17.

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— Por favor, eu preciso conversar contigo

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— Por favor, eu preciso conversar contigo. - Insistia calmo fazendo você revirar os olhos. - Não ira se arrepender.

— Eu já me arrependi de ter deixado você resolver oque era para eu fazer! Me deixa...- Você disse tentando controlar a voz que se encontrava trêmula.

— Eu não vou te fazer mal! Se eu tentar qualquer coisa você pode bater em mim! - Disse e ergueu as mãos ao lado da cabeça em forma de rendimento. Você suspirou se dando por vencida.

— Certo... - Disse e ele ergeu a mão em sua direção, você a segurou e o mesmo começou a andar saindo dali. Vocês seguiram para um prédio, um dos mais altos dali, e ao chegarem no topo você foi até a beirada olhando a cidade iluminada. - Nossa...

— E lindo né? - Você assentiu cativada pela visão deslumbrante, estava encantada. - Eu quero falar sobre ele..

— Então vá atrás da esposa dele. Não de mim. - Você disse seca apertando o punho com força. - Oque pretende fazer me trazendo aqui? Quer me convencer a correr atrás dele? Perdeu seu tempo.

— Eu não vou te pedir pra correr atrás dele. Não vou pedir para você se humilhar. - Disse e suspirou. - Ele precisa de ajuda.

— Eu também precisei de ajuda, e onde ele esteve no meu pior? Ah, lembrei! Com a vagabunda da sua irmã Inupi! Ele me quebrou, e até hoje eu tento colar os cacos de meu coração ferrado.

— Ele não fez por querer [Nome]! O Kokonoi precisa de você!

— Me deixa em paz...eu não quero nunca mais se quer ouvir o nome daquele desgraçado ou da sua irmã Inupi! - Você disse entre lágrimas sentindo um nó se fazer em sua garganta.

— Ele tá fazendo tudo isso pra te proteger, mesmo que ele tenha te machucado... o pior aconteceria se você permanecesse ao lado dele. E oque ele menos queria era te ver machucada. Eles iam te matar.. - O loiro disse com um pingo de esperança surgindo em seu olhar ao notar sua expressão mudar.

— Repete... - Sua voz saiu firme, com ódio e Inupi tremeu.- REPETE INUI!

— Eles iam te matar...

— Eles quem? Me fala porra! - Você ordenou agarrando a gola do terno do loiro o puxando com força. - ME FALA!

— Taiju... - Ele pareceu receoso em terminar, você o chacoalhou de novo.

— Akane? - O mesmo assentiu desviando o olhar. - Eu sabia que ela tava no meio disso tudo! Inferno...

— Eu não queria que ela se machucasse, mas o Kokonoi não está feliz, ele está quebrado. - O loiro chorava baixo segurando levemente seus pulsos que no momento se encontravam travados devido a força que você estava usando, a raiva lhe consumiu. - Ajuda ele [Nome], faz oque eu não soube fazer..

— Não chore. Eu entendo o seu lado. - Sua voz saiu mansa, fazendo o loiro se assustar. - Não se preocupe Loirinho, eu vou ter meu querido Kokonoi de volta. Nem que eu tenha que o arrastar pelos cabelos.

°°°
Uma semana depois.

— Quem te fez mudar de ideia [Nome]? - Draken lhe encarava desconfiado vendo você arrumar as malas. - A Yuzu vai te matar.

— Eu sei. Mas não estou indo lá atrás dela. - Sua fala fez com que o moreno que olhasse curioso.

— Não me diga que você matou alguém e tá foragida. Por isso tá indo pra Tokyo. - Você gargalhou negando. - Não confio.

— Confia em mim que e sucesso. - Você piscou sorridente. - Como mamãe disse, corra atrás dos seus sonhos querida!

— Você nem tem mãe pra começo de conversa.

— Você também não, é nem por isso eu fico jogando nessa tua cara linda!

°°°

Assim que você pós os pés pra fora do avião, sentiu a brisa forte e fria bater contra seu corpo fazendo seu corpo se encolher enquanto os fios de cabelo se arrepiavam. Seu olhar percorreu todo aquele lugar e ao avistar uma pessoa específica, abriu um meio sorriso descendo aquelas escadas na maior preguiça do mundo.

Inupi se aproximou de você envolvendo seu corpo em um abraço reconfortante, era disso que você estava precisando a um bom tempo, um abraço.

— Eu deixei seu apartamento conservado, não mudei muita coisa... só que agora eu estou morando lá, não consigo ficar no mesmo ambiente que a minha irmã. - Disse o loiro meio cabisbaixo.

— Só espero que você não tenha transado com ninguém na minha cama. - Você disse e sorriu o vendo corar. - Vamos loirin.

Você segurou a mão do loiro e sorriu fechando os olhos, e ao abrir em um movimento rápido pode ver uma arma apontada para o loiro, e por puro reflexo você o chutou fazendo com que ele caísse, e assim a bala acertou seu corpo.

— [NOME]! - Ele lhe gritou arregalando os olhos esverdeados.

— Eu levei um tiro porra! Não fiquei surda não! - Você reclamou olhando ao redor na tentativa de ver quem tinha atirado. - Vamos atrás dele.

— Você tá sangrando! Endoidou?!

— Nunca fui certa. Vamos ser sinceros. - Você disse e riu dando de ombros, e logo começou a correr atrás da pessoa que atirou. - VEM PORRA!

— ME ESPERA CARALHO! - O loiro gritou de volta tirando duas glock's da cintura. O mesmo jogou uma pra você que pegou com um grande sorriso presente nos lábios. - Não mate ninguém!

Você fez bico, mas assentiu, ambos passaram por todo aquele aeroporto atrás da pessoa que havia atirado, porém, estavam o perdendo de vista, você conseguiu mirar direito no indivíduo e ao mencionar apertar o gatinho se bateu em alguém por estar correndo olhando pra cima e não olhando para onde ia.

Seu corpo foi de encontro ao chão e alguém caiu por cima de ti que gemeu de dor ao sentir seu ferimento no ombro doer.

— Porra.... isso dói. - Sua voz saiu mais baixa que o esperado, e logo você abriu os olhos lentamente.

— Você está bem?! Desculpa eu tava distraída. - Uma voz familiar ecoou por seus tímpanos e uma raiva surgiu em seu peito. - [Nome]!?

— Não, a invocação do mal. - Você debochou. - Sai de cima de mim loira falsificada, antes que eu descarregue essa arma toda na sua cara feia!

Akane saiu de cima de você rapidamente pasma, e você se sentou no chão enquanto pressionava o machucado com força tentando estacar o sangramento. Um par de sapatos caros parou em frente a você que respirou fundo erguendo a cabeça com o mínimo de paciência.

— [Nome]... - Kokonoi disse surpreso sem conseguir reagir. - Quem fez isso com você?!

— Minha avó. - Você riu e ele resmungou lhe ajudando a se levantar. - Me solte..

— Deixa eu te levar pro hospital..você não está bem, está pálida. - A mão do mesmo repousou em sua face e você gelou.

— [NOME]! - Inupi gritou enquanto corria até você, mas desacelerou os passos ao ver Kokonoi.

— Conseguiu?! - Ele negou e você praguejou baixo. - Eu tava quase...

Você não conseguiu concluir a fala e desmaiou sendo segurada por Kokonoi.

Continua...

𝑺𝑼𝑹𝑻𝑨𝑫𝑨| 𝗞.𝗛𝗮𝗷𝗶𝗺𝗲Onde histórias criam vida. Descubra agora