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Você abriu os olhos lentamente sentindo um incômodo em sua intimidade, olhou ao redor e não reconheceu o quarto em que estava, arregalou os olhos e se levantou em um pulo caindo em seguida devido a pressão que baixou.
— Puta merda do caralho, onde diabos eu estou caceta?! - Você rosnou se sentando no chão, olhou para seu corpo e vestia somente uma lingerie preta. - Cadê você Koko?
A porta do quarto foi aberta bruscamente e você se virou rapidamente em direção a porta, Kokonoi passou pela porta igual a um furacão e foi de encontro a ti.
— Você tá bem? Oque foi que aconteceu? - O moreno perguntou preocupado olhando seu corpo para ver se tinha algum machucado, em seguida lhe pegou no colo estilo noiva lhe deitando na cama, o mesmo distribuiu um beijo em seus lábios acariciando seu rosto.
— Onde diabos eu estou?! - Você perguntou se sentando na cama, ele riu.
— Você está na minha casa, eu lhe trouxe enquanto dormia, tive que ir a uma reunião de negócios e não queria te deixar lá com aquele rebanho de pobres.
— Não fala assim deles... - Você murmurou fazendo bico, ele riu novamente e se sentou em frente a ti lhe beijando novamente. - Pensei que tinha sido sequestrada.
— Nunca que eu deixaria que fizessem algo assim contigo, não me perdoaria. - Kokonoi disse e beijou seu rosto em diversos lugares. - Algum lugar está doendo? Quer remédio?
— Só estou com um incômodo nada demais. - Você disse e sorriu subindo no colo do moreno que entrelaçou os braços em sua cintura apoiando o rosto em seus seios. - E você, está bem?
— Melhor agora que estou contigo... - Respondeu manhoso e você riu acariciando os fios negros do mesmo.- Tava pensando, você quer ir comigo para um Iate?
— Sério?! - Seus olhos brilharam e ele assentiu rindo. - Óbvio!
— Que bom querida, amanhã cedo estaremos indo, então oque acha de irmos ao shopping comprar algumas coisas? - Sugeriu beijando seu pescoço, você assentiu enrolando os dedos nos fios de cabelo do moreno.
— Tá tentando me agradar? Por que? - Você perguntou meio desconfiada.
— Eu só quero te ver feliz. - Disse e você corou. O mesmo segurou sua face e selou seus lábios brevemente, em seguida olhou no fundo de seus olhos com um sorriso contente presente nos lábios.
O mesmo lhe beijou novamente se afundando em sua boca, você entrelaçou os dedos na nuca do mesmo sentindo ele apertar sua cintura levemente.
— Kokonoi tem duas pessoas querendo falar com a Senhorita [Nome]! - Inupi disse batendo de leve na porta, vocês se separaram respirando fundo.
— Já vamos. - Kokonoi respondeu com uma veia saltando no canto de sua boca, você riu.
Você saiu do colo do moreno que praguejava baixo.
— Koko tem uma roupa pra me emprestar? - Ele assentiu se levantando, o mesmo andou até uma porta que havia ali e abriu revelando um closet enorme com várias roupas de luxo.- Caralho...
— Como eu não sabia se você iria querer vestidos ou shorts e calças, comprei de tudo. - Ele disse e coçou a nuca rindo.
— Puta merda... - Suas pupilas se dilataram ao ver tantas roupas. - Koko não era necessário isso tudo, mas já que você comprou, vou usar todas de boa vontade.
Ele riu lhe abraçando por trás e beijando seu pescoço em seguida você foi pegar uma roupa para vestir, o mesmo ficou apenas lhe observando o momento todo. Ao terminar de se arrumar, você entrelaçou seus dedos nos dele e saíram do quarto indo para sala, de cara você viu Yuzuha e Mikey.
O loiro ao lhe ver correu até você envolvendo os braços em volta de seu corpo, você sorriu e retribuiu o abraço sentindo o olhar de Kokonoi sobre si, em seguida Yuzuha lhe abraçou também dizendo que estava com saudades.
— Já chega né? Tão abraçando demais ela. - Kokonoi disse incomodado, você riu e mostrou a língua pro moreno.- Rebanho de pobre..
— Koko não fala assim deles. - Você disse e ele emburrou, Yuzuha mandou o dedo do meio pra ele que retribuiu a ação. - Bem, oque vocês querem falar comigo?
— Eu fui lá na cafeteira e não te vi lá, então fiquei preocupado e vim te ver, a Yuzu tava atrás de você também então viemos juntos. - Mikey explicou com a cara enfiada em seus seios, Kokonoi só faltava voar no pescoço do loiro.
— Já tá esquecendo a gente né? - Yuzuha disse chorosa e você negou beijando o topo da cabeça dos dois.
— Nunca! Como é que eu vou esquecer de vocês se vocês estão me devendo dez reais?
°°°
Seus olhos brilharam ao entrar no Shopping acompanhada de Kokonoi e Inupi, o moreno tinha um braço em volta de sua cintura enquanto o outro segurava o celular o mesmo estava resolvendo algumas coisas. O loiro estava andando de boas sem pensar em muitas coisas, tava só existindo, enquanto você admirava as coisas ao seu redor.
— Koko... - Você o chamou baixo, porém o mesmo não prestou atenção.- Amor..
— Sim querida? - Ele desviou o olhar do celular para ti, você beijou os lábios do mesmo que sorriu.- Tudo oque você quiser e só pegar, deixe que o valor é comigo.
Você sorriu animada e desvencilhar-se do braço do moreno indo em direção a uma loja de bebidas, Kokonoi riu vendo sua animação, você saltitava enquanto se aproximava da loja, seu olhar estava fixo a uma garrafa de vinho. Inupi riu parando ao lado de Kokonoi que se encontrava perdido lhe admirando.
— Kokonoi, lembre-se de resolver as coisas, eu fico aqui com ela. - O Loiro disse e o moreno suspirou, ele queria ficar mais contigo.
— Cuida bem dela, eu volto a noite. - Disse e o mesmo assentiu acenando. - Se por acaso alguém incomodar ela pode matar.
— Certo, agora vai logo.
Enquanto isso você tava quase voando no pescoço de um homem, afinal só foi você entrar pela porta do estabelecimento que esse homem foi de encontro a ti, e como se já não fosse o suficiente o mesmo estava dando em cima de ti.
— Eu não tô nem afim de olhar pra tua cara de cacatua depenada, então some do meu ponto de vista seu resto de esprema..- Você disse se controlando para não fazer ele engolir seu salto.
— Que isso moça, estou aqui na amizade não precisa usar violência. - O homem disse e passou o braço por sua cintura.
— Puta que me pariu, eu nem queria matar ninguém hoje. - Inupi disse entrando no estabelecimento, em sua testa tinha uma veia ressaltada, e sua expressão era de raiva. - Solte imediatamente a Senhora [Nome].
— I-inui?! - O homem sentiu um frio percorrer a espinha. - D-desculpe eu não sabia que ela era sua garota.
— Ela não é minha garota, e a garota do chefe. - Você viu o homem ficar pálido, então aproveitou e acertou uma cotovelada na costela do mesmo que lhe soltou.
— Puta que pariu, vou ter que passar repelente contra pobre. - Você disse se aproximando de Inupi que passou o braço por seus ombros. - Obrigada loirinho.
