Harry Styles iniciou sua carreira artística ainda criança e cresceu em uma família disfuncional e gananciosa, quando adolescente aprendeu a reprimir todos os traumas com drogas, e sexo.
Hoje ele é um cantor rico e egocêntrico no auge de seu sucesso...
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Hoje completam duas semanas desde que falei com Harry pela última vez.
As flores murchando no vaso marcam a passagem do tempo, ainda pouco conservadas graças ao frio do ar-condicionado.
Trabalhando para ele, sei que ele tem estado ocupado com as gravações para o filme, campanhas publicitárias sem fim, e ensaios para shows.
Todos os dias ao entrar no escritório, me deparo com pilhas de acontecimentos e conquistas que ele acumulou durante a semana, sem cafeína, eu seria incapaz de ler tudo.
A música sobre os girassóis, tem sido minha única companhia em um país onde não conheço ninguém. É bastante solitário, eu ainda não havia levado isso em consideração quando embarquei, acabei subestimando um dos meus maiores problemas no momento.
Quando a melodia se inicia e eu fecho os olhos, me sinto flutuando entre memórias da minha infância correndo pelo quintal verde e seu olhar gentil ao me ouvir contando uma simples história, agindo como se eu estivesse recitando poesias.
Ambos sentimentos me trazem alegria, por isso, a música tem tocado em loop nos meus fones de ouvido.
Foi um presente que me constrangeu por me afetar tanto, ele mexeu comigo além do físico. Que ousadia fazer com que eu me sinta assim, dessa vez não foi um toque, um arrepio, ou a boca suja que me comoveu.
Quase como se ele insistisse para que eu me apaixone, e nem estou falando sobre aparência, dinheiro ou fama, e sim focando em todas as palavras gentis e do apoio constante que ele me oferece.
Do jeito dele, é claro.
Durante os últimos sete dias, nos esbarramos nos corredores do trabalho algumas vezes, é frustrante. Ele tem passado direto por mim, deixando claro com um leve sorriso ou balançar discreto de cabeça que ele me viu.
Quero agradecer pessoalmente pelos presentes que estão tornando minha jornada mais leve, contudo, ainda não foi possível.
Agora sentada na área para jornalistas, estou editando mais um rascunho com uma xícara de café, cansada demais para ter o luxo de beber um chá, enquanto isso, é possível escutar a voz dele durante o soundcheck.
A cada música ensaiada, um lembrete de que meus sentimentos por ele estão florescendo, assim como o campo de girassóis.
Um pensamento intrusivo me faz digitar uma mensagem para ele, ignorando a voz na minha cabeça que clama para que eu reconsidere a decisão, entretanto, melhor sofrer uma desilução agora do que depois. Certo?
