Capítulo 18

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Ayla

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Ayla

                     Dois anos depois

Um cheiro de grama molhada me atingiu, o barulho das crianças brincando, era um ambiente bom, gostava daquilo. O dia estava tranquilo, refrescante. O verão chegará logo.

Vim ao parque brincar com a Atena, era domingo, fazia tempo que não tínhamos esse momento juntas.

Muito trabalho na empresa, quando saia ela estava dormindo, quando eu chegava ela já estava na cama. Não tenho conseguido nem ler histórias pra ela dormir, mas isso acabou semana passada.

Vou me concentrar mais nela, o tempo tem passado tão rápido, ela já está ficando grande, ela era minha cópia, e agradeço por isso.

Os anos foram passando, fui me redefinindo, tenho orgulho da mulher e da mãe que me tornei, foi difícil mas consegui.

Minha mãe me ajudou muito nesse processo, me ensinou o que eu precisava saber, quando ela teve a primeira cólica quase morri, ela não parava de chorar fiquei desesperada sem saber o que fazer. Liguei pra minha mãe e ela me ensinou algumas coisas pra parar com a dor, eu fiz e ela melhorou. Foi quando respirei aliviada.

Em momento nenhum Scott me ajudou, em nada. Eu sei que ele não era o pai dela, mas foi ele quem quis tudo isso, eu não queria, ele quem insistiu. Então ele que não venha me culpar por nada.

Minha relação com ele está na mesma, já me acostumei com o seu temperamento. Não tenho o que fazer. Não o desafio, faço de tudo para não discordar dele e assim vou vivendo.

Vejo Atena correndo até mim, me chamando

_ Não corre filha, pra não se machucar.

_ Mamãe, compla sovete pla mim? - Ela aponta pra um senhor que está com um carrinho de sorvete.

_ Compro meu amor, vem. - Seguro sua mão e vamos até o carrinho.

Peço um sorvete de morango e outro de baunilha. Ele me dá e ofereço pra ela.

_ Você quer qual?

_ Molango.

Caminhamos até um banco e me sento dando o sorvete pra ela. Ela sorri batendo palminhas.

_ Obligada mamãe.

_ De nada, meu amor. - Beijo sua testa sentindo o seu perfume de bebê.

Quando termino de tomar o meu, olho pra ela e a vejo toda melada de vermelho. Melou até a roupa.

_ Atena do céu. - Começo a ri, e me desespero. Pegando um pano pra limpá-la

_ Melo não, mamãe. - Ela diz continuando a tomar o sorvete.

_ Imagina se tivesse melado, né. - Ela ri pra mim, e me derreto.

Tento limpar o máximo possível, mas o corante é forte.

Uma noite em Paris - Trilogia [Família Leblanc #1] 🍒Onde histórias criam vida. Descubra agora