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— Eu imagino tu dentro da minha casa

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— Eu imagino tu dentro da minha casa... lá no meu quarto, toda pelada!

— PARA DE CANTAR CARALHO! SÃO DUAS DA MANHÃ!

— ME DEIXA FILHO DA PUTA!

— NÃO FALA DA MINHA MÃE SUA PENTELHA!

Você resmungou desligando o som e dando o último gole no 51 e em seguida o jogando em algum canto do quarto. Já havia se passado um ano desde a última vez que viu Kokonoi, não ousou voltar para Tokyo, bloqueou todos aqueles que antes eram seus protegidos, não falou mais com Yuzuha e desistiu por completo de sua antiga vida se ligando apenas a cerveja.

Draken e um dos melhores mecânicos e os mais ricos sempre estão atrás dele a procura de seu belo trabalho, o mesmo hoje em dia e um homem rico e cheio de fãs pelo mundo. Já você, trabalha em um hospital recebendo 4 mil por mês, consegue ter quarto dias de folga durante o mês e vive bem junto do moreno que vem cuidado de você desde aquele dia.

Kokonoi sempre vem aparecendo nas redes sócias, televisão e tudo mais, você já quebrou seis televisões somente esse mês, o motivo é simples, estava assistindo vídeos de dança enquanto seguia para aprender, e começou um comercial e nele o moreno aparecia, você arremessou o controle na televisão que rachou no meio e quebrou. Draken surtou e fez você comprar outra.

Dois meses depois de você ir embora, a notícia de que Hajime havia se casado com Akane rodou o mundo, no momento em que você recebeu a notícia estava a caminho de casa após algumas longas horas de trabalho, não era muita surpresa para você, porém, lhe afetou pra caralho e acabou se descontrolado e batendo o carro.

— Acho que vou para uma boate... - Você murmurou e se levantou andando até seu closet. Pegou uma roupa confortável e adequada, se vestiu e arrumou os fios de cabelo passando um perfume por fim e saindo. - Kenzinho eu vou sair, vem comigo?

— Vai para uma boate encher a cara de novo? - Perguntou o tatuado saindo do próprio quarto somente de cueca. - Amanhã eu tenho trabalho.

— Tudo bem. Eu vou sozinha. - Deu de ombros e beijou o rosto do mesmo que afagou seus fios de cabelo. - Até amanhã!

— Até, e tome cuidado. Se eu receber uma reclamação se quer te deixo sem beber por um mês!

— Ousado!

— Que você ama!

°°°

Ao chegar na boate você foi direto para o barmen pedindo tequila pura.

— Noite ruim? - Perguntou preocupado lhe entregando a tequila.

— Vida ruim. - Você disse e riu virando o copo bebendo tudo de vez. - Vinho por favor.

— Acho que estou te reconhecendo, você é a melhor médica daqui! - Disse e riu.- Quem foi que quebrou seu belo coração pra você estar enchendo a cara?

— Acho que fui eu que quebrei. - Ele lhe encarou confuso entregando a taça com vinho. - Entreguei oque deveria ser guardado e preservado em meio a um simples jogo.

Você bebeu todo o vinho em um único gole suspirando e o Barmen arregalou os olhos começando a ficar mais preocupada contigo.

— O melhor remédio é o tempo. -  Disse e sorriu. - Quer um suco para se acalmar?

— Não obrigado. - Você abriu um sorriso.- Veneno, tem?

—'M-moça não faça isso! - Ele arregalou os olhos e você gargalhou.

— Tô brincando cara! Não sou tão burra assim, nunca que vou me matar por causa de macho. Relaxa aí, ainda vou te dar muito dinheiro. - Você disse e deu as costas indo em direção ao camarim o deixando ali com cara de tacho.

Você adentrou o camarim e foi de encontro a uma das dançarinas que ao lhe ver sorriu.

— Vai dançar hoje?

— Vou. - Você disse e tirou a roupa indo pegar a que iria usar para dançar. - Cadê minha máscara?

— Toma. - A mulher lhe entregou com um sorriso.- A gente vai dançar as músicas do Brasil de novo?

Você assentiu sorrindo. Você ia sempre a essa boate para dançar e beber, você podia beber de graça por sempre dançar quando uma garota faltava, o chefe da boate era um conhecido seu e deixava você andar por aí livremente já que ele era envolvido com as máfias. Draken não sabia que você dançava, e sempre que ele aparecia nessa boate você dava um perdido nele.

A música "Vou desafiar você " começou a tocar e você a dançar acompanhada de duas garotas, os homens que ali estavam presentes se aproximaram começando a gritar por vocês, e como sempre eram completamente ignorados. Você havia se tornado uma das mulheres mais queridas daquele local, e os homens sempre queriam passar pelo menos uma noite contigo, mas você não queria.

Na área VIP da boate, ao longe um homem lhe observava com um grande sorriso presente nos lábios, e logo o mesmo se levantou chamando o dono da boate.

— Eu quero aquela garota! - Ordenou serio.

— Ela não trabalha pra mim. - O dono da boate disse suando frio.

— Foda-se! Eu quero ela e pronto. - Disse e ergeu o terno mostrando a arma em sua cintura.- De um jeito ou eu te mato!

Você fazia quadradinho com um grande sorriso no rosto ouvindo os gritos dirigidos a ti.

— Então empina! - Você disse e as garotas assim fizeram lhe acompanhado.- E faz o quadradinho!

— Então rebola! Rebolando ela desce! - As garotas continuaram descendo até o chão enquanto rebolavam.

°°°

— Eu tô cansada pra caralho... - Você resmungou saindo da boate na maior coragem do mundo. Foi seguindo, até notar que um homem lhe aguardava na saída, então parou a dois metros do homem que lhe encarou. - Oque deseja?

— Meu chefe quer você. - A voz grossa do cara lhe fez se arrepiar. - Por favor. Me acompanhe!

— Não. - Você respondeu simples tirando o tamanco, logo passou ao lado do homem que tentou lhe agarrar, mas você conseguiu desvencilhar-se dos braços do mesmo. - Tá maluco resto de gozo?! Eu enfio esse tamanco no meio do teu cu!

— Você vem por bem ou por mal!  - O homem disse sério arregaçando as mangas do terno enquanto se aproximava de você.

— E assim é?! - Você riu contente e logo ficou na base do box. - Vem pro pau resto de aborto!

O homem ia correr até você pronto para lhe derrubar, mas ao chegar na metade do caminho o mesmo parou bruscamente quase caindo, oque lhe fez franzir o cenho confusa. Mas, assim que una mão forte rodou por sua cintura de lado, você gelou olhando rapidamente para ver quem era.

— Se encostar se quer um dedo sujo nela... morre!

— Ouviu né pau no cu? - Você provocou rindo nervosa querendo sair dali. O homem saiu correndo lhe deixando ali só. - Vagabundo!

— Faz tempo né...

— Pau no seu cu-

Continua...

𝑺𝑼𝑹𝑻𝑨𝑫𝑨| 𝗞.𝗛𝗮𝗷𝗶𝗺𝗲Onde histórias criam vida. Descubra agora