DV na quebrada.
Suave aí galera, bom eu vim aqui contar um pouco da minha trajetória, eu me chamo Davi (vulgo DV), tenho 26 anos, sou casado com a Kelly eu ainda não casei no papel com a minha branca por questões com a polícia meu nome é sujo na praça, nós estamos juntos desde a adolescência ela engravidou com dezessete, e deu a luz ao nosso lindo Bryan, na época eu tinha vinte e dois de idade.
Eu sou moreno claro, com 1.90 de altura, olhos verdes, cabelo castanho e liso sempre na régua, tenho lábios carnudos, antes de me juntar com a minha loura era conhecida como Don Juan da quebrada, mas na época eu ainda era gerente, o antigo dono morreu e eu virei dono da Rocinha pois abaixo do sub dele eu era o único de confiança, quando o tremendo foi preso eu tinha apenas 16 anos quando assumi aqui pra ser chefe adjunto , pois o mano por direito sempre foi o mano Sheik, a Como se sempre preferiu comandar o Hotel me deixou no comando, e combinou pra mim ficar só na dispensação de dar reforço a ele nas invasões.
No meu primeiro ano de comando era somente eu na linha de frente e o Gorila, faz ums meses que eu manei ele para uma missão no paraguai, dai coloquei o MT como sub e RL gerente geral das boca ele começou na caminhada com nois e foi subindo de aos poucos e ganhando destaque ao longo dos anos.
Eu nunca tive ambição de ser dono de morro, mas é aquela parada está na chuva pra se molhar, por isso sempre que tenho que dar o reforço pros crias aliados de outras favelas eu mando o Gorila, tem quem diga que ele manda mas que eu mais falar a verdade pra vocês eu cago pra isso, eu sei dos meu proceder como líder, e sempre priorizei a minha família, agora eu vou falar de uma parada que tá corroendo no meu peito, tá foda ter a minha mulher debaixo das mãos de inimigo, quando o Sheik me mostrou as fotos dela pelada, toda machucada e em algumas fotos tinha uns homens com ela, me deu vontade de entrar ali e matar um por um sem dó e sem piedade, eu fiquei transtornado nos traficantes temos que estar sempre no controle e não podemos nunca demonstrar nossas fraquezas.
Diante de uma treta dessa tá difícil bancar o dono de morro sanguinário e o que muito grato pelo mano Sheik não ter e os a fotos da minha mulher pros crias que estavam conosco na sala, eu confio nos meus aliados mas se eu soubesse o que tinha caixa eu nem teria deixado o Sheik ver, eu no lugar dele faria a mesma coisa, nunca iria expôr a mulher dele para ninguém.
Kelly no cativeiro.
Eu me encontro numa situação difícil, eu sei que mulher de bandido não leva uma vida tranquila, eu sou nascida e criada na Rocinha, amo a comunidade que eu moro e tenho orgulho do meu marido, ele pode não ter estudado e nem muito menos ter uma profissão honesta como muitos desejavam para ele, crescemos juntos e vivemos uma realidade muito difícil, nunca tivemos uma escola boa para estudar quando éramos crianças e nem muito menos tivemos luxo, eu filha de uma cozinheira e um motorista de ônibus, meu pai morreu voltando do trampo, durante um confronto de bala perdida, quando eu tinha quatorze anos e deixou eu e minha mãe nesse mundão, restou somente as lembranças de um pai e esposo amoroso, trabalhador, minha mãe dona Cristina nunca mais se envolveu com outro homem e terminou de me criar sozinha, lá nuca desejou que eu fosse mulher de traficante, ela lutou muito no início do meu relacionamento com o Davi ela dizia que não era nada pessoal contra ele mas que não queria que eu virasse alvo de inimigo e nem sofrendo com a perseguição das putas da favela, ou levando esculacho de polícia.
A mãe do DV morreu no parto e o pai dele sumiu no mundo quando recebeu a notícia, quem o criou foi a avó que não está mais entre nós, ela morreu de infarto quando ele entrou pro tráfico, e nessa época nos éramos muito unidos por sermos vizinhos, com o passar do tempo nós fomos ficando e nós alegando cada vez e quando eu fiz 16 eu perdi a virgindade com ele, na verdade o Davi foi meu primeiro em tudo, desde o beijo, primeiro amasso, nossa relação sempre foi muito intensa, e quando
completei dezessete descobri a melhor a notícia da minha vida, estava grávida do meu Bryan.Ele me assumiu em tudo me tirou da casa da minha mãe, e me levou pra morar na casa nova dele no alto do morro, nessa época ele tinha acabado de assumir o posto e dono da Rocinha, eu vi a trajetória ele no tráfico desde o início e presenciei muitos momentos de alegria e conquistas mas também compartilhei os momentos de angústia, decisões difíceis que ele precisou tomar para o bem do morro, agora eu vou falar um pouco do que estou passando aqui no cativeiro nesses dois dias.
Eu fui pega de surpresa na saída do estacionamento do Shopping na Barra da Tijuca, eu tinha ido lá fazer o cabelo para ir no baile, mas eu baixei a guarda dele com pirraça, pois eu sabia que ele não ia deixar eu sair sem segurança devido as ameaças que ele tinha recebido, mas eu Já está de saco cheio e na de liberdade e achei que nada de ruim iria me acontecer, então eu pedi apenas para ele liberar dois homens para fazer a minha escolta, mas ele insistiu para deixar os seis homens e eu como sempre fiz pirraça, o que fez ele ceder e fazer a minha vontade, aconteceu tudo muito rápido, quando eu ia entrar no banco traseiro do carro, eu escutei três disparos baixo e sentir eu sendo puxada com força por trás, quando eu olhei para lado estava o motorista e os dois seguranças mortos, colocaram um pano com um cheiro forte no me rosto o que me fez ficar tonta e minhas vistas escurecerem, quando eu acordei estava num quarto escuro com cheiro forte de urina e escutei barulho de ratos, eu olhei em volta tinha uma janela quebrada às estava tão suja que não tinha como vê a rua, mais dava pra ter noção de estava de noite, pois havia luzes de postes acesos, quando eu subi um baco para tentar abrir a janela tropecei em algo e cai de bunda no chão fazendo um barulho alto, logo depois eu escutei a porta se abrindo e um homem entrou dando uma risada diabólica.
xxx - Oi delícia prazer Treloso, que honra ter na minha quebrada a primeira dama da Rocinha.
Kelly - Desprazer você quis dizer, eu quero voltar pra minha casa pro meu marido e pro meu filho, eu não tenho nada pra te oferecer, não me envolvo com nada do tráfico, não sei nada sobre os negócios do DV.
- Vamos com calma benzinho, você tem muito para m oferecer e fica sussa que eu vou te devolvo pro marido, só que primeiro eu vou desfrutar e me deliciar nesse corpinho gostoso.
- Não encosta em mim.
- Calma bebê é só um carinho.
- Não me larga.
Continua .....
Amores próximo capítulo iremos ter fortes emoções.
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Implacável na Rocinha.
RomanceImplacável na Rocinha. Uma história de amor de que inicia através de uma amizade na infância, mesmo com a distância ao passar dos anos o amor só aumenta, tem como cenário a comunidade da Rocinha. Alexia é uma vendedora de loja de roupas que tem u...