[PT] All of Barcode (and Jeff's) first times in Korea

Capítulo 12

AVISO DE CONTEÚDO

Explicit Sexual Content | shibari | rope bondage | submissive Jeff | dom Barcode | rimming | aftercare

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É a segunda vez que Jeff precisa voltar um pouco o filme quando percebe que não está prestando a atenção de novo, mas dessa vez pausa onde precisa recomeçar e checa o celular.

Está ficando tarde e nem sinal de Barcode.

A essa altura já desistiu de tentar se convencer de que não está incomodado com as recém saídas dele. Embora o mais novo não tenha tido coragem de lhe dizer, Jeff sabe exatamente com quem ele está, e pensar no fazendo o que é que faz seu estômago se contorcer.

Há dias Barcode decidiu que ia sim ao encontro, pelo menos para deixar claro que só tinha interesse na amizade do outro rapaz. Quando sua opinião foi solicitada, Jeff deixou claro que não achava aquela a melhor saída, mas o apoiou na decisão, como não seria diferente.

Isso até ver o quão bonito ele estava antes de sair para o tal jantar.

Enquanto o olhava se arrumar na frente do espelho, a verdade é que Jeff sentia gradualmente um nó se formando em sua garganta. Quando Barcode deixou o quarto, achou que não fosse controlar a vontade de mandar uma mensagem o pedindo para voltar.

A constatação de que está corroendo de ciúmes veio rápido, diferente das saídas noturnas do mais novo que vêm acontecendo desde então. Essa é a terceira na última semana. Nas duas primeiras, Jeff fingiu que estava dormindo quando o outro chegou, e se perguntou o quão envenenado pelos próprios pensamentos já estava quando, ao senti-lo se aproximar na cama, quis se afastar.

Ah sim, nunca mais fizeram sexo, mesmo "nunca mais" sendo um termo um pouco exagerado para falar de alguns dias. E ao mesmo tempo em que Jeff sente falta, não sente a menor vontade ao pensar que talvez ele esteja fazendo com outro.

Os dias de gravação também têm sido uma tortura. Jeff perde tempo observando toda e qualquer interação entre ele e o rapaz, como se fosse pegar alguma coisa no ar, como se precisasse descobrir, como se estivesse sendo... Traído.

E todo esse alvoroço acontecendo dentro e fora de si o colocam para pensar enquanto encara o filme pausado na tela. Por um momento Jeff sente que talvez seja mesmo hora de ir pra casa.

Quando a porta se abre, dessa vez o mais velho está sentado na cama mexendo no celular. O filme ainda rodando quando desistiu de prestar a atenção e aproveitou apenas como som ambiente. Barcode faz o mesmo de sempre: tira os sapatos, pendura a bolsa, mas dessa vez vem em sua direção logo em seguida. Ele está impossivelmente bonito, mas Jeff já não sabe se seu critério não está completamente comprometido.

— Acordado, hoje.

Com um sorriso leve nos lábios, Barcode se aproxima dos seus.

Com um recuar discreto, abaixa levemente o rosto e o estômago afunda ao mesmo tempo.

— Phi? — O outro se afasta um pouco e se senta na cama, o olhando. — Tudo bem?

— Eu acho que a gente não precisa mais continuar com isso, né? — A voz sai meio rouca quando ergue os olhos para ele. A expressão no rosto do outro é confusa, então decide dizer de uma vez. — Olha, você agora tem alguém em quem está interessado de verdade e tá tudo bem.

— Do que o Phi tá falando?

A pergunta irrita Jeff um pouco, não vai negar. Apenas ri fraco e meneia a cabeça.

— Barcode... — Ergue as sobrancelhas devagar — Não precisa ser assim, tá tudo bem, você saiu com ele e gostou e tá tudo bem.

A expressão de Barcode se suaviza e ele faz aquele maldito movimento de inclinar levemente a cabeça ao sorrir.