Capítulo 2

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                             Carol

- Vamos?. A mão de Oliver é pesada sobre meu ombro, noto também a sua voz tensa. O silêncio dentro daquele lugar é esmagador as pessoas presentes ali parecem nem mesmo respirar.

-S-Sim! A palavra sai com dificuldade, levanto e o barulho que a cadeira faz ao ser arrastada é assombroso causando até eco, me ponho ao lado de Oliver que segura minha mala e põe a sua mão livre em minhas costas para que pudesse ir em sua frente. A cada passo que dou em direção a saída o arrepio frio em meu corpo aumenta assim como as batidas do meu coração que parece vir até a minha boca, a presença do homem que ainda mantém seus olhos em mim é forte, sufocante e me atrevo a dizer que até territorial, seus olhos em nenhum momento desvia ou ao menos piscam é como se ele pudesse ver muito além das minhas células, o sorriso ladino está de volta em seu rosto e ao chegar ao seu lado sua mão agarra com firmeza meu braço fazendo uma corrente elétrica passar por todo meu corpo, o encaro e mesmo com o tecido grosso do casaco que envolve meu corpo, consigo sentir o calor de sua mão. Ele se levanta e fica bem a minha frente.

Tento dar um passo para trás extremamente intimidada com seu tamanho mais ele somente puxa por meu braço ainda sendo envolvido por sua mão e aproxima o rosto do meu o movendo um pouco para o lado.

-Seja bem vinda! Sussurra em meu ouvido me arrepiado pelo tom de voz grosso e se afasta me olhando e me solta.

- Obrigada! Digo quase inaudível e desço o do seu corpo saindo para fora daquele lugar, pudendo respirar direito pela primeira vez desde quando ele chegou, ainda sinto o calor de sua mão em minha pele e levo a mão até o lugar onde a sua estava segurando.

-Está tudo bem?. Me assusto com a voz de Oliver e o olho afirmando. Olho para taberna pela última vez antes de acompanhar Oliver começa a andar, estou ansiosa para conhecer minha nova residência temporária já que pretendo passar pouco tempo aqui em Sitka.

Oliver não brincou quando disse que ainda faltava muito para caminhar, meu estômago ronca e doe em fome já que mal pude comer no ensopado de peixe ao qual estava delicioso. Chegamos em sua cabana ao cair da noite e sinto meus pés doloridos. Noto que na área em que Oliver mora não tem muitas cabanas por ali, da pra contar nas mãos as que tinha é tenho certeza que ainda não usaria todos os dez dedos. Vejo uma cabana média a quase 20 metros da sua e ele diz que ali será a cabana que irei ocupar a partir de amanhã.

- Fique a vontade, voltarei pela manhã! Diz deixando minha mala ao lado da porta de madeira e pega algumas toras colocando na lareira de pedra e se agacha para ascende-la. Já que ele disse que durante a noite a temperatura caí bastante.

- Tem certeza que a cabana não irá pegar fogo com essa lareira acesa? Sabe que madeira e chamas não são uma combinação muito boa certo?. Ele me encara e dar um leve sorriso.

- Não se preocupe, p lado de dentro da lareira é revertido com barro, então não a cabana não irá ser incendiada! Diz e com receio afirmo.

-Saiba que se eu virar espetinho humano, eu juro que volto do além para acabar com você! Digo apontando meu dedo em riste para ele.

-Certo! Ele se levanta quando as chamas estão um pouco mais altas é vai até o pequeno armário suspenso ao canto do cômodo e ao abrir vejo várias peles guardadas ali. - Ele coloca algumas no chão próximo ao fogo e abre o outro lado tirando lençóis  grossos e pega o travesseiro de sua cama e troca a fronha.

-Oliver?. Ele me olha enquanto arrumar local que irei descansar. - Quem era aquele homem de mais cedo, o que me segurou?. Ele me encara por alguns estantes e vejo a luta interna para decidir se me contaria ou não, ele suspira.

-O líder! Diz e pelo seu olhar sei que não quer que continue com as perguntas. Então me contento em me conformar apenas com essa resposta. -Prontinho, eu já estou indo e voltarei só amanhã pela manhã, então tranque bem a porta e se ouvir qualquer coisa lá fora não abra, estamos perto da floresta e lá há muitos animais selvagens que podem te matar em um piscar de olho! Diz e o olho com medo.

-Se seu plano é me traumatizar, continue que está dando certo! Falo ao abraça meu corpo e me manter um pouco distante da porta.

- Não quero te traumatizar, estou apenas te alertando do que pode acontecer caso queira dar uma de curiosa! Fala pegando seu casaco e abre a porta. - Já vou, não esqueça o que lhe avisei!. Fala abrindo a porta e o acompanho até lá fora sentindo o frio chocar em meu corpo já que estava apenas com roupas simples, vejo o mesmo grupo de homens que entraram na taberna junto aquele homem e Oliver caminha devagar até eles ao qual me encaram, sinto um arrepio em meu corpo e uma presença bem atrás de mim, ao me virar vejo ser o homem de mais cedo, ele me encara e mais uma vez vejo seus olhos mudarem de cor sutilmente quando ele respira fundo como se tivesse cheirando algo, ele fecha os olhos e quando os abre noto que ele tem um olhar quase selvagem e me afasto.

-Líder vamos! Oliver o chama e o homem olha para ele, Oliver se encolheu perante o olhar do homem e confesso que até eu fiquei com medo, ele me olha novamente antes de sorri e ir embora sendo acompanhado pelos outros.

-Líder vamos! Oliver o chama e o homem olha para ele, Oliver se encolheu perante o olhar do homem e confesso que até eu fiquei com medo, ele me olha novamente antes de sorri e ir embora sendo acompanhado pelos outros

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