus ninguém tinha notado nada.

Quando meus amigos iam começar a surtar novamente, o sinal tocou indicando o fim da aula e a hora de ir embora, guardei as minhas coisas e segui porta a fora e parando no portão a espera do sapnap.

- Nem me esperou na porta da sala - Disse no deboche de sempre dele.

- E no portão já não tá bom pra você não? - Respondi no mesmo tom de deboche dele com cara emburrada.

- Tá estressado loiro? - Falou só pra me irritar, o que deu certo, já que sai na frente com os braços cruzados.

- Ei, me espera loirinho - De algum jeito, eu gostava desse apelido e acabei parando para o esperar e dei um sorriso bobo sem perceber.

- Cê gosta do apelido né? - Disse, só que agora eu andava do seu lado e sem perceber segurei sua mão, o que certamente o fez corar e eu não estava diferente.

- Já disse que combina com você - Olhou para mim sorrindo, até parecíamos namorados desse jeito. E eu amava isso.

- Onde vamos? - Perguntei parecendo uma criança de cinco anos, se bem que a mentalidade é compatível.

- Dar uma volta - Decidi não questionar, mas confesso que deu um certo medo de ser sequestrada, sou muito bonito pra morrer.

Começamos a andar e não soltamos a mão do outro nem por um segundo se quer, estava gostando desse afeto vindo do sapnap. Chegamos em uma praça e sentamos em um banco observando as pessoas andando e alguns casais se beijando.

- Karl... Posso te contar algo? - Sapnap disse direcionando seu olhar para sua mão. Já fiquei preocupado assim que percebi que ele não me chamou pelo apelido de sempre.

- Fala -

- Meio que.. Como posso dizer... Eu gosto de você - Esperava tudo menos isso, corei totaltamente com o que ele disse.

Não sabia o que dizer ao certo, com toda certeza eu gosto dele, mas e se ele estiver apenas zoando com minha cara só pra me fazer de trouxa, já sou trouxa naturalmente, não preciso de alguém para me fazer ser mais ainda.

- Eu também - Soltei sem nem prestar atenção.

- Que?! - Falou -gritou-

- Eu também gosto de você sapnap, dês que te conheci - Não sei da onde tirei tanta coragem pra falar isso, Karl? É você mesmo?

Não deu tempo nem de pensar direito, já que meus lábios foram preenchidos por os lábios macios do sappy. Ter meu primeiro beijo, não estava nos meus planos para hoje.

- Mano, como eu te odeio sapnap - Disse assim que nos separamos, com um sorriso de orelha a orelha, ele sabia que eu estava brincando, então não tinha problema.

- Também te amo loirinho! - Falou depois de ter me roubado outro beijo.

Confesso, que já tava com saudade desse apelido ridículo que só ele me chama, você me paga sapnap!

TO VIVA GALERA!! Não tava postando pq estava sem um pingo de criatividade, mas estou de volta (confia) com um cap de mais palavra do que eu imaginei, tentei fazer meio que um humor no meio do romance, mas sla, não gostei muito, mas

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TO VIVA GALERA!! Não tava postando pq estava sem um pingo de criatividade, mas estou de volta (confia) com um cap de mais palavra do que eu imaginei, tentei fazer meio que um humor no meio do romance, mas sla, não gostei muito, mas... Espero que gostem!

karlnap de 'várias formas !!Onde histórias criam vida. Descubra agora