Capítulo 13

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Ayla

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Ayla

Faz uma semana desde que descobri minha gravidez, nem sei ainda o que pensar de tudo isso, mas acabei gostando da ideia, por mais que as circunstâncias não fossem boas.

Meus pais foram nos pegar no hospital depois da alta, preferi não contar ainda pra eles, queria esperar um pouco.

Não dava nem pra acreditar, eu tinha uma vida dentro de mim, tinha o porquê de acordar todos os dias, esperança. Esse bebê foi o motivo pelo qual eu acordo de manhã e tento ao máximo lutar. Todos os dias. Ele trouxe o meu brilho de volta.

Eu pensei em contar para Eros, mas quando abri o celular com a notícia de que ele estava namorando desisti. Deixa ele viver a vida dele e vou viver a minha, não quero que ele tenha contato com meu filho ou filha. Aliás, tô ansiosa para descobrir o sexo.

Minha relação com o Scott está boa, ele quis assumir o bebê, eu recusei, disse que ele não tinha qualquer responsabilidade sobre isso, mas ele insistiu, nós discutimos mas no final eu decidi aceitar.

Ele achou melhor não contar a ninguém sobre isso, a única que sabe é Sophie. Não tinha como esconder dela, afinal foi ela que me socorreu e escutou tudo o que o médico falou.

Vai ser um desafio esconder isso, morri de pena dos meus pais, mas é melhor assim. Em relação ao tempo da gestação ser bem avançado para o tempo que estamos juntos, se recebermos essa pergunta vamos responder que estamos a mais tempo juntos, mas que só contamos depois.

Espero que isso funcione.

No mesmo dia que eu descobri mesmo abalada, eu quis ir para o jantar na casa dos pais dele. Não queria desmarcar em cima da hora, não iria deixar uma boa impressão.

Fui bem recepcionada pelo pai dele, mas não pela mãe. Acho que ela não gostou muito de mim, não sei o porquê. Mas tentei ao máximo não ligar, e levei o jantar com leveza. E no final até que foi agradável.

Eu e ele decidimos preparar um almoço no meio da semana e convidar os nossos pais para contar da gravidez.

Meu pai quase desmaiou, minha mãe amou a ideia, por parte dos pais dele, pela cara da mãe não se agradou muito, mas fingiu ter gostado. Já o pai vi que ele gostou.

Como somos filhos únicos, tirando a mãe dele, todos ficaram felizes, que teriam um neto, minha mãe começou a falar que se fosse menina iria mimar e levar ela pra viajar, meu pai e sogro disseram que iriam ensinar tudo de negócios. Já vi que ele ou ela vão ser muito mimados. No começo estava tão nervosa, mas agora estou tão feliz, tô bem, mas ao mesmo tempo tô me sentindo culpada de mentir pra eles.

Fiquei bem desconfortável de mentir, mas era pior dizer a verdade, os negócios estavam em jogo, tenho certeza que meu pai iria cancelar o contrato com os Leblanc, e se ele fizesse isso iria pagar uma multa milionária, e não queria da um centavo para essa família, meu pai não se importaria, mas eu sim. Então é melhor deixar do jeito que está.

Uma noite em Paris - Trilogia [Família Leblanc #1] 🍒Onde histórias criam vida. Descubra agora