capítulo 7

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Lia estava perto do lago negro aguardando a chegada de Cedrico, enquanto sua mente divagava pelos pensamentos e lembranças de seus pais, que morreram quando ela ainda era muito nova. Apesar de ter boas lembranças deles, a saudade era grande e Lia ainda não havia conseguido aceitar completamente a perda dos seus pais.

Há cerca de cinco ou seis anos. Na ocasião, Lia brincava nos jardins de sua casa enquanto sua mãe, Denise, a observava com carinho e preocupação. Mesmo em meio ao caos e perigosos que enfrentavam, por Voldemort, existia ali a inocência da criança e um sentimento de alegria que só era possível perto de Lia.

De longe, Denise sorriu para Lia e a menina retribuiu o sorriso com um gesto graciosamente. Pouco depois, o pai de Lia, Thomas, chegou e abraçou Denise, dizendo
- Lia e a nossa esperança, Denise concordou e disse
- E a alegria. Thomas ainda abraçando Denise e observando a menina e disse - prometeu que a deixarei segurar. E Denise sorriu enquanto observava a filha brincar e responder - Sei que, sim.

Lia se lembrou com dor do momento em que descobriu a triste notícia da morte de seus pais. Ela estava na casa do professor Snape, onde havia sido levada por Diki. Após o ataque de Voldemort com seus pais. O elfo Diki apareceu diante de Lia, sua pequena figura toda trêmula e lacrimejante, com a notícia que acabaria por mudar a sua vida para sempre: seus pais haviam morrido, naquela noite.

Lia se encontrava na casa de Snape para sua própria proteção. Seus pais eram, afinal, ex-auror do Ministério da Magia e membros da ordem da Fênix. Ela estava sozinha na casa do professor quando Diki chegou. (...)

Lia cria coragem para fala e pergunta a Severo de seus pais, Diki dá um passo adiante --Senhorita Lia... estão... estão todos mortos, Diki não pode fazer nada//(falou em um som de tristeza). A menina cair em lágrimas com a notícia. Severo apenas observar a garota sem demonstrar nenhuma emoção, e claro Snape não era do tipo de demonstrar algo.

As palavras do elfo ecoaram pela sala enquanto Lia simplesmente chorava. Ela se sentiu fraca e tonta, as lágrimas caiem em seu pequeno rosto. Ela não conseguia acreditar que seus pais haviam realmente morrido.

Enquanto esperava por Cedrico, minha mente começou a encher de coisas, os pensamentos começaram a se acumular, senti a minha respiração se tornar mais rápida e curta. Eu sabia que era uma crise de ansiedade, quando estava assim Diki, me ajudava, mas quando conheci Cedrico, geralmente era ele que estava comigo é me acalmava. Esse transtorno que vinha me afetando frequentemente desde a morte de meus pais. As lembranças deles, os medos do futuro incerto e os problemas que estava enfrentando comigo mesma, na minha cabeça, o medo de ser fraca, tudo isso contribuiu para minha angústia.

Tentei controlar minha respiração, mas tudo que consegui foi uma inútil luta contra a hiperventilação. De repente, senti um par de braços ao meu redor e um cheiro familiar de Cedrico. Ele me abraçou com firmeza, enquanto meus músculos tensionados começaram a relaxar.

Cedrico, murmurei para ele, obrigada por sempre estar aqui para me ajudar.

Ele me segurou em seus braços, sem dizer nada, e permaneceu em silêncio, enquanto eu soluçava em seus ombros. Eu senti seu coração batendo com um ritmo regular e cuidadoso, e aos poucos, meu próprio ritmo cardíaco começou a se aquietar.

Depois de alguns minutos assim, finalmente consegui respirar novamente, e grata pelo conforto que Cedrico me proporcionou com seu abraço, virei para olhar em seus olhos.

Eu estou bem agora, obrigada, disse a ele com um sorriso tímido.

Ele sorriu de volta e murmurou. Eu sempre estarei aqui para você, Lia. Eu prometo.

O Voto Perpétuo (Severo Snape)Onde histórias criam vida. Descubra agora