Em meio a guerra só ela me traz a calmaria.

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Rael na quebrada.

Hoje é sexta feira dia de bailão na favela agora são duas horas da tarde, e hoje vão vir alguns aliados de outros morros incluindo o Sheik do Borel com a sua fiel, o mano PV e a fiel dele junto com com a escolta, eu já adiantei as paradas das vendas e paguei os vapor o esquema da segurança do baile mais tarde, agora é só curtir com a minha dama estou indo para goma dela com o objetivo de sequestrar sem data para devolução, eu parei a moto na calçada e buzinei agora é só esperar ela sair.

— Oi Rael, eu pensei que eu tinha dito que eu iria me arrumar pro baile em casa. 

— Poxa morena não me maltrata, eu te avisei porque eu queria passar até contigo daquele jeito que só nós sabemos fazer. 

Eu terminei de falar e ela me deu um selinho e falou.

— Está certo, espera aí que vou lá dentro pegar a mochila com a roupa do baile e meus itens pessoais de higiene, e já volto gostoso.

Ela falou e voltou para dentro de casa, eu esperei uns minutos conversando com os cara da contenção da casa dela, até que ela voltou com um sorriso lindo e montou na moto.

— Agora podemos ir Rael.

— Lexa segura firme que tu vai voar agora. 

— Rael você está tão pensativo. Está tudo bem?

— Estou preocupado com as altas fitas que preciso resolver, uma delas é a tua segurança.

— Mas os vapor já estão  fazendo ronda na minha casa, e me escoltando todos os dias até para ir na padaria.

— Amor não é o suficiente eu vivo uma vida perigosa, aonde as únicas importante são você, e a minha mãe, com a Alicia eu não preciso me preocupar mais pois ela está guardada pelo MT, você mesmo ainda não sendo minha fiel oficialmente, todos já estão ligado o papel que tu tem na minha vida e por isso você vira alvo de inimigo, pois eles sabem que atingindo você eu fico vulnerável.

— Eu já abri mão de tanta coisa para ficar com você, e uma delas é a minha privacidade.

— Eu já falei que ele só não dá conta principalmente agora, o morro sendo ameaçado por uma cara covarde que nem é capaz de pôr a cara num confronto e se acha digno de ter o morro por direito, eu não posso descuidar de você agora, e tenho outras preocupações não posso deixar de fazer o seguro da mulher do chefe que está sobre ameaça.

— E você pretende fazer o que?

— Eu vou colocar mais dois seguranças na tua escolta, eu tô  ligado que tu volta a trabalhar na segunda-feira.

— Legal amor, agora eu já posso informar ao meu patrão que eu tenho um grupo de amigos com cara de bandido, que precisam me buscar em frente a loja todos os dias.

— Lexa já te dei o papo vai ser assim e não tem desenrolo eu te ofereci morar comigo e tu não quis, agora para você ter um pouco de garantia de não ser sequestrada e estuprada ou até mesmo morta por um inimigo tem que ser assim. 

— Eu não quis ir morar com você ainda porque eu não me sinto à vontade para ter uma vida de marido e mulher ainda, nós estamos tão bem assim desse jeito, é bom sentir saudade, nós estamos nos conhecendo ainda.

— Eu to sabendo disso tudo aí que tu falou, mas lá eu posso te proteger melhor.

— Eu vou continuar morando na casa dos meus pais por enquanto, e depois nós vemos com fica.

— Beleza então eu já vou montar o esquema de segurança menos chamativo possível.

— Eu vou falar o que para o meu patrão ?

Implacável na Rocinha.Onde histórias criam vida. Descubra agora