Only Angel pt. 2

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"Não posso te levar para conhecer a minha mãe em uma saia curta assim, mas

Eu acho que é disso que gosto em você."

"

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(GATILHO: capítulo com alto conteúdo sexual)


Eu estava no meu quarto me preparando para descer, quando a vi.

Há princípio, considerei que fosse uma alucinação, um resultado das pílulas que misturei com whisky hoje cedo. Quando Violetta me viu e nós trocamos olhares, foi impossível conter o sorriso, ela está diferente, mais confiante e destemida. Mais uma vez, a beleza incomparável faz com que ela destoe em meio à multidão, eu a vi assim que parei na minha sacada.

Não demorou para eu ser forçado para fora do meu devaneio, precisando cumprir com todas as minhas obrigações patéticas. Passei horas insuportáveis com a Amélia, e quando finalmente tive o privilégio de um intervalo, não consegui encontrar o anjo em lugar nenhum, e óbvio que a encontrei no instante em que desisti de procurar. 

Em um jogo de Strip Poker. Quem diria?

Na teoria, eu não a proibiria de jogar aquele jogo estúpido de cartas, ela já perdeu tempo demais namorando um homem controlador, contudo na prática, eu fiquei puto.

Senti ciúmes.

Minhas regras voam pela janela quando eu fico diante dela, ela é um furacão, uma tempestade que destrói tudo, e ao mesmo tempo, rega um solo com sede que não via água há anos. É no mínimo ridículo pensar que alguém como eu, seria capaz de resistir a esse nível de tentação.

— Foda-se 

Como se as drogas que eu uso fossem simples placebos, como se eu estivesse em abstinência por anos e finalmente conseguisse a primeira dose. Eu imaginei tantas vezes como seria, para no fim, ela ser muito melhor do que ousei idealizar.

Essa é a oportunidade que eu estava esperando para explorar as partes do seu corpo que ainda não haviam sido tocadas por mim, apertando sua cintura e usando as mãos para traçar todas as curvas que me desorientam, como se meu inconsciente buscasse memorizar os trajetos. Perdido em um oceano de sensações, me permito viajar no Efeito Violetta de novo, entorpecido por cada instante que nossas línguas se chocam.

Ela envolve os meus ombros usando os braços e puxa com delicadeza o meu cabelo, me causando uma dor prazerosa, me impulsionando a me afastar de sua boca apenas para adorar o restante do corpo mais deslumbrante que eu já vi, espalhando beijos e chupões molhados por todo o pescoço. Acabo soltando um riso espontâneo quando a vejo levantando mais a cabeça, com o intuito de oferecer espaço para que eu continue a minha exploração.

— Você gosta quando eu te beijo aqui? — Ela geme, a confirmação ideal.

Tem uma festa lotada acontecendo do lado de fora e eu sou o anfitrião, entretanto a mulher na minha frente é tudo que me interessa agora.

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