Capítulo 8

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Carolina

-SOCORRO, ALGUEM ME AJUDA! Grito ao bater na porta da velha cabana em desespero. -POR FAVOR! Bato em insistência e nada nenhum barulho que indica que tem se quer alguém ali, impulsiono meu corpo contra a madeira fria que ao menos se move e paraliso quando ouço o rugido feroz e alto da criatura que estava me perseguindo ecoando entre as árvores. Um rugido tão aterrorizante e potente que parece que a terra parece tremer.

Olho para trás e mesmo com minhas vistas embaçadas pelas lágrimas grossas que banham meu rosto vejo a silhueta grande e de olhos amarelos assustadores e brilhantes vindo agachada devagar em meio a neve e vegetação seca.

-Não, não, não! Digo em desespero enquanto tento empurrar a porta para abri-la o que foi totalmente sem sucesso pois parecia que aquela porta pesava toneladas e ao menos se mexeu sob os meus esforços e mais uma vez rugidos altos e ferozes se tornava mais ameaçadores e assustadores a medida que aquela coisa se aproximava e já podia ouvir seus movimentos bem próximo minhas pernas cede por fraqueza e cansaço fazendo-me cair sentada no chão apavorada e o sentimento de desistência toma conta do meu peito pois sei que não tenho a mínima chance de sair daqui viva, aquela coisa se aproximava a deixando maior a cada passo dado e seus olhos selvagens apavorantes estão vidrados em mim, me espremo contra a madeira gelada em minhas costas e fecho meus olhos com medo quando vejo que a criatura está cada vez mais perto e me encolho mais ainda contra a porta quando as tábuas velhas da varanda começam a ranger com o peso daquela coisa, suas garras afiadas arranha a madeira me fazendo arrepiar e posso sentir sua presença cada vez mais próxima a mim, o hálito quente e com o odor de sangue bate contra meu rosto e sinto algo gelado tocando a pele molhada de minhas bochechas e descer até meu pescoço como se aquela criatura estivesse me farejando e aquilo solta um rosnado bem próximo a meu pescoço fazendo-me estremecer em pavor, a porta atrás de mim treme quando uma pancada brusca é dada ali e ouço as dobradiças estalarem com a força e nem gritar eu consigo já que meu choro está preso em minha garganta, o calor que emana daquela coisa fica cada vez maior e posso sentir o cheiro ferroso e de terra quando algo parecido pelos se esfregam em mim e  mais uma vez fungados dado em meu pescoço e sinto algo líquido respigando em minha pele fazendo o medo crescer ainda mais e os primeiros soluços desbrava de minha garganta. Aquilo em minha frente gruni e abro meus olhos vendo apenas as presas enormes e afiadas.

Saliva escorre em abundancia pelos presas grandes e pontiagudas caindo em minha perna e solto um grito dolorido quando suas garras entram na lateral de minha coxa esquerda causando uma dor agonizante, e logo suas garras são substituídas por sua bo...

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Saliva escorre em abundancia pelos presas grandes e pontiagudas caindo em minha perna e solto um grito dolorido quando suas garras entram na lateral de minha coxa esquerda causando uma dor agonizante, e logo suas garras são substituídas por sua boca grande que morde forte próximo ao meu tornozelo e me arrasta da varanda tento puxar minha perna fazendo com que aquela besta morda mais forte e a dor é tão intensa que parece que os ossos daquela área estão quebrando.

-SOCORRO! Grito em meio a dor e desespero mais a única coisa que ouço é um rosnado alto e percebo que ele está me puxando de volta para a mata, soluço pela dor na perna e em um ato de desespero acabo o chutando e ele se afasta soltando minha perna, tento me arrastar para longe mais suas "mãos" me seguram pelos tornozelos e sou arremessada para longe fazendo o ar sumir dos meus pulmões ao atingir o chão nevado e frio, choro em dor e apenas vejo a silhueta da criatura correndo para a mata fechada novamente enquanto rosnados horripilantes ecoa alto atraves das árvores, me levanto com dificuldade e manco de volta para a cabana, o sangue borbulha quente pelas aberturas doloridas e profundas em minhas pernas fazendo a dor esmagante aumentar ainda mais e logo o rosnado irritado branda novamente e olho para trás vendo a criatura vim correndo em minha direção tento correr mais acabo tropeçando e olho para o lado vendo a criatura dar um salto e olho para cima vendo que ele caíra bem encima de mim.

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