Luta Injusta.

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Taehyung acordou em uma cama confortável, porém o cheiro era desagradável. O quarto estava um pouco escuro, a única luz que adentrava o local era a que passava pela a fresta da janela. Sua cabeça estava dolorida e ele resmungou com isso, sentou na cama e andou em passos lentos até a janela. Olhou que não estava em uma rua ou na cidade, pois estava rodeado de matos verdinhos. 

Olhou a movimentação ao redor, estava repleto de alfas. A porta foi aberta e Taehyung viu o seu irmão com um sorriso debochado — identificou ao seu — revirou os olhos com tal contestação. 

— Sentiu saudades de mim irmãozinho? – Taeyang perguntou e se aproximou de Taehyung, que se manteve parado.

— Eu nem lembrava da sua existência. – O lúpus deu de ombros e sentou na cama.

— Ela te incomoda? – Taehyung franziu o cenho. — Achei que sentiu saudades de mim.

— Achou errado, aliás, a sua existência é tão insignificante que passa despercebido por qualquer ser humano decente. 

— Seu filho da puta. – Taeyang desferiu um tapa no rosto do Lúpus que apenas riu. — Eu vou te matar seu desgraçado, você não tem noção do quanto eu te odeio. 

— Ah não irmão, outra vez? – Taehyung perguntou debochado. — Pode mudar o repertório? Está ficando chato.

Taeyang olhou incrédulo para Taehyung e novamente o bateu, sua raiva aumentou quando o ômega riu. 

— Sua putinha desgraçada. – Taeyang o bateu novamente e seu em seus cabelos o fazendo olhar em seu rosto. — Você é um merda Taehyung, quem não deveria existir entre nós dois era você.

— Receber suas ofensas é como assistir um filme ruim: Previsível e sem impacto emocional. – O lúpus riu debochado. – Chega a ser engraçado, você realmente se esforça. 

Taeyang tentou bater em Taehyung novamente mas foi surpreendido quando o lúpus segurou em seu punho com uma certa força, seus olhos ficaram em um tom de violeta e isso fez os olhos de Taeyang mudarem para um azul. Pela primeira vez os lobos estavam se conectando. 

O lúpus afastou o seu irmão e deu um soco em seu rosto, fazendo o ômega cambalear para trás. Taehyung desferiu um seguido do outro. Olhou para o mesmo e viu que ele estava surpreso com sua atitude, no último encontro Taehyung não reagiu.

— Porque você não me deixa em paz? – Taehyung perguntou ao seu irmão.

— Nunca, você nunca vai ter paz enquanto eu estiver vivo. – Taeyang disse firme. — A culpa é sua, seu filho da puta. Foi a você que eles escolheram, eu fui descartado como um objeto. O papai vai pagar caro por isso, seja você morrendo por minhas mãos ou a mamãe.

— Não ouse se aproximar deles. – Taehyung falou firme e desferiu outro soco. Seu irmão estava cuspindo sangue.

— Ou o que? – Taeyang cuspiu sangue na cara de Taehyung. — Você não me entende, não foi você que viveu uma vida de mentiras. Tem noção do que é vê uma pessoa igual a você e saber que seus pais o deram? Que escolheram o seu outro irmão?

— Você é realmente bom em se fazer de vítima, mas a atuação está começando a ficar cansativa.

Taehyung levou suas mãos até o pescoço de Taeyang e apertou com força — o suficiente para o mesmo desmaiar — agradeceu a qualquer Deus existente por Taeyang o subestimar. Quando viu o mesmo fechar os olhos em angústia ele saiu de cima do seu corpo e caminhou até a cama, pegou o lençol fino e enrolou em sua própria barriga, seria o suficiente para não machucar o seu bebê. 

Saiu em passos lento do quarto, tinha um alfa parado na sala e Taehyung se aproximou devagar. Pegou um jarro que tinha ao lado da escada e acertou o alfa, pegando o seu taco de basebol de ferro. 

SEVEN - Relações Traiçoeiras Onde histórias criam vida. Descubra agora